Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

29.4.10

Colégio Raul Veiga em 1922 que virou Mathias Netto e sua transformação nos anos 2010...

CLIQUE NA FTO PRA AMPLIAR E VER A BELEZA DA HISTÓRIA E DO TEMPO


SAUDADE QUE BATE E REBATE NAS MEMÓRIAS


Sempre haverá pessoas como "Dunga" Luiz Cláudio Bittencourt para presentear a história com seu trabalho de fotos e recordações:
" Zé, esse trabalho é para ser aberto com o Power Point e com o som ligado. Vai mexer profundamente em sua saudade - deverá chover em seus olhos.
Abraço dunga"
Estudei neste Colégio nos anos de 1940/1950. Minha mãe Ecila nos anos de 1915/1922 e sei bem das minhas saudades e dos relatos saudosos dela que, no túnel de tantas saudades bate e rebate nas paredes memoriais de Dunga...
Macaé tem suas raizes nas histórias passadas de geração para geração. Igualzinho, creio eu, a todas as cidades do mundo. A diferença é que a nossa Região de Petróleo as transformações se deram com muita rapidez e cimentam muitos acontecimentos que ainda estão quentes e pulando em muitas recordações.
Não é dificil a gente esbarrar com locais que, em apenas dez ou quinze anos, abrigavam dezenas de histórias que ainda passeiam nas pessoas que aindsa vivem. Esta é a diferença de Macaé para outras cidades.
Lá as histórias são feitas e são reabertas 40 ou 50 anos depois por históriadores curiosos e atentos a riqueza destes fatos. Aqui a coisa é totalmente diferente. Quem tem 30 40 ou mesmo 20 anos já se torna saudoso de um Prédio, umsa Rua ou mesmo uma Praia, Rio ou Lagoa somem. Por isso é que estamos cheios de "historiadores e curiosos de nossa historicidade".
Observem a foto do Colégio Mathias Netto (que não sei nem por que tiraram os dois tes e o h do Mathias. Seria o progresso? Pensaram em Washington Luiz ser substitudo por Uoston Luis?).
Obervem, repito, e olhem o Bondinho que trafegava em frente. Reparem o muro, a galera da época, o sombreamento das árvores e o reflexo do Sol no prédio que foi construido de frente para o seu nascente...
Razões de sobra O REBATE tem em teimar na busca de nossa história. Que sempre tenham pessoas como o "Dunga" nos anos que virão. (José Milbs de Lacerda Gama, editor).

26.4.10

JOCA, MIRNES E DÁCIO TAVARES LOBO...dos trezentos anos de histórias da Região de Petróleo do RJ. A Figueira Centenária na cabeceira da Ponte do Rio...




(GALERA DOS ANOS DE 1941. CLIQUE PARA AMPLIAR A FOTO).
São poucos os que podem ser citados como autênticos responsáveis pelas belas e sagradas histórias de nossa região. Os irmãos Dácio, Mirnes e Joca deixaram este mundo e suas vidas foram cercadas de vivências numa cidade que cresceu muito rápida.
A região ainda respirava os acordes perfumados que vinham aos ventos soprados das ilhas nativas e seus moradores viviam em cordiais passagens por ruas de "chão batido" e que, ao cair das chuvas de Março e Abril corriam para as beiradas das prais para se "ressaquearem", em conluiu com as ondas bravias de Imbetiba, Barra, Campista e Cavaleiros.
Filhos do Fazendeiro Francisco Lôbo e Dona Santa, residiam na Chácara onde morava este lindo casal de macaenses.
Chico Lobo e Tia Santa, trafega, com recordações belissimas, em minhas memórias. Sempre ia em sua casa em companhia de minha avó Nhasinha. Santa era, o se chamava nestes anos de encantamento, "Prima Irmã" de Alice Quintino de Lacerda, a Dona Nhasinha. Tinha eu uns 3 ou 4 aninhos. Esta trilogia de irmandade, composta de Dácio, Mirnes e Joca era bem mais velha. Recordo de uma linda casa com janelas pintads de Azul Celeste, com portas trameladas, composta de quartos amplos, uma sala com cadeiras de palha, onde o "Tio Xico" estava sempre sentado e a gente ia "pedindo benção". Suas mãos eram de um calejar bem bonito e, após este ritual, caminhavámos para o quintal, passando por um portão com tramela/talamela e uma escadinha de cimento. Estávamos no quintal. Uma vasta área que se alongava a perder das vistas infantis. Se não me falha ia até a divisa da Estrada de Ferro dos Ingleses. Centenas de goiabeiras, brancas e vermelhas, um lindo Pé de Tamarindo, igual ao que tinha na Praça da igreja Matriz e dezenas de "pés" de centenas de outros comestiveis que a criançada gostava.
Goiabada feito em grandes tachos e Sucos de todas as espécies de frutas nativas...
Meus primos Nelson, Mathias, Clyce, Therezinha e Eliete, sobrinhos direto de Xico Lobo, por parte de sua avó, se espalhavam por todos os cantos em conversas com outras tantas crianças que embelezavam esta acolhedora casa nos anos de 1940...
Havian outros irmãos destes 3 velhos primos que se foram com mais de 90 anos cada um. Penha, Zilma, Zelma, Pitico e Pingo eram os outros filhos de Tio Xico Lobo. A vida faz suas estrepolias e numa dessas, minha irmã Djecila que mora em São paulo me perguntou por eles.
Djecila estava precisando de uma foto de nosso avô Mathias Lacerda para oferecer ao historiador W. Gavinho que faz livro sobre a Fazenda do Ayris. Djecila foi taxativa: - Fale com Mirnes por que a 1a. esposa de nosso avô Mathias era irmã de Tio Xico.
Tentei procurar uma maneira de dizer a ela que, infelizmente não havia como. Mirnes havia morrido...



