Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

6.12.09

Dedico este lindo texto aos meus amigos que buscam erros em meus textos. Continuo achando que fico com a criatividade que brota em mim ...

( A foto que ilustra este texto é do Waldyr Tavares, grande companheiro e um de suas visitas ao Sitio. Sombreado pela Palmeira Imperial que me foi doada a 30 anos pelo primo Ruy Pinto da Silva e plantada pelo meu filho Luís Cláudio e Serginho Correa da Silva nos anos 80 )
Acontecências de uma inspiração num dia final de tempestada no "Sitio Estância Vista Alegre", atual RANCHO O REBATE, onde moro. Hoje, 10 anos da morte de minha mãe Ecila vejo quanta falta este jovem mulher de 80 anos está fazendo...
Meus irmãos, Ivan Sérgio, Djecila Maria e Antero Gallo que o digam, em São Paulo, onde residem e viveram com ela os seus últimos momentos...

José Milbs de Lacerda Gama

O Cotonete Azul e a Nova Democracia o Mundo Virtual e suas nuancias...

Uma viagem ao redor da mente.
Saber de sua abertura e existência...
Olhar o velho mundo se distanciar.
Saber do belo ...
Ouvir a voz do vento...
O murmúrio do passarinho...
Viver.
Saber da vida...
(José Milbs)


1

Estava com o computador ligado. Correndo atrás de leitores virtuais para o teimoso O REBATE on-line que edito no www.jornalorebate.com Às vezes tentando entender a alienação que, a maioria das pessoas que usam o orkut, deixa a mostra. Imaginando poder entrar e lançar alguma semente, sei lá, fazer a geração que fica trocando figurinhas sem carimbo ou sem sentido nenhum de vida, sem pensar numa mudança social,momento em que recebo o telefonema de meu editor no Jornal AND. O mestre Moreira Chumbinho, sempre atendo aos padrões gráficos, me avisa, com sua voz que sonoriza carinho, afeto e companheirismo:

- Milbs, no máximo 12 mil toques. Lá vou eu, teclando e contando, já que esqueci de fazê-lo como a Ana Lucia me ensinou.

Tentarei atender o desejo de meu companheiro e editor de A Nova Democracia, dando uma visão dos últimos momentos de minha vida ocorridos no computador com a presença de pessoas que não via o rosto mais tentava ver a alma. Pessoas de todo lugar do universo e planeta e que ficam nas manhãs, tardes e noites em busca de uma companhia. Gente simples, gente diferente em idéias; Algumas até arrogantes. Muitas verdades, muitas mentiras e muitas frustrações no decorrer de um tempo que vivi e gostei de conhecer.

Parece que o distanciamento do mundo real, com suas violências e maldades, fazem com que a busca do desconhecido se torne uma maneira de se sentir liberado na proteção que a tela do micro fornece.

A alegria de um encontro marcado por “oi” e “oiee” se faz presentes na forma mais sutil que se pode ter quando se inicia uma conversa longa e curiosa. De um lado um e do outro outro. Ambos se pesquisando em busca de verdades, às vezes escamoteadas e escondidas.

Fotos que chegam, fotos que vão. Algumas são do próprio que tecla e outras não. A formatação da verdade fica por conta do desejo de cada um na escolha de sua própria verdade. As idades são ditas na medida em que não seja preciso escamotear e, ‘a cidade de onde teclas' fica a critério de cada um. Você pode morar em Brasília e dizer que esta em Santarém no Pará ou em Conceição do Coité na Bahia.

Faz parte desde jogo de sedução virtual a descoberta da verdade das teclas. Elas, as teclas, são emissoras de energias que os dedos levam de maneira que, com o tempo as pessoas vão se tornando amigos de forma a se transformarem, em objeto de saudades, quando nas ausências em salas e nos programas do tipo irc, msn e icq e hoje o orkut...

Acostumado que fui às artimanhas e a sutileza do mundo real, jamais podia imaginar que as belezas ocultas nas teclas e nas figuras virtuais pudessem vir se tornar um maravilhoso mundo de experiências novas. As salas de bate-papo, as idas e vindas ao icq foram cimentando uma experiência de valores que se tornaram mais intensas na medida em que o forjamento de amizades vão se alastrando no formato que o mundo virtual nos proporciona.

