Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

23.9.11

Carlinhos Curvelo, Seu Carlinhos ou até mesmo e sempre Carlos Curvelo. Um homem que deu inicio a vida comercial da Região de Petróleo...



Uma loja de móveis e alguns eletrodomésticos, história que veio do interior de Macaé, onde havia apenas estradas feitas com as patas de cavalos e carroças, foi assim que chegou a nossa comunidade o alegre sorriso de Carlos Curvelo. As localidades de Bicuda Grande, Bicuda Pequena, Cachoeira de Macaé, Serro Frio, Córrego do Ouro, Trapiche, Frade e até mesmo da Cabeceira do Sana, tinham um carinho especial pelos Curvelos que tiveram suas origens nestes pontos bucólicos e puros das comunidades abertas do interior do Rio de Janeiro.
Chegaram até a cidade de Macaé, nos tempos em que não havia Ferrovia nem se pensava nunca em petróleo. As décadas de 20 e 30 margearam estas chegadas. Muitos trouxeram familias e uma enorme vontade de criar aberturas comerciais e políticas.
A maoiria dos Curvelos foram para o comércio e, de todos eles, o que mais trazia a marca da alegria e do bom humor foi o meu amigo Carlinhos Curvelo. Pai de Serginho e Eliane, irmão devotado de nosso querido "Tio Nico" que, na verdade não era nosso tio e sim de Sady, Augusto Carlos, Léo e tantos outros meninos que a gente foi se acostumando a chamar de tio também...
Carlinho foi o maior destaque comercial e a mais bela simplicidade de nossas ruas. Sabia ser um cavaleiro e um servidor atento ao servimento de seu trabalho. Aconchegava todos de uma forma muito especial e se destacava de outros comerciantes macaenses dos naos 20, 30, 4o e 50.Rompeu gerações e morreu sem ver a Primavera do ano de 2011.
Quem me falou de sua morte foi o meu amigo Honório José da Silva e Sylvio Roberto dos Reis Peixoto. Ambos deixando passar o sentimento de tristeza pela perda de tão importante amigo e conselheiro...
Com quase 100 anos, sem se curvar a segurança e ao medo, sempre era visto em suas andanças por nossas ruas. Olhar sempre atento ao bom dia, a boa terde e,no "como estão todos em casa"", sua presença Centenária irá faltar a muitos, como o autor, aprendeu a admirar sua vida e sua tristeza em vários momentos de sua existência...
Superou a perda de seu querido Serginho e se dedicou ao orgulho na formação de seus netos e bisnetos.
"O REBATE", embora um pouco atrasadoao comunicar a sua morte, deixa patenteado no busca mundial do GOOGLE, alguma coisa sobre este belo homem que soube enriquecer sem perder a simplicidade, sofrer perdas sem deixar de sorrir. Carlinhos Curvelo foi um dos mais queridos amigos de "O REBATE" nos anos 70. Sempre presente com sua assinatura aos nossos textos e uma alegre presença na Redação da Rua Marechal Deodoro, 150. Fundador da Associação Comercial, Rotary e outros serviços, jamais se deixou levar pela vaidade. Nem mesmo quando seu primo e amigo Antonio Curvelo Benjamin, foi Prefeito e Deputado por vários mandatos, Carlinhos perdeu a naturalidade.
Em longas conversas nos Bancos da Praça,era visto com Ruy Figueiredo Borges, José Baptista de Mattos, Jorge e Jair Picanço Siqueira,OdenirFigueiredo, Caio Gomide Leandro Saores, Amphilophio Trindade, Armando borges, Carlos Augusto Tinoco Garcia e tantos outros que deixaram esta vida e marcaram presenças no desenvolvimento da cidade e região.

José Milbs de Lacerda Gama, editor de O REBATE www.jornalorebate.com

22.9.11

Os primeiros moradores do Bairro do Mulambo que , aburguesado e triste, virou Novo Cavaleiro...


DAS PAREDES EMPOEIRADAS DE MINHA MENTE ALGUMAS LEMBRANÇAS PARA A HISTÓRIA DE MACAÉ...
Uma viagem alegre nos escaninhos da minha memória que, Bate e Rebate...
Orlando Tardelly, Osmar Rocha, Eraldo Gomes , Olivier, faziam das noites enluaradas de Macaé o ponto alto das infinitas reminiscências que só o seresteiro encarna e vive...

Ademais, Dona Lindaura do Manel Bahiano, Chica, Peroba, Roberto, Seu Flanque, Moraes, Gilson Correa, Pacuçú, Dona Rola, Seu Joaquim e dona Elvira, Seu Walter, Adilson, Beto de Pacuçú,

"A noite estava assim, enluarada quando a voz,
Já bem cansada, eu ouvi de um Trovador...
Lua vinha perto à madrugada, quando.
Em ânsias minha amada nos meus braços desmaiou...
...Hoje eu vivo tão sozinho... sem carinho... Na esperança mais atroz...
De que cantando em noites lindas,
"Está ingrata volte ainda, escutando a minha voz".

Saudades de nossos seresteiros, das Violas Enluaradas...