Acho que o Gavinho ficará sem ilustração a não ser que Penha, ainda no vigor de sua existência, tenha alguma foto.
Mirnes sempre era a pessoa que todos consultavam sobre a história de nossa familia. Ele sabia detalhar fatos e ocorridos. Um grande historiador que fará falta a todos que tiveram o privilégio de conhecer seus relatos. Kardecista, participou da passagem de minha visavó Adelayde nos anos de 1947.
No Livro SAGA DE NHASINHA falo sobre a Figueira Centenária; "A FIGUEIRA CENTENARIA


Na cabeceira da Ponte, à esquerda de quem entra para onde se ia em direção a Bicuda Grande, tinha uma linda e frondosa Figueira onde os cavaleiros vindos de rodagem. Imburo, Capelinha, Carapebus, Conceição, Macabuzinho e Virgem Santa apeavam-se dos animais, recolhiam de suas testas brancas pelo vento úmido e frescamente suave de longas cavalgadas e esticavam suas rédeas em enrolamentos que, longe de ferir a bela Figueira, trazia o sustento em estrumes deliciosamente puro e cheirosos para seus futuros frutos.

Havia um Colégio onde uma tia dela de nome Cacilda, a Cidoca , a meiga menina que tinha voltado para Macaé depois de um longo período em Campos fazia-se professora e educadora. "Santa" Trazia seus pais adotivos já que o seu tinha falecido em Campos e estava em campanha ainda de um irmão Euclides, Naqueles anos de belezas naturais os percursos eram todos em lombo de cavalos.

Um dia veio um comerciante da Bicuda Grande e convidou a jovem professorinha de l7 anos para lecionar num colégio naquele distrito. Aceitava se pudesse levar o casal de velhos seus pais adotivos, os Moreiras/Lourenço. Concordado, ela foi para lá e instalou se no outro lado do riacho que corta o ameno e puro distrito de Bicuda Grande.

Um dia o fazendeiro Chico Lobo manda um emissário a casa dos velhos pedir a mão desta menina em casamento. Casaram se e deste enlace nasceram l3 filhos Dácio, Mires, Penha, Joca, Zilma. Zelma. Zé Carlos(pitico), Carlos Alberto(pingo). Sendo que morreram Alvacyr, Sonia, Alpheu e Thalis.

Assim como sua prima irmã Nhásinha, Santa tem sua vida ligada a bicuda grande, Capelinha e Carapebus.

Nhasinha se casou com Mathias Coutinho de Lacerda e ela com Francisco Nogueira Lobo que eram sócios na fazenda nesta localidade. Mathias e Chico Lobo herdaram a fazenda na bicuda na parte que tocou a Mathias por morte de sua 1ª esposa que era irmã de Chico Lobo.

Creio que foi deste troco dos Tavares da Silva, de Emílio e Bernardo, que se originou todos os Silvas e Tavares espalhados por esta rica região macaense. Santa nasceu em l893 e Nhasinha em l899.

