Edito o jornal O REBATE desde 1968, buscando escrever as histórias e fatos que podem levar as pessoas ao caminho belo de suas lembranças. Faço isso como o objetivo de deixar para as gerações futuras textos que possam servir de encantamento e pesquisas de pessoas que viveram nos anos em que vivi.
Boas vindas
Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)
9.1.07
O PINGUIM MACAENSE NOS ANOS DE 1600
Quando os primeiros habitantes chegaram a esta região encontraram os nossos nativos que navegavam pelos mares. Alguns Pinguins, vindos de longe, faziam suas estrepolias nas praias de Macaé, Cabo Frio, Farol de São Tomé e Vitória do Espirito Santo. Havia uma centena de Ilhas nesta região de Sol e Mar. Uma lenda que os Indios Goitacáses, Tamoios, Urutus e Guarulhus passaram de geração em geração era da existencia de UM GRANDE PINGUIM que havia descido de uma Nave Azul e, pausando na Ilha de Macaé, deixou o formato de seu grande corpo nas pedras do Arquipélago.
Os Jesuitas que aqui aportaram, após um longo período de convivência, foi tomando conhecimento destas lendas e criaram outras, numa triste maldade com a pureza dos nativos. Trouxeram a Lenda da Cruz, a história de Jesus, a maneira da Igreja, e, com uma cultura esperta, saida das profundezas dos Mosteiros de Espanha e Portugal, foram criando suas lendas.
Os Indios afirmavam, sem nunca ter tido acesso a nenhum avião, até por que isso nao existia, que a 2a. Pedra da Ilha que se tornou Santana, tinha o formato de uma Grande Pinguin com as costas altas em forma de boto. Se a gente reparar na Foto de Bispo, dá para se ter uma idéia de que a Lenda dos Indios é muito mais valiosa do que a dos Jesuitas que "inventaram que havia um túnel da Ilha até a igreja de Santana em Macaé. E que, "a santa" queria ficar de frente para o mar e os Jesuitas queriam por de frente. A noite ela vinha e virava-se". A história verdadeira era uma briga interna entre os próprios. Um grupo queria a Igreja de Frente e outro de Costas. Eles mesmos, a noitinha,viravam a "santa" e enganavam o POVO nativo que era a "Santa" que se virava. Essas e outras mentiras foram passando de geração em geração e tem gente que ainda acredita nisso.
A foto da Ilha de Santana que O REBATE publíca abre espaço para as verdades dos Índios e a possibilidade de alguma nave ter pousado em Macaé...
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