Meus vizinhos de sítio nos anos 60, minhas poucas galinhas e galos abriam as madrugadas em cânticos e cocoricadas, os galos chamavam as suas parceiras sexuais oferecendo alimento que eram trocados malandramente por aconchegos puros e rápidos, alguns ainda frangotes.

Haviam repiques de cantar com os de dona Lindaura e "Manoel Baiano" com suas galinhas mestiças e galos batedores, outros eram respondidos pelos galos da terra, que coloriam as terras e o terreiro cercado de bambus de dona Rola mãe de "Peroba", "Chicão" e Roberto, ainda não haviam chegados os ladrões de galinhas e quando elas sumiam, vinham 21 dias depois cheias de pintinhos colorindo ainda mais a harmônica cor do sitio.

Não existia ainda cercas de separação de propriedade. Os meus ---(olhem que possessividade capitalista)--- galos iam até os vizinhos e voltavam sempre com a cabeça pelada e sangrando.

Numa destas noites, onde o entardecer ficava para mais tarde das dezoito horas, sentei na varanda branca do sitio e comecei a observar os desafios entre os galos da região, não havia nenhum barulho de máquinas, o que é comum hoje, e os repiques sonoros iam desde o sitio de Gilson Correa, trançavam pelas casas ribeirinhas onde moravam Pacuçu, e se perdiam nos ecos que findavam no final da casa de Nélio Almeida e dona Rola.

O galinheiro onde Roberto prendia as suas vinham com estampidos maiores já que alguns galos cantavam juntos e estremeciam de beleza os sons que formavam o círculo de cânticos naturais.

Seu Franklin, ainda conserva a pureza humana que Leonídio, seu Joaquim trouxeram dos interiores de suas terras. Seu Joaquim espalhou a família por todo o bairro, ele veio de São Joaquim distrito de São João da Barra e trouxe um lindo, "Galo Macaé", que também espalhou sua raça... Leonidio era da Serra de Santa Maria Madalena, depois veio seu filho, Bibi casado com Lena e se espalhou também pelo bairro...

Os cumprimentos ainda saiam das raízes do pensamento e se misturavam nas essências criativas herdadas das noites de lua e de estrelas.

Este cumprimento ainda conservava o brilho dos intelectos puros de gente que dificilmente baixam de novo neste mundo cruel.

Os poucos ladrões eram os de galinha e porcos que habitavam as noites na região. A filha de "Bibi" e "Lena", "Papata", se casou com o filho de Paulo Fernandes e iniciaram uma vida bonita no bairro onde seu pai sucedeu o avô. "Um dia qualquer nos anos 70 a comunidade tomou ciência que havia sido roubado o galo carijó de seu Franklin, corria a boca pequena que tinha sido o "Peroba"." "Peroba" tinha fama de gostar de expropriar galináceas que eram comidas em final de noite no bar de "Moraes" e "Beto" que ficava uns 200 metros da casa de seu Franklin e uns 100 do sitio de minha mãe Ecila.

Corre-corre pra lá e pra cá em acusações generalizadas, eu, de minha parte, defendi o "Peroba", acusando o "Moraes", já que havia sito expropriado um porco no meu quintal e o Adilson havia deixado transparecer que tinha visto ser comido, no "Bar do Moraes", uma carne de porco de roça, acusação e descoberta que até hoje não houve provas do fato havido, prometeram me pagar o porco mais até hoje, neca...

Peroba nunca confessou o que não fez e Moraes continuou sem pagar o porco que prometeu arrecadar com quem o comeu.

Adilson era um negro de estatura avantajada, mãos grandes e dentes excessivamente alvos e brilhantes. Era morador do Sitio e mais tarde, após ter sido acusado de crimes contra vidas acabou morto em tocaia policial no "Bairro de Cantagalo". Sempre alegre e cordial nunca tive motivos para julgá-lo. Era um bom amigo Mara, sua mulher sempre quis que eu batizasse sua filha Alessandra.

Ainda bem que as multinacionais trouxeram para a minha região centenas de Nortistas, Sulistas e gringos latinos que ainda conservam o dom natural de alegres sorrisos e cumprimentos nativos.

De São Paulo o seu Walter chegou e doou terreno onde se fez uma igreja e depois ele mesmo teve o desprazer de se ver fora da entidade assumida pela família de um pastor que lhe tomou as terras. Como bom cristão deixou que a coisa acontecesse e ele mesmo mudou para outra entidade.

Homem puro e bom seu Walter que conquistou a simpatia do bairro pelo seu jeito meigo de ser. Ultimamente vinha sempre aqui no sítio e levava Luís Cláudio para sua congregação. A construção de uma loja e um possível apartamento num pedaço do sítio que minha mãe deixou falado que seria de seu neto Luís Cláudio, fez com que ele conhecesse uma nova profissão.

De ajudante de pedreiro, meia colher e até quase pedreiro ele foi fazendo de um pedaço de terra umas construção bela e imponente, com um rapaz de nome "Edmar Jacaré" que veio de Conceição de Macabú ele aprendeu a fazer radies, montar vigas, foi aprendendo algo que lhe será útil na vida e, o que é muito melhor, esqueceu de jornalismo e oficina de jornal uma coisa que não era legal. Era um mundo onde ele não se adaptaria nunca a subserviência ao poder não é coisa que se pode evitar passar para os filhos.