Gostaria de citar a titulo de história que nesta época, anos l900 mais ou menos tinha dois grandes fornecedores na Bicuda Grande e na Pequena. Eram os senhores Pedro Lins vindo do norte do país e Joaquim Borges desta mesma região.

OS LINS

Os Lins vierem para Macaé, como Sátiro e João que se estabeleceram no comércio. Os Borges, Abílio idem no comércio local e outro que foi para Minas Gerais, em uma cidadezinha de nome Passa Quatro onde teve filhos e uma das mais famosas foi dona Maria José Borges Guedes que era e pianista.

Interessante frisar que uma das alunas de tia Santa na Bicuda Grande foi dona Arlete Pinto que, nesta época ainda menina e já apreendendo os dotes de seus deliciosos petiscos, veio a ser uma da senhoras mais respeitadas e queridas de nossa sociedade.

A história da Bicuda Grande passa também pelos Francos um dos primeiros a habitar o lugar. O primeiro Franco, chegou de Portugal, desembarcou em Cabo Frio e lá chegou com escravos. De lá nasceu o nosso Jayme Franco que deu origem ao amigo do autor Geraldo Aza Branca que junto com Marcioney deixou saudades nas noites macaenses.

Geraldo era dos poucos que lembravam das grandes figuras das nossas ruas. Falava de António Broa, de Mica, de Baeca e de muitos das nossas esquinas mal iluminadas.

Sempre que vinha à Macaé, pois está em São Paulo, vem me aporrinhar nas madrugadas. Chega qualquer hora com Samuel e me acorda alegre com suas histórias macaenses. Gosto de seu jeito meigo de me aparecer no Sítio onde moro".
As perdas de Dácio, Joca e Mirnes deixam em aberto uma grande lacula em nossa história, Seriam mais de 300 anos de muitos acontecimentos que se passaram e deveriam ser relatados por todos que habitam esta cidade de Sol, Alegrias, Saudades e Petróleo...
José Milbs de Lacerda gama editor de
www.jornalorebate.com
Email do macaense e amigo Iney Borges Bastos sobre os Tavares Lobo que o rebate publica abaixo:
iney borges bastos
para mim

mostrar detalhes 22:37 (8 horas atrás)

Meu amigo Zé Milbs,
Agradeço pelo envio da merecida homenagem aos ilustres Tavares Lobo, cuja história até então me era desconhecida e cujo relato me empolgou bastante e me deixou convicto do seu conhecimento pelas coisas da nossa Macaé. Meus parabéns.
Iney.
MARCELKO BENJAMIN, MACAENSE NO NORDESTE ESCREVE AO O REBATE E IDENTIFICA PEIXOTINHO E AMIGOS NA FTO DO CENTRO PEDRO DE MACAÉ
Marcello Benjamin
>
> Milbs:
> Parabéns pelo excelente trabalho de pesquisa e publicação da história de
> Macaé.
> A respeito da foto da Inauguração da Livravia Espírita identifico: sentado
> - Peixotinho (com a filha que paraece ser Joana), ao lado de Maria Angélica;
> de pé - Peixotão . Peço que me identifique os demais.
> Se possível levante a história de dona Ivone Peixoto, moradora da avenida
> Agenor Caldas, ex-diretora do curso noturno do Grupo Escolar Irene
> Meirelles, hoje com 104 anos ou +.
> Por acréscimo, gostaria de notícas do Ivan Lacerda Gama, seu irmão.
> Abraços
> Marcello

MARILENA GARCIA, VICE PREFEITA, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MACAE SE EMOCIONA COM TEXTO E ESCREVE AO O REBATE...
COMPANHEIRO
Vamos pensar numa forma de realizar talvez uma exposição.
Fiquei sensibilizada com as imagens e com o título.
Na foto da UNIÃO ESPÍRITA, lá esta o meu avô Garcia, que doou o que tinha para o LAR DE MARIA , além de ao lado de outro senhores espíritas,construírem e iNanugurarem o LAR DE MARIA, que até hoje atende a comunidade carente sendo inclusive a única CRECHE EXISTENTE NA CIDADE PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS.
Papai na CASA DE CARIDADE, VOVÔ NO LAR DE MARIA, mamãe com o seu talento criando e realizando festas para angariar recursos.
Abraços fraternos
Marilena
>

5.4.10

ARAÇA PÊRA: Da Fazenda do Airys do Capitão Mathias Lacerda até a Fazenda do Escritor Luiz Reid - em Macaé - RJ