2

Vagando nas noites nos canais do Mirc, indo, quase como um navegante errante por portos desconhecidos, aportei em cidades que nunca imaginaria ir e onde conheci centenas de pessoas que, no anônimo de suas teclas, foram se tornando amigos e, muitos até confidentes. A vida virtual, quando você se torna conhecido e esperado estar on-line, se transforma em locais de encontro como se houvesse uma forte maneira de trazer a baila às saudades de dias anteriores que ficaram gravados no éter das memórias dos computadores e dos micros espalhados por este mundo afora.

Rio de Janeiro, Limeira, Manaus, Itaituba, Belém, Rondônia, Garanhues ficam sendo viagens que a gente faz como se tivesse ido a esquina ou ao quintal. As amizades de multiplicam na formatação de pessoas e idéias onde não existe a deletação e, as fixações das teclas, voltam e se cristalizam na fortificação de amizades eternizadas pelo afeto.

Embora exista a rapidez da comunicação, as amizades demoram. Elas fazem parte de um trabalho minucioso de fatores que começam nas verdades existentes de ambos os lados até que, formado o elo da confiança deixar-se levar até ao ponto de fornecimento de e-mails, números de telefones e acionamento em listas de amigos no msn e orkut.

Este período de experimentação de valores verdadeiros, em frases havidas, é que irá possibilitar que a confiança seja mútua e daí se possa aquilatar a afetividade que começa a ter sentido no maravilhoso mundo da virtualidade. Por se tratar de um mundo novo, onde a perspectiva de assimilação pela sociedade de consumo obriga a uma forte presença nas teclas, dificilmente a absorção terá acontecência e por isso mais oculto ficará para seus braços e asseclas.

A virtualidade derruba as barreiras e a censura existente nas mentes humanas por seguidos anos de repressão e civilização diferenciada do real. Enquanto na psicanálise, psiquiatria, sociologia e religiosidade a busca dos entendimentos de amarguras e aflições humanas, tem como objetivo maior a busca do lucro financeiro ou mesmo social, a virtualidade, que coloca frente a frente duas mentes diferentes rebate este fim e daí já se consolida na busca da confiança mútua existente.

Assim como os olhos no mundo real e as reações faciais e a fala levam o ser analisado e o analista a obtenção de normas para um diagnóstico ou busca de reações, no virtual os olhos são refletidos nas pontas dos dedos e nas mentes que os move de maneira que as falas e deduções passam por uma energia nova e que só quem esta teclando pode sentir.

As energias e as verdades ocultas e que nunca são ditas nas analises, são digitadas de forma suave e delicada expondo, as partes envolvidas, numa névoa de confiança e prazer.

O ego se vê tomado pelo superego e o id atua de forma tão suave que não dá lugar as idiossincrasias que tanto dinheiro dá aos que se dedicam a esta busca psicanalítica.

Os sentidos, que habitam a região da mente, navegam e são navegados sem que haja a tapa da censura ou o empurrão do carinho negado. As teclas fazem das duas mentes um canal de harmoniosas fontes que saem da escuridão para a leveza da confiança despertada.

Não precisa ter idades. Dos 13 aos 70 anos todos são portadores das belezas desta abertura, que faz do virtual, um mundo mesmo novo e de estradas iluminadas e abertas.

Enquanto na psiquiatria, psicologia e sociologia a busca do entender tem como meta o capital e a sobrevivência do que analisa, na virtualidade este objetivo esbarra na gratuidade. Sexualidade reprimida, amargura da relação real a dois, falta de atenção de pais e filhos são expostos sem que seja preciso a busca em troca da matéria e do lucro. Uma feliz gratitude que envolve partes humanas.

Aprendi a sacar, nas teclas, as energias dos dedos de quem está teclando. Sinto quando estou diante de uma pessoa bruta, desconfiada, repressora, maldosa, bondosa e, se está com a sexualidade aflorada ou reprimida.

Daí o grande grau de sensibilidade que se desperta ao usar o micro para entender as mentes humanas sofridas, maltratadas e olhadas com desdém pelo famigerado e ultrapassado mundo real.