Luís Cláudio trouxe nova vida ao seu pedaço de terra e muita gente boa foi chegando e, tijolo com tijolo, ele iniciou este milênio com jeito de terminar a obra.

No final do mês de julho de 2001 eu subi na laje da obra de Luís Cláudio. Veio a minha mente, e por isso, entro neste capitulo e falo de uma coisa que o tempo não apaga. Era o ano de l970 e aqui não tinha nada.

O sitio era apenas um local sem luz, sem água de rua, sem nada de progresso. Tinha lindos pássaros, uma nascente que ainda é conservada e nada de rua ou casas, era apenas esta que habito e nada mais. A "Estância Vista Alegre" que tinha escrito na casa, tinha sido uma homenagem do antigo dono de nome Moacyr que era mecânico em Macaé e que foi pracinha da FEB na última guerra. A "Vista Alegre" tinha sua descoberta no deslumbrante e belo cenário que era visto com a Lagoa de Imboassica e o Mar dos Cavaleiros que eram o fundo visual deste lindo lugar. Com a vinda do progresso foram construídas firmas que tiraram a Vista Alegre deste sitio. Não é que Luís Cláudio devolveu a beleza de olhar da Lagoa e do Mar em sua laje? o mesmo azul marinho que existia nos anos 70 estava na distante Lagoa, e o "Velho Azul Esverdeado" da Praia se fez presente.

As mesmas árvores que encontrei quando encontrei e que foram plantadas por Moacyr Amaral, Everaldo Esteves ainda se encontram... Podia falar e vou descrever suas existências embora cercado de firmas de Petróleo e de apoio da Petrobrás que tomaram conta de todo o bairro....

Os "Maracujás do Mato' de formato oval, amarelo e com sabor silvestre ornam a vegetação do "Brejo" que chamo de "Lago" onde se encontra a nascente que faz jorrar água aqui em cima onde resido". Ele, o Maracujá nasce e se espalha onde dezenas de passarinhos teimam em viver em sintonia plena com a beleza do lugar...

As Pitangas ainda resistem,seus galhos rasteiros e com formato de que nunca foram podados servem de alimentos também para Sanhaços, "Sabiás do Brejo" e "Biquinhos" que sempre estão no sitio quando a primavera chega e a chuva fina e criadeira vem acariciar o solo...

Enquanto isso, em plena vigorosidade da estação as Acerolas que comprei do Manoel Jatobá dão seus frutos junto as mangueiras que me, trouxe filhotes, o Diomedes Paes e que sombreiam grande parte do lugar... As jaqueiras, com seu formato secular trazem o sabor. Algumas de "Jacas Duras" outras chamadas de "Jaca Mole". Alimentam galinhas quando caem e os peões de firmas vizinhas que entram no sítio e as deliciam apos seus alimentos de trabalhadores. Fazem suas entradas, pensando que são furtivas mais são observados por mim e Luis Cláudio que autorizamos a "expropriação" num gesto de entendimento e carinho.

Os Cajus, as Goiabeiras, as Jabuticabas, os Araçás, que tanto encantava meu amigo Euzébio estão ainda intocados no seu habitamento primitivo. O pé de Abricó serve de pousada para o casal de Gavião espreitar os pintos e filhotes de rolinhas em ninhos que ficam expostos ao sol e ao vento em tarde de beleza e meditação... Os coqueiros, em sua maioria com 35 ou 40 anos teimam em fornecer cocos com o mesmo sabor dos anos 70 e 80. Privilegiam, em sua copa verde e de balancear divinos os casais de Sanhaços que fazem seu ninho onde a mão faminta do Gavião não alcança... As amoras vermelhas continuam a fornecer alimentos para passarinhos e gente que por seu pé passa e a vê carregadas e lindamente posta perto do pé de Ameixa amarela que orna a parte superior do sitio...O Pé de Limão resiste a seca de um tempo sem chuva e ainda nos fornece frutos. A ausência das Laranjeiras deu lugar ao nascimento de dezenas de pés de Ipês Amarelos que nasceram quando da vinda das mudas a uns l5 anos..O envelhecimento das laranjeiras e sua transformação em "Pé de Limão Galego" abriu espaço para o florescer do Ipês que , paralelo a sua morte, vive em seus mais lindos dias de encantamento dando um colorido diferente ao Sitio...As carambolas, nascidas de uma descoberta de Luis Cláudio quando de suas andanças por entre a nascente e um final de águas ainda pode dar seus frutos em forma nativa e rudemente existencial..Tem o mesmo sabor das Carambolas comuns e se igualam ao dos Cajás que ainda não vieram a nascer na primavera que escrevo estes acontecimentos....

"Cai"... cai balão...
Cai... Cai balão.
Aqui na minha mão...

"Eu sou pobre, pobre, pobre".
De marre, marre, marre...
Eu sou rico, rico, rico.
De Marre, Marre, Marre...