Uma história que se confunde com a história da Região de Petróleo do Rio de Janeiro que teve início nos anos de de 1889. A Região era totalmente composta de grandes e extensas fazendas. Adquiridas por homens que habitavam as periféricas cidades que rodeavam Macaé, Cabo Frio e Campos dos Goitacázes. Cavalgadas por pequenos valarejos que mais tarde viriam formar os Distritos e, muitos deles, chegaram a ser cidades.
Quissamã, Carapebús, Conceição de Macabú, Rio Dourado, Dores de Macabú, Casimiro de Abreu, Barra do São João, Cacheiras do Macaé, Trajano de Moraes, Santa Maria Madalena, São Pedro D'Aldeia eram alguns dos logradouros donde vinham, em longas e alegres cavalgadas os homens e mulheres que formariam a genética natural, e nativamente pura, do conteudo sanguíneo de nossa gente.
Ontem, ao caminhar pelo "Sitio e Estância vista Alegre, onde edito a edição on-line de O REBATE, me vi surpreendido pelo fruto do Araçá-Pera, caido e triste no chão. Ainda molhado pelo frescor da chuvinha fina que cai em Macaé, neste início de Outono de 2010, abaixei-me e o coloquei em minha mão. O cheiro do Araçá-Pêra, em fracção de centéssimos de milhares de segundos, levou minha mante a uma saudade imensa de meus anos infantís. Como que dominado pela magia do fruto fiquei a comtemplar sua leveza amarelada e com restos de um molhar que não sei se era da madrugada chuvosa; se era do serenar ou se vinha de seu interior em forma de lagrimas.
Será que Araçá chora como chora o tronco das Jaqueiras quando cortados?
Olho em redor e estou no ano de 1971 quando minha mãe Ecila, preocupada com minha decisão de "jogar tudo para o alto, chutar o balde cheio de impurezas de uma sociedade excludente e má e partir para a estrada em busca da Paz e do Amor. Viver num lugar onde poderia ouvir o cantar madrugativo dos grilos e o piscar solitário dos Pirilampos ao cair da tarde...
- Não, meu filho, se o seu problema é sair em busca de paz eu troco o terreno que herdei de sua avó Nhasinha, na Rua Doutor Bueno -Rua do Meio - por alguma coisa que seja local de paz, sem o borburinho, etc. etc... Feita a troca com Everaldo Esteves e "lá me fui eu", de malas de cuias para este local que ainda, apesar das carretas e containes, mantenho intocado uma nascente de aguas cristalinas, iguais as águas do Atalaia dos anos 60 que abasteceu a cidade e todo o Bairro da Aroeira...
O Pé de Araça-Pera, estava aqui no Sitio, imponente alegre e esverdeado com seu tronco parecido com as Goiabeiras. Devia já ter uns 30 anos que, somados aos 40 e poucos que vivo com ele, deveria ser um Pé de Araça Centenário. As visitas que meu velho amigo e jornalista euzébio Luiz da Costa Mello, fazia ao Sitio, costumava ir direto ao Araça. Catava uns, mexiam em outros ainda não amadurecidos e falava de suas saudades da "Bicuda Grande e Bucuda Pequena" que tinham idênticos Pés de Araças...
Numa das muitas tardes-noites que este velho ícone da nossa imprensa esteve no Sitio, uma longa conversa entre ele e minha mãe Ecila marcou a existência do Fruto do Araça que me refiro no texto. Nossas familias eram ligada pelo carinho e afeto. Noêmia tia do Euzébio que era irmã do "Seu Cloves" e filhos do jornalista Cezar Mello, editor so jornal " O SECULO", forma colegas de colégio. Além disso, a progenitora do Euzébio, era o pilar da Familia Costa de tradição e vida na comunidade dos anos de 1900.
Noêmia herdou da família o Casarão dos Mellos, Ali ela resistiu como pode os assédios para vender a casa. Luz cortada, água idem e a valente solteirona, filha de Cezar Mello, não se acocorava. Era neste nível, com orgulho familiar que o Poeta e Escritor Euzébio falava sobre sua Tia Noêmia que, "tombada pelo anos", vivendo a solidão do Asilo da velhice Desamparada de Macaé, teve sua casa "tombada" pelo Poder Público e que depois virou Solar dos Mellos".
Ecila e Euzébio falavam do fruto do Araça. Diziam que é uma fruta nativa de nossa região. Muitas de suas mudinhas tenras foram trazidas da FAZENDA DOS AIRYS para a FAZENDA DO LUIZ REID e do ARMANDO REID. Centenas delas foram levadas para Cachoeiras do Macaé, plantada pelos Costas, os Lins e o pais de Francisco Lobo...
Estes textos históricos ficariam esquecidos e espalhados pelas "nuvens passageiras do tempo" se não estivesse a ouvi-los este "locutar que vus fala e escreve". No meu canto deixei gravado nas esquinas alegres de minha memória este fato deve marcar a História do Fruto do Araça em nossa região de petróleo e Agua Cristalina do Atalaia...
Cheio de calombos em seus galhos, cansado pelos anos, o Araça-Pêra está demonstrando tristeza e deve ter mesmo chorado ao chegar às minhas mãos nesta manhã de Chuvisto de Outono.
Os Calombos, às centenas, que estão espalhados no robusto Pé de Araça, não impedem que brotem as brancas flores mais evitam que proliferem as delícias de seu fruto. Ao saborear e sentir o odor nesta manhã tentei entender o molhamento da casca. devia ser mesmo o lacrimejar. No interior do Araça estava um grande Calombo feio igual as Alergias Humanas que brotam com o chegamento da idade...
Uma coisa ficou, ainda mais claro e evidenciado: Não será pelas minhas mãos que este Pé de Araça será tombado. Que venham mais 30 anos; que venham milhões de Calombos e que venha apenas um fruto como este que chorou e que deu origem a este texto
A solidão do Fruto só está comparado a do Sanhaçú na busca da ausência de saborear...
José Milbs de Lacerda Gama (editor de O REBATE e
www.jornalorebate.com