A sociedade de consumo tenta, de todas as formas absorver esta nova visão do futuro . Assim como seus asseclas, braços do sistema, fizeram com o Movimento Hippies e a Contra-Cultura dos anos 70 que até virou grife de butique e enredo para tele novelas, eles tentam o mesmo se fazendo de entendidos na linguagem usada no virtual. Fazem isso, descaradmente e na forma mais vil possível. Repetem a linguagem de meninas e meninos que descobriram forma mais rápida do entendimento das coisas e já estão fazendo seu humor barato em seus braços e seguidores, via televisão, radio e jornais comprometidos. Esquecem, no entanto, que não é só a linguagem resumida que existe neste lindo mundo novo. Existe uma forte integração de almas.

Para entender esta integração de Almas tem que teclar, teclar, teclar...

‘Por detrás de uma menina de 13 anos tem uma futura mulher que não quer ser massificada pelo sexo vulgar das novelas das 8. Existem meninos que não querem apenas ser mais um ronaldinho débil de nossos campos de esportes. Valorização dos conhecimentos e não a cultura do belo/branco ou do belo/negro imbutidos no sistema cruel que nega o direito e promove a sexualidade e a busca do dinheiro fácil como meta a ser a alcançada.

Adolescentes de 15 anos não buscam a perfeição no belo das modelos que trocam de parceiros como se troca de calcinha. Existe algo muito lindo nas mentes destas meninas e meninos que a globalização massificada tenta impor “goela a dentro” fazendo crer a uma geração inteira que o bonito e fazer tudo que “o mestre mandar” num cenário de triste futuro para quem esta nascendo hoje. A menina/mulher de 17 anos , 18 , 19 e 20 ainda não entendeu o porquê de tantos olhares masculinos para seu corpo. Muitas separadas sem nunca ter sentido o verdadeiro orgasmo e quando busca a resposta nas profissões que mexem com a sexualidade e a mente humana, voltam decepcionadas por mais uma cantada vulgar e sem amor. O Dono do Mundo adora estas crueldades e "tome, via TV Globo, auncios de Cervejas e cigarros"...

Mulheres abandonadas na cama por falsos companheiros e que, no misterioso mundo virtual conseguem ouvir uma tênua explicação de suas carências e amarguras e que, conseqüentemente vai de encontro com a tristeza a amargura de seus filhos .

Esta cadeia de mágoas e decepções humanas chega no virtual. Quando encontram a beleza de uma amizade e a sutileza de um teclar, puramente voltado para o amor, tudo de abre como um Rio que, caudaloso e lindo, estava represado e triste.

Assim, o mundo virtual, oferece a gratuidade que o real não dá, com profissionais, fruto de um sistema cruel, apenas visando o lucro e o imediatismo da relação. Quantos homens de sexualidade enrustida, voyers, gay, e mulheres na mesma e que no real jamais revelariam suas opções, o fazem no belo momento em que é tocado pela confiança mútua nascida nas teclas que varam noites e noites?

Jamais o sistema cruel que, Capitalizou o Cristianismo, que avacalhou com a pureza da Paz e Amor do Movimento Hippies, que fez da Contra Cultura teses de doutorando, que bagunçou com a sexualidade de minha geração, de meus filhos e de meus netos com exposição explicita de suas psicopatias, repito, jamais entenderá e exporá ao ridículo as descobertas sensitivas do mundo virtual.

As descobertas do sensitivo do Maravilhoso Mundo Virtual estão nos dedos que teclam e não nos livros vendidos nas livrarias. Daí o grande segredo do cientista que descobriu esta vertente na alma humana. È o “pulo do gato” que nem o Bill Bates conseguirá deter. È a marcha inexorável para a socialização do mundo que o virtual nos propõe. É um não aos livros reptitivos e sem nada para delinear um rumo, dos Transfuga Paulo Coelho com sua cultura alienigena que expoe bobozeiras que a grande borguesia absorve e adora ler...

Até porque, sendo gratuito as transmutações que as teclas levam e trazem, não terá seu desejo aflorado. E, se não bastasse esta gratuidade, teria que passar anos e anos teclando e teclando ate que seja formado conhecimento devido para merecer a confiança e o amor que a virtualidade favorece e formata. A ferramenta do virtual, seu arquivo e exibição de seus segredos esta debilitado definitivamente na vontade deste real cruel.