Vem cá Bebido... Vem Cá... Bebido...
Vem Cá Bebido vem cá.
Não vou não... não vou não, não vou não, tenho medo de apanhar"....
O DESCOBRIMENTO
Descobrimos que tinha muita galinha chocando no terreno de dona Lindaura, uma mulher maravilhosa, que morava no sítio de "Paulo Careca," dono de uma farmácia no centro da cidade e que era de uma simplicidade que bem demonstrava suas origens nas serras do Estado do Rio, Paulo pouco falava e sua educação era tanta que não falava, balbuciava.

Hoje tenho com vizinho uma multinacional de petróleo que expulsou também daqui o Lafaiete Ciryaco, Alfredinho Tanus, filho de Camil e Nélinho Almeida. Eu resisto, continuo no meio das multinacionais com seus tratores esporrentos, máquinas diferentes, e gente falando língua trocada, não sei até quando, ou um outro sucumbe... Por mim eu fico até quando viver..Tenho uma nascente no fim do Sítio, cercada de container e galpões..Ela resiste porque está na aba do morro e eu vou ficando também na luta.

Ainda sobre dona Lindaura era uma Baiana que tinha vindo para Macaé com seus filhos e casada Manoel Vieira. Já me referi a esta figura mais sempre que repito me sinto confortável. Ela me disse, "-seu Zé, não se preocupe não, que o seu galo prata vem sempre aqui e tem duas galinhas do senhor pondo aqui no meu quintal, que faço? O senhor quer os ovos ou deixa para chocar". Era assim a relação neste sitio que eu habitava no meio da década de 70, com que me lembrasse da minha infância na Rua do Meio e de meus vizinhos daquela época.

Via que a beleza do relacionamento afetivo está sempre ligada à simplicidade, quando esta se torna burguesa, a forma de afetivo perde a significação da essência, e se fixa no capital, que é, sem sombra de dúvida, o grande mal da raça humana.

Dona Lindaura morreu ali mesmo onde morava, e muito jovem. Há pouco tempo, quando viajava para o Rio de Janeiro parei num posto um rapaz muito simpático me chamou pelo nome e perguntou sobre Macaé sem ter coragem de perguntar quem era para não magoar sua alegria, esperei que a conversa se desenrolasse para situar-me, ele, desconfiado antecipou, me distraindo falou, Sabe quem sou? Sou filho de dona Lindaura, o senhor me deu uma vez uma porção de gaiola, lembra? Era um dos seus filhos que tinham vindo com ela da Bahia e com sua morte se espalharam por ai. Revi uma outra filha dela que casou com Paulinho sobrinho de Milward.

Na "viagem" fui revendo este tempo maravilhoso de um bairro que começava a virar cidade...

Quando Vicente Klonoswisk morou, com Gilberto, no sítio, numa casinha que tinha nos fundos conversamos sobre a fundação de um movimento ecológico, Vicente achava que se a gente mudasse os métodos poderia atingir todo o universo que girava em torno e com isso mudar.

""" ""Fundamos o movimento Ecológico MUTIRÃO que tinha a participação de "Marcelão" Marquinho" "Baixinho do PT"," Marcus Carola", "Marcinho", "Soninha", "Carlitinho" e algumas meninas que não me lembro. Sônia era a única mulher do grupo e contrabalançava com sua meiga figura, dava sempre suas opiniões que eram aceitas e discutidas.

O imaginário fértil, que embala as noites das maricotas e mariquinhas do disse me disse alheio, via na presença desta menina com a gente algo mais que político. Era fácil tentar minar a ideologia e misturar desejos de sexualidade. Maneira fácil e burguesa de separar as pessoas. acho que correu esta opção na vocação das pessoas da época e, até hoje, paira uma incompreensível presença de coisas que nada tinha a haver e que no ar foi lançado.

Havia um forte respeito até por que elas se faziam respeitar...

Sei que uma das poucas investidas foi pichar o "Farol Velho", indo com "spray", dentro da sunga, a nado, rodando as pedras e o "Rodrigo", e mensageando as pedras no interior da Petrobrás que até hoje deve se perguntar como que entraram lá com toda a parafernália de segurança...

Ser ecologista nesta época era coisa de subversivo e muitas pessoas ficavam de pé atrás. As lutas pela conservação da Lagoa, do Mar do Norte, do Rio Macaé e muitas outras eram comuns a este grupo que se espalhou...

O fato é que o "Mutirão" foi o pioneiro na defesa ecológico/política em Macaé nos meados dos anos 70. As nossas reuniões eram sempre nas praças, rua da Praia e lugares abertos..Na fundação do PT este grupo entrou e fundou o núcleo ecológico.
SOL NASCENTE
Quando o dia começava a receber os primeiros raios de sol e que entravam pelas portas nunca fechadas do "Imperatriz," e seu Aristeu já caminhava para abrir seu bar na rua principal, era comum ver a moto de Iberê Madureira caminhando em zigue zague em direção ao primeiro que tivesse um cafezinho fresco. Às vezes era mesmo no Bar de seu Aristóteles que, meio sonolento, rendia o plantão de Zé Mengão que ia caminhando a pé até o outro bar, conversava com Itagiba, Flaubert e Frota e ia para mais um dia de descanso de mais uma madrugada das noites macaenses.