3.4.10

Irene Lindenberg Nogueira, irmã de Isis e filha do Antonio Luiz e Dona Eny... aos 49 anos.

(Foto cedida do Arquivo pessoal de minha colega Tania que foi contemporânea de Isis e Irene)

A Semana Santa veio com a noticia do falecimento de Irene Lindenberg Nogueira, irmã de meu amigo Antonio Luiz Filho, "Tuzica". Ela fazia parte da história de nossa Região de Petróleo. Nasceu em Macaé onde seu pai, o conceituado Médico Cirurgião, Antonio Luiz, escolheu a cidade para residir e criar seus filhos.
Antonio Luiz Lindenberg Nogueira foi um dos fundadores da Clinica São Lucas nos anos 60. Trabalhamos juntos nos plantões do velho PU e pude acompanhar o crescimento de seus fihos e testemunhar o seu carinho com sua linda e terna companheira Enir. Irene mudou-se de nossa região mais mantinha o contacto com todos que tiveram o privilégio de vê-la em sua juventude.
Residiam na Praça Veríssimo de Mello, em frente a Secular Palmeira Imperial que ornava a Casa de Caridade.
Embora sendo velada em Niteroi, foi uma grande comoção tomou conta de todos que tomavam conhecimento da morte de Irene, irmã gêmea de Isis. No velho Colégio Estadual Luiz reid onde elas estudaram era gratificante ver o irradiamente de suas belas faces na difenciação de seus cabelos. isis era aloirada e Irene cabelos castanhos. Cor que destacava e fazia também diferença. Era uma morena e uma loira. Antonio Luiz sempre dizia que uma tinha vindo pelo lado de sua mulher e a outra pelo lado de seus ascestrais. Ele gostava de longas conversas nas madrugadas do Posto de Urgência, principalmente quando o Botafogo vencia alguma...
Queridas por todos os seus contemporêneos, pela simplicidade no trato e pela simpatia, estas duas meninas marcaram com carinho a convivência macaense nos anos 80.
O Sacerdócio da Medicina, trazido à familia pela competência de Antonio Luiz, está tendo seguimento em sua filha Paula a quem, juntamente com a jovem Vanessa, "O REBATE" envia suas condolências.
Por coincidência da nossa História em Macaé, nos 78 anos de jornalismo, foi nas páginas de "O REBATE" que noticiamos o nascimento, oa aniversários e os eventos que marcaram a vida desta linda familia.
Hoje noticiamos e perpetuamos no Google, esta lacuna humana que deixa saudades e que entristeceu a todos que souberam da prematura morte de Irene Lindenberg Nogueira.
José Milbs de Lacerda Gama editor de www.jornalorebate.com