Como diria uma menina, ao saber destas memórias: Meus Documentos eles jamais lerão, e os deles, eu já li e reli. Esta e outras belezas retratando nesta crônica me fazem sentir mais leve na leveza que os dedos formatam meus textos e parágrafos. Se erros os leitores encontrarem ficam por conta de minha pouca escolaridade. Deixei as faculdades todas pela metade e me considero doutor na Universidade da Vida, das ruas empoeiradas que pisei e vivi...

Viajar por mundos e estradas, onde as esquinas e as encruzilhadas nos levam a lugares inimagináveis faz parte de pensamentos e sonhos que todos nós temos. Quer conhecendo por meio de ida e vindas ou até mesmo através dos olhares atentos aos linkes que nos são expostos toda hora me que nos defrontamos com as coisas que a tecnologia nos impõe. Viajar por entre os mistérios das mentes humanas, suas loucuras e suas falas que o falo nunca consegue vencer também é uma viagem.

Nesta os meios são os mais diversificados e esquisitos. Vemos e revemos espelhos, olhamos e vemos espelhos com outras sombras nos fazendo ver além dela e temos a sensação que a vida não se resume apenas nas coisas palpáveis e que nos ensinaram ser o real.

Antes mesmo de sentir o balançar das imagens turvas de nosso inconsciente elas não eram turvas ao chegar a este misterioso patamar da mente. Como uma água de uma nascente, como a que tenho no final do sitio, esta água se turva não só pelos dejetos colocados pelas multinacionais que me cercam a casa, a mente que viajo e danço no seu compasso, também se turvou ao primeiro impedimento de deliciar-se no seio materno após o mamar. Morder o seio materno, com o primeiro dentinho que brota e receber a tapinha de um “não” já domesticaliza a interioridade de forma a iniciar daí toda a “turbulência” da vida que se começa a ter.

Fazer uma pausa dentro das misteriosas ruas deste canal escuro já objetivou centenas de escritores e mestres em filosofia. Olhar neste espelho até com as sombras remetidas em outras sombras no formato de uma espiral seria mais objetiva que olhar nele apenas no real que se vê.

Centenas de sombras, como sendo milhares de ruas, vielas, cidades, gente e logradouros. Passando por entre sonhos havidos e sonhos perdidos no tempo e no espaço entre uma sombra e outra faz com que, as correrias do passado vivido, se tornem lenta na medida em que se avança na compreensão final deste misterioso mundo das imagens mentais.

Assim como os Poetas conseguem trazer a beleza de seu imaginário nas profundezas azuis das ondas do mar, fazendo colorir de belas cores milhares de pontos obscuros no universo, assim também, a viagem dentro do mistério de uma mente nos faz ver a beleza, embora às vezes na escuridão, de milhares de ruas e vielas na perdida objetividade que se propõe.

O mesmo encantamento que o Escritor consegue ver nas borboletas que, dançam ao som do vento que a chuva fina faz harmonizar-se, se faz presente ao abrir o escuro mundo da mente outrora nunca tocado. É como o espanto da virgem aos desejos pedidos e aos toques sentidos.

São duas diferenças num só desejo mais que se torna uno na essência do prazer querido.

ABRE-SE O ESCANINHO ESCURO DA MENTE

Às escuras e misteriosas ruas estão sendo abertas . Onde nunca tinha havido o que denominou se chamar de luz nunca tinha sido penetrado. Olhos que não enxergavam. Não que não tivessem olhos. O desuso fez com eles não fosse acionado. Braços, pernas, boca, pênis, estomago, muitos outros órgãos estamos no escuro misterioso do uso diferenciado.

Onde havia uso este apenas estava, como que num sono, esperando ser despertado. Dizer que este sono era eternidade seria negar a dualidade de sua vida. Dormia apenas. Como um gêmeo preguiçoso que não queria ter o trabalho que o outro fazia sem se incomodar em fazê-lo. O despertamento era algo novo neste mistério que habita a escuridão.Os olhares, por de cima, dava nitidez a esta escuridão como se ela estivesse sendo apenas um ponto apagado num universo de luzes e encantamentos.