Dimas e Flaubert recolhiam seus carrinhos de milho e os restos de carvão para uma nova investida no dia que começava. Dimas foi outro que Campos nos mandou de presente como foram também Ubiratan, "Manduca do SAPS" e Carlos Emir..

A tranqüilidade era reino eterno e os transeuntes, ora Ary Carvalho Charret, ora "Gugu" não nuviava nem balançava com os pensamentos existentes. Faziam parte do quotidiano real e mental e nem sombra era notada quando dos passamentos lentos e cabisbaixos.

Era como que o nascimento de algo já nascido e que não criava a gota d' água num trasbordamento.

A própria presença de "Felix do Mercado", Elbo Sodré, "Motinha" ou Álvaro e suas loucuras ébrias não destoava. Não afetava um centésimo de segundos sequer nas energias que haviam em torno das conversas. Fazia parte deste equilíbrio que Macaé tinha com sua gente e suas histórias... Era quase final do século...quase início de um mundo novo que iria abafar as nascentes, destruir praias, matar passarinhos, bitolar habitantes, prostituir pobres indefesas moradoras de bairros periféricos e elevar a cidade ao pedestal de sua auto destruição histórica.. Eram os últimos suspiros ecologicamente puros da cidade que viraria a Capital Brasileira do Petróleo.

Álvaro Paixão ainda caminhava com sua calma franciscana para o "hotel Brasília" que o fogo quis que se perdesse no tempo. As poucas ruas iluminadas não escondiam o medo. Faziam parte do silencio que a claridade podia interromper.

Era como que a meia-luz estivesse ali para anuviar os pensamentos e, com alguns vaga-lumes bailando, pudesse fixar na hora harmônica deste silêncio a beleza estonteante de centenas de mariposas que ao longe podiam se ver nos postes contados a dedo, nas noites que iam e vinham quase iguais mais que se diferenciava no toque alegre dos dias que nasciam.

Antes mesmo das revoadas dos pardais nas árvores que se avizinhavam nas ruas do centro, o "Félix Guarda" já vinha se aproximando do Café e sua velha e bem cuidada bicicleta Monark. Saudado por todos que habitavam a cidade no fim de mais uma tarde. Feliz nos deixou seus filhos Felinho, Amilton e uma menina de nome Therezinha que trabalhava na loja de Nilda ao lado do belas Artes. Ela hoje é proprietária de uma loja no centro da cidade e, se recorda das nossas andanças pelo velho Belas Artes e do próprio Cláudio, de quem conta passagens pitorescas e belas...

Doutor Silveira ainda andava por nossas mesas contando as suas descobertas nas terras de Glicério e as buscas por pedras preciosas que ele descobria a cada dia no distrito...Sempre acompanhado do vereador Manoel Jatobá que a tudo observava. Jociene ainda, elegantemente fardado, era o guarda da Rede Ferroviária e presenteou o nascimento de um bezerro num trem cheio bois que ia para Campos. Para não ser esmagado e morresse o bezerrinho, o velho e bondoso José Cordeiro Peixoto, o "Peixotinho da Estação", pegou e levou para casa. Deu o nome de "Felicidade" ao bezerrinho que foi criado na mamadeira até ficar grande. Sylvio Roberto dos Reis Peixoto confirma o fato e ainda afirma que, ele mesmo, deu muita mamadeira a este lindo animal salvo pela intuição afetiva e ecologicamente reikiana de seu pai.

Amilcar Quinan Macedo afirmava, quando de suas últimas aparições na Barbeadria do Fanor Monteiro que "Quando Peixotinho ia para estação o bezerrinho o acompanhava...

A cidade era toda cercada de ruas empoeiradas e nitidamente belas. Memórias de José Milbs de Lacerda Gama para o livro "O Pinguin da Rua do Meio. Editoria: www.jornalorebate.com

18.9.11

Filosofo, professor, macaense, marxista, timido como um menino curioso e rebelde, morre, vitima de enfarte, ainda jovem o primo DACIO LOBO JUNIOR...