3

Praias, lagoas, rios de águas claras, montanhas com verdes alegres e muitos pássaros voando por toda a parte. Apenas este misterioso mundo sombrio permanecia com seus desusos e preguiça. Nas esquinas pessoas humanas falam. Gritam. Impõem ordens. Falam e gesticulam. Hora com vozes com palavras feias, ininteligíveis, outras parecendo carinho mais sempre impondo normas e deveres. Ao longo da misteriosa escuridão, homens falam em leis, condenam, prendem, roubam e andam de um lado para o outro sem ir nem vir para lugar nenhum. Pregadores berram. Crianças e flores se olham com espanto como se não entendesse nada daqueles seres grandes e faladores. Alguns até com gravatas e talões de cheques.

‘A planta e o passarinho que voava entre seus galhos param para olhar o espanto da criança e da flor. A cor esverdeada dos olhos da criança faz harmonia com a flor avermelhada que, com o cair dos raios de sol, se torna da cor do vinho. O passarinho e a árvore esquecem por instantes o espanto que via para olharem estarrecidas as falas brutas dos engravatados e seus amigos.

Mulheres também gritam uma com as outras fazendo com que outros passarinhos e outras flores fiquem boquiabertos e espantados. A escura visão da mente continua sendo bombardeada por luzes e mais luzes. Algumas verdes, outras cinzas e a maioria delas de cor azul. Esta combinação faz com que o desuso dos olhos comece a ver turbilhões.

A misteriosa vida nas escuras muralhas sombrias e tortuosas da mente escondida, por anos e anos de solidão, tende a resistir a qualquer tentativa de furar este bloqueio que faz bem a ela.

Como os peixes que vivem na escuridão das cavernas marinhas, como os Cambotás que turvam as águas límpidas ao tentarem brincar na superfície, estas sombras evitam a claridade. As misteriosas e barulhentas censuras ainda forçam a continuidade na vida triste de um mundo opressor. Ainda este bem claro para esta mente sombria e misteriosa, os ensinamentos religiosos, a certeza de uma eternidade corpórea. Esqueceram de dizer a ela que a vida é eterna mais a sua morre. Ela ainda escuta os milhares de olhares maldosos da vida que lhe obrigou a retrair-se. As noites e os dias se confundem numa nevoa existente. Pensamentos ainda podem ser conectados a desejos mais estes estão limitados a sua volta e não abrem horizontes. Apenas pensa existir e a certeza do sim esbarra nos milhares de naos que a sociedade, a civilização lhe outorgou conhecer. Mistérios que se pode desvendar, dizia as sombras repetidas no espelho da vida. Além de algumas que já começam a desaparecer ainda muita, estão em desafio e não querem abrir as portas. O inconsciente o espírito e a alma se confundem na incerteza da abertura das sombras existentes.

O lado obscuro da sua cabeça começa a lhe fazer ver alguns reflexos. Alguns brilhos vagueiam na escuridão e um ponto luminoso se pode ver, ao fechar os olhos, no lado sempre fechado do misterioso mundo da escuridão. A luz se faz presente de forma longe, como se estivesse olhando para o céu aberto em noites de lua e estrelas. Se parece com algum ponto estrelar, ou quem sabe, alguma coisa que pode ter ficado em aberto ao fechar os olhos. A cor começa a se mover e formar alguns tênues seres. Muda de cor. Agora é uma cor de vinho. Uma linda cor vinho que faz o ponto central de sua cabeça.

Como se fosse um olho longe, muito longe mais lindo de saber possuir. Seria o terceiro olho dos antigos livros orientais?

Este ponto azul, ao abrir os olhos forma-se como um pontinho negro que acompanha sua visão aberta. Vai e volta em torno de seu contorno facial e some. Nas praias , quando a misteriosa mente se deita e se distrai, esta pequena partícula negra se torna cinza e vagueia também em torno de seu rosto moreno, queimado pelos anos de verões que sua existência tem.

As noites , quando o sono vem, à escura mente brinca com a mente que vê pintas negras. Sonhos lindamente claros, lugares que, a mente deixa-se vê, pontos nunca habitados são jogadas como bola de ping-pong. Se de um lado a mente escura joga seus conhecimentos, a mente que vê pontinhos, lhe informa de suas visões. Lugares proibidos de ir ou medo de não voltar?

Estas partículas de bolinhas de cores maravilhosas e misturadas formam colares de mil cores, entrelaçados uns aos outros. Como as tiras que as bailarinas usam em suas apresentações. Só que estes colares são de vários formatos e cores deslumbrantes. Cores que nunca existiram na mente que existia antes.

As noites de sonhos são como belezas novas. Cores, idas e vindas em lugares bem distantes da terra, vôos lindamente feitos e se sentindo pássaros. Em alguns momentos não consegue ver onde esta. Não vê onde está mais confia que estará de volta sempre que assim seja permitido.

Camadas de sonhos, profundezas da mente escura ou algo que ainda não é permitido ver, turvam as manhãs que fazem a mente escura recordar alguns meandros das noites.

Pensa: como seria o sonho de um ser humano cego de nascimento? Ele sonharia as cores ao deitar-se na profundeza de sonhos? Ou seria a mente escura que lhe forneceria as belezas deste lado desconhecido na vida que leva na escuridão da cegueira? Perguntas sem respostas e as duas mentes começam a emitir informações entre si.

A misteriosa mente pede que volte ao espelho e olhe onde estão as sombras que ficavam em círculos ou em paralelos . Olha o espelho. Muitas sombras sumiram.

Algumas que estavam em círculos estão desfiladas, paralelas ao fim do seu corpo. Ainda existem muitas sombras a serem extirpadas. A misteriosa mente escura começa a ver pontos abertos de luzes. Azuis, verde, brancas, avermelhadas. Quase um arco-íris de formato reto. Como se as luzes fizessem seguimento com a dimensão geográfica dos paralelos das sombras. Algumas piscam como piscam as Árvores de Natal e as que as pessoas colocam nas árvores para enfeitar os fins de ano. São centenas de luzes que, quase no paralelo, formam uma longa fila.

A mente escura sente que existem olhos e este pode ser usado. A turvulência que via começa a se clarear. Braços e dedos são levados à região do rosto e, uma pequena esfrega na região dos olhos lhe faz ver em redor. Já sente que existem olhos e estes podem ver. Estaria cego e voltava a ver ou esteve sempre numa escuridão e nunca tinha visto a luz? As duas mentes agora estão mais livres.

A que nasceu aberta, agradece a que voltava a ver. Era como lhe dizendo que toda a repressão, todos os “naos” da sua vida, toda mentira que foi obrigado a dizer ser verdade, todo o amor negado, pedido, dado, rejeitado, tudo era absorvido pela misteriosa mente que ia se fechando, se fechando e ficado sem nada ver. “Uma forte luz cai sobre as duas mentes e, uma voz longe, suave lhe diz:” Vocês duas nasceram livres. Uma dentro da outra. Viveriam sempre juntas vendo tudo que uma vê e outra via. Só a misteriosa mente teve que optar por receber da outra mente toda carga que viesse de forma agressiva e ma. Daí que ela foi ficando assim, como um grande fardo pesado puxado sem poder lhe dar os conhecimentos que agora vocês duas vão ter”.

A luz se torna mais forte. Como um clarão, fixa-se nos olhos das duas mentes. Seria este clarão que os epiléticos recebem e não conseguem absorver e caem em retorcidas e loucas atitudes?Seria este clarão que as pessoas falam nas manifestações dos Centros Espíritas?

Seria este clarão que fez o Mestre Jesus, refugiar-se no mato. e chorar vendo coisas lindas? Seriam este clarão as visões de João Batista? Ou seria este clarão que fazia mexer com a mente de Francisco Candido Xavier na privilegiada e sofrida cabeça deste homem simples de Uberaba?

4

Uma música longe faz com que as Duas Mentes desviem o olhar do clareado eterna e se olhem de frente. As sombras se foram. Só existe uma mente. Olham-se e pensam já uniforme. Onde estaria aquele ponto azul? Onde estariam todas aquelas sombras, algumas em círculos outras em paralelos?