Dacinho nasceu para ser professor, mesmo tendo seu pai como membro do magistério. Gostava de educar e sabia fazer com maestria e encantamento. Macaense, filho de um dos pilares mais eminentes da história de nossa região, ele brotou do tronco forte e vigoroso do velho Francisco Lobo que teve como esposa a minha Tia Santa...Acostumei-me a ouvir falar dos Lobos, fui assiduo frequentador da "CHACARA DE CHICO LOBO" , tomei muito Caldo de Cana na saudosa moenda tocada a mão que ficava uns 10 metros da escada da cosinha de uma linda casa antiga que tinha em seu enterior o aconchego das grandes energias. Dacinho nem pensava em nascer e isto foi nos anos 40 e 50 quando Macaé só tinha Chácaras e longos terrenos. Minha avõ tinha algumas destas Chácaras que, como a do Tio Chico Lobo, começavam onde é hoje a Avenida Ruy Barbosa e iam todos "se acabarem" na Linha dos Trens...Caminhei anos a fio, de mãos dadas com Alice Quintino de Lacerda, minha querida Dinda e Avó.
- "Bença, tio Chico, Benja Tia Santa.... era assim as presenças de pessoas cujas vozes, em harmonia com o divino, entravam em nossas mentes e ficavam encrustadas nas paredes lindas de nosso mundo mental. Mirnes, Dácio, Joca, as meninas Zelma e Zilma, Pingo, Pitico e Penha, seus tios e, todos contemporâneos, primos e amigos de minha mãe Ecila que me contava dos bailes tocados a manivelas onde o Mirnes Lobo, colega de farda do meu meu Djecyr Gama, fazia questão de ser o DJ... bons tempos, bons frutos que, semeados por toda a nossa região, estão ai para florescer belas espécies flores e frutos na eterna transformação dos seres e ana perpetuação da espécie que tanto encantou o velho Charles Darwin...Dacio Lobo Jr. vem deste tronco, irmão de minha querida Dionete e que se destacou no mundo das letras e da música onde se didicou com afeto e com competência. Fizemos grandes momentos de histórias. Conheci suas andanças na curiosidade do mundo, caminhamos um tempo lado a lado e fomos fundo na busca do conhecimento. Se tivemos erros sociais que não se sejam jamais julgados pela sociedade que ela jamais será juiz de experiencias havidas. Fomos fundo e buscamos a existência do ser e do não ser onde poucos voltam... voltamos cada um a seu modo de vida. Eu na "escritação" (inventei o termo) e ele na busca da querência filosófica.Nos bons tempos, das ciumadas dele com sua companheira dos anos 70 Tyrla, de quem tenho a mais profunda saudade, até os belos momentos como professor da fafima onde Lucia e tantas outras mulheres, beberam da água de seu ensinamento de vida e de experiencias...
Hoje, as 14 oo, neste domingo de sol e vento, soube por minha filha Aninha que a Yeda Moraes, sua ex companheira dos anos 80, havia ligado para Lucia falando da morte de Dacinho. Morre uma cabeça pensante, morre um pensador. Um homem que se orgulhava das pequenas coisas de sua terra. Lembro que ele teve um velho carro vermelho que, as vezes só pegava empurrado, carro que Dacinha se orgulhava de ter comprado de "Tizll" o engraxate... Falava como se este carro fosse alguma coisa levava toda uma gama de historicidade macaense no marcamento de suas andanças pelas ruas da cidade e do Bairro da Barra do Rio Macaé...Professor e aluno do Marxismo contenporaneo jamais se afastou da musica, da composição de textos musicais e da história...Afastado de seu convivio não seria eu a pessoa certa para fazer esta perpetuação de sua vida e morte no busca mundial de O REBATE. Mais fica a minha homenagem a este amigo que um enfarte levou. Jose Milbs de Lacerda Gama editor de O REBATE www.jornalorebate.com

16.9.11

Médico Farmacêutico, de tradiconal familia da Região de Petróleo, é morto covardemente em Macaé



Às 4 30 horas desta Sexta Feira, morreu o jovem Farmacêutico André Moreira dos Santos, como pouco mais de 40 anos. Voltando para sua casa, depois de um longo dia de trabalho em seu estabelecimento Verdes Fórmulas, teve sua vida interrompida pela sanha assassina e cruel de um motoqueiro que, mesmo depois de uma rápida discussão em pequeno abalrroamento no trânsito, atirou em seu corpo jovem num gesto frio e covarde.
André estava em companhia de sua espôsa Danielle Taranto, foi levado para o Hospital e, 8 horas depois,faleceu.
Membro de uma das mais antigas famílias ferroviárias da Região de Petróleo, era filho de Carminha e Argentino pessoas queridas em toda a cidade, principalmente na CEDAE onde cumpriram trabalho de suma importancia na vida comunitária.
Primo irmão do conceituado Médico macaense Aluisio dos Santos, atual Deputado Federal, o jovem André tem sua história de vida ligada aos meus queridos filhos e familiares. Amigo e colega de dois deles, Luis Cláudio e Aninha, era sempre visto, antes na Galeria Elias Agostinho e, ultimamente na Rua Euzébio de Queiróz ondd tinha sua loja de Medicamentos Manipulados.
A violência está tomando forma de um monstro em toda a cidade. Um trãnsito caótico, sem nenhuma fiscalização e ordem, vem criando stress em muitos que são obrigados ao seu diário uso.
A morte trágica de André tira de cena uma das pessoas mais alegres, simples de nossa cidade. Na simplicidade de seus gestos e sorriso de cordialidade sus falta irá acompanhar todos que, como eu, tinham sempre a cordialidade vindo de seus olhos de menino puro e comprovada competência funcional. Sobre ele, além de todos que conviviam, falou minha neta Mariana Gama de apenas 16 anos. "Vô que maldade. Ele só vivia rindo, esbanjando alegrias".
A tristeza de Aninha e o espanto de Luis Cláudio é o que este acontecimento, de profundo pesar, irá brotar em toda as pessoas que conviveram com este belo e alegre rapaz de nossas histórias...
A todos os familiares, todos meus amigos, desejo que o conforto seja tão grande como a gradiosidade desta perda.
Ao Argentino, Carminha, Gisele, Luiz, Aluisio, Danielle, Luciene e tantos outros que sofrem, os sentimentos de "O REBATE"" que torçe, do fundo do coração de seu editor,para que a sua chegada, onde quer que seja o seguimento da vida, tenha permissão para ser recebido por Izabel e Fabiane com as alegrias comuns das chegadas dos anjos...
Quem sabe isto venha dar um pouco de acalento a todos que, como eu e meus familiares, sofremos com estas jovem perda nas diabólicas mãos de um assassino frio e cruel...
A sociedade dividida em Classes continua a dar espaço para as seguidas violências em todos os setores da nossa vida.
Jose Milbs de Lacerda Gama, editor de www.jornalorebate.com


Dilton Pereira fala da perda do André e teme pela violência dos governos...

"SOMENTE COMPARTILHANDO"
Misto de genro bem vindo e filho amado, André foi o filho homem que Deus não me deu pela via biológica, mas fez vir a mim pela via do amor.
Guardo na lembrança a tarde ensolarada em que abastecia o carro num posto em frente ao Banco do Brasil, quando Argentino (pai de André) abordou-me com a pergunta: "você sabe que meu filho está namorando sua filha e nós podemos vir a ser parentes?" A espontaneidade e a serena alegria de Argentino logo me cativaram, nascendo daí uma amizade mesclada de mútuo respeito.
A dor pela partida de André certamente nos unirá ainda mais; André foi uma dessas pessoas que deixam sua marca por onde passam, especialista em fazer amigos, fato comprovado pela impressionante afluência ao Memorial, nunca vista antes.
André foi mais uma vítima da inimaginável e insuportável onda de violência que infelicita nossa cidade, sob as vistas indiferentes de uma elite dirigente sem alma, entrincheirada em gabinetes refrigerados, cercados de "aspones", enquanto a população explorada e espezinhada se torna mera refém, a se perguntar: Quem será a próximo?
Macaé exala o odor fétido da corrupção e da falência moral daqueles que fazem da coisa pública um pasto para seus apetites insanos.
Quando será que esse povo despertará? Quando afinal terá a consciência do seu direito de viver em paz e usufruir de forma igualitária os benefícios da bilionária arrecadação que abarrota os cofres da municipalidade e escorre pelos ralos dos DAS, dos favorecimentos, do nepotismo, etc, etc, etc,..?
Uma voz ou outra não terá ressonância e só fará rir os poderosos e sanguessugas.
O povo desta terra precisa se unir e protestar, para que seu clamor ecoe e faça nascer novos tempos.
Já passou da hora!

(DILTON PEREIRA).

2.9.11

Emprego na Região de Petróleo. Informe de O REBATE e da TV O REBATE online


A TRANSOCEAN está realizando um processo seletivo para as plataformas que entrarão em operação. Quem está recrutando é a ICN Assessoria em Recursos Humanos. Para aqueles que não conhecem, a Transocean é uma multinacional com forte presença na indústria do Petróleo, sobretudo em Drilling (Perfuração), sendo uma das maiores do mundo nesse serviço.



Interessados, mandar currículo para:
transocean@icn.srv.br /macae@deepwater.com


ID: [340] CONSULTOR COMERCIAL
Preferencialmente cursando o Ensino Superior.
Trabalho com vendas para grandes indústrias.
Salário: Informar pretensão

ID [339] Deck Supervisor:
Experiência como Guindasteiro e Supervisor de Convés. Cursos: Sparrows
3, Movimentação de cargas. Carteira marítima.
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ID: [338] Eletricista
Inglês avançado. Técnico em Elétrica com CREA.
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ID: [337] Torneiro Mecânico
Inglês básico. Curso de eletrodo revestido. Experiência na função.
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ID: [336] Mecânico de Produção
Inglês intermediário. Curso Técnico em Mecânica com CREA. Experiência na
função.
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ID: [335] Moço de Convés
Inglês intermediário. Carteira marítima e experiência na função.
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ID: [334] Marinheiro de Convés
Inglês intermediário. Carteira marítima na função e experiência.
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ID: [333] Técnico de Laboratório
Experiência com análise de fluídos. Formação como Técnico em Química.
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ID: [332] Operador de Produção
Inglês avançado. Superior em Petróleo e Gás ou Química.
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ID: [331] Operador de Rádio
Inglês fluente. Cursos: GMDSS, Anatel e CNS 014. Experiência na função.
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ID: [330] Almoxarife Offshore
Inglês fluente. Conhecimentos de informática e experiência na função.
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ID: [329] 1º OFICIAL DE NÁUTICA / COMANDANTE
Inglês fluente. Cursos: EFNT / STCW / ESPO.
Experiência em empresa de produção de petróleo com carga e descarga.
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ID: [328] Guindasteiro
Inglês intermediário. Experiência na função e curso de Sparrows 3.
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ID: [327] Marinheiro de Máquinas
Experiência na função. Inglês básico.
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ID: [326] Técnico de Segurança do Trabalho
Inglês fluente e experiência na função.
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ID: [325] Analista Financeiro
Superior Completo em Ciência Contábeis. CRC ativo. Experiência
comprovada na função. Inglês avançado.
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ID: [324] Mestre de Cabotagem
Ensino médio completo. Experiência na função. CIR com registro na categoria.
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ID: [323] Coordenador de Materiais
Superior cursando. Experiência comprovada na função. Inglês fluente.
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ID: [322] Marinheiro de Máquinas
Ensino médio completo. Experiência na função. Certificação apresentada
será verificada junto a Capitania dos Portos.
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ID: [321] Marinheiro de Convés
Ensino médio completo.Experiência na função.Certificação apresentada
será verificada junto a Capitania dos Portos.
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ID: [320] Técnico em Segurança do Trabalho
Curso Técnico de Segurança do Trabalho. Experiência Offshore. Inglês
fluente. Trabalho offshore/Macaé/RJ.
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ID: [319] Coordenador de Departamento Pessoal
Formação Superior Completa. Experiência em empresas de grande
porte.Inglês fluente. Local de Trabalho: Macaé/RJ.
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ID: [318] Analista de Departamento Pessoal
Formação técnica em contabilidade ou Superior em Ciências Contábeis.
experiência em empresas de grande porte. Inglês fluente.
Local de Trabalho:Macaé/RJ.
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ID: [317] Supervisor de RH
Formação Superior Completa. Sólida experiência em todos os subsistemas
de RH. Inglês fluente. Local de Trabalho: Macaé/RJ.
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ID: [315] Coordenador de Logística de Pessoal
Superior completo.Inglês fluente. Experiência comprovada na função.
Local de Trabalho: Rio das Ostras/RJ.
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ID: [314] Enfermeiro do Trabalho
Formação superior em enfermagem. Pós graduação em enfermagem do Trabalho.
Experiência na função. Inglês intermediário. Para trabalhar embarcado
em plataforma de petróleo. Escala 14x14.
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ID: [312] Técnico em Eletrônica
Formação técnica, registro no CREA, experiência na função atuando em
plataformas de petróleo.Inglês avançado.
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ID: [310] HLO
Experiência na função. Inglês fluente. Curso de HLO.
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ID: [307] Supervisor de Operações Marítimas
Superior completo. Conhecimento de Legislação de Embarcações.
Conhecimento de trâmites junto à autoridade marítima e Receita
Federal.Conhecimentos de Certificações de Marítimos – STCW e Norman
13.Carteira de Habilitação Categoria C. Inglês fluente. Local de
Trabalho: Macaé/RJ, com disponibilidade para viagens.
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ID: [305] Mecânico
Formação técnica, experiência comprovada na função, inglês avançado,
registro no CREA.
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ID: [303] Analista de Cargos e Salários
SuperiorCompleto. Experiência em descrição e implantação de Planos de
Cargos e Salários. Experiência na utilização da Metodologia de
Avaliação de Cargos (Ray, Ponto, Competências).Inglês intermediário a
avançado.
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ID: [300] Inspetor END - Ensaios Não destrutivos
Inspetor de LP e PM qualificado pela Abende,disponibilidade para
residir em Macaé ou cidades vizinhas.
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ID: [296] Engenheiro Subsea
Formação superior em Engenharia Mecânica, Eletromecânica ou
Eletrônica. Inglês avançado. Experiência na função.
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ID: [278] Instrutores
Estamos selecionando profissionais para atuar ministrando treinamentos
operacionais, comportamentais, técnicos e comerciais.
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ID: [206] Assistente Subsea
Formação: Técnico em Mecânica com ênfase em Hidráulica. Curso de
Subsea. Inglês avançado. Conhecimentos de BOP.
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ID: [205] Mecânico de Sonda
Formação técnica com registro junto ao CREA. Experiência na função
atuando em sondas marítimas.Inglês avançado.
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ID: [170] Eletricista Sênior
Ensino médio completo; experiência na função atuando em plataformas;
inglês intermediário; registro no CREA.
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ID: [169] Técnico Eletrônica
Registro no CREA. Inglês avançado.Conhecimento de ROV.Experiência em
manutenção de equipamentos hidráulicos.
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ID: [148] 1º Oficial de Náutica
Com curso de DP e Inglês Fluente.
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ID: [87] Torrista
Ensino médio completo.Experiência na função.
Salário: Informar pretensão

ID: [64] Supervisor de Elétrica
Experiência comprovada.
Inglês fluente.
Trabalho offshore/Macaé/RJ.
Salário: Informar pretensão.

ID: [60] Operador de Lastro - BCO
Oficial de Náutica.
Trabalho Offshore/Macaé/RJ.
Salário: Informar pretensão.

ID: [52] Supervisor de Balsa
Ensino médio completo.Certificações.Experiência na função.
Salário: Informar pretensão.

O REBATE: Editor Jose Milbs de Lacerda Gama
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