Porque a misteriosa mente sumiu e se sente mais leve e solta? A música que ouve começa a ir embora lentamente e suave como veio. Não existe mais o lado negro da Mente. As coisas estão mais claras, mais nítidas. O olhar se torna mais leve e a cor tem mais brilho. Borboleta, água de nascente, flor, passarinhos, árvores, cheiro, tudo se integra numa visão apenas. Como se tudo fosse irmão. Bicho, humanos, flores, peixes.

O vital?

Sim o vital você é vital como todos nós somos. Brigue por nós e você estará brigando por você. Olha em torno e não vê de onde veio a voz fina e bonita. Parecia a voz do vento. Somente depois que sentindo um piscar ao seu lado, pode ver um pequeno filhote de rolinhas. Caído de um ninho num galho de árvore. Olha para cima e ainda pode ver, se fechando, o bico da rola que falava. “Sim eu to ficando loco” mais ouvi a rolinha falar ou alguém a fez me fazer ouvir aquela frase: “sim você é vital é vital como todos nós somos”. Ai percebe que não esta só. A mente escura agora lhe faz presença clara. Não mais absorverá as negatividades dos homens maus, da civilização ou da sociedade repressora.

Agora ela vai amalgamando as coisas novas que, antes parecia loucura aos olhos dos homens normais, passam a ser informes do vital. Informes da vida. Informe da longa busca que os homens jamais poderão encontrar enquanto o lado escuro e misterioso da Mente permanecer sem luz.

Agora a ex duas Mente sem sentem inseguras por alguns instantes. Pensa, já com os lados abertos e iluminados: “Se antes uma de nós”, agora juntas, segurava as maldades, às vezes brutas, os olhares maldosos, a vontade ficar cheio de bens materiais, de roubar as pessoas, mentir e ouvir mentiras, como será agora tendo que ir na cidade, ver gente bruta, ter que ver televisão e ouvir vozes brutas e gritos das mulheres das teles novelas?

O TERCEIRO OLHO

Como será agora que não tenho quem vá se escurecendo, me livrando destas coisas terríveis que o mundo capitalista nos impõe goela a dentro? Será “como agora, que estamos uma só”? Segundos se passam. Ainda estava absorvido pelas preocupações desta nova vida quando um vento frio, quase gelado passou por sua face. Não ouviu vozes. Nem ouviu música. Apenas entendia e, disto passou a ter certeza. Agora saberia ter como passar por estas coisas naturalmente sem que precisassem de uma mente auxiliar que lhe amortecesse estas loucuras humanas. Agora a Mente única, clara, brilhante, iluminada e límpida tinha como passar pelas mazelas humanas sem se contaminar nem sofrer com as brutalidades das vozes. O ponto de luz do meio de sua testa, que às vezes se torna azul e outras vezes branquinho vai absorver tudo isso.

Sem que seja preciso abrir a testa e fechar o lugar como fazia os antigos que tinham estas mentes abertas. Agora tudo mudou. Você irá ter uma vida livre das articulações materiais e viverá assim até que, um dia as mentes escuras de outros humanos se abram e conheçam a verdadeira função do vital que você é. As cores as imagens e os sonhos acordados junto com inspirações diferentes das que sentiam antes, fazem parte deste terceiro olhar. Sublime, limpo, que vagueia na antiga escuridão da misteriosa mente escura e busca as bases para sua perfeição.

Ao longo uns patos cantam

Galinholas. Saquês, galinhas e pintos. Passarinhos voam em bandos. Aquele casal de rolinhas passa alegre e olha a caminhada. Penso: seriam os pais daquele filhote? Acho que sim porque algo me fez sentir isso, como um sopro diferente do vento ameno de inicio de junho na “EstânciaVista Alegre” onde moro. Sopro parecido com o que senti quando ouvi a frase do vital.

A caracterização psiquiátrica denominada “sensações auditivas” agora se parece com piadas e invencionice de quem nunca se tornou vital. Alguns passos e vejo com alegria alguns galhos de Ipês Amarelo brotando. Milhares de pequeninhas gotas da chuva que vai e volta, animam as centenas de nascimentos na terra que habito a mais de 35 anos. Estou no Início da Primavera. Seria este local, se assim eu não tivesse querido, algum outro das centenas de galpões que o bairro tem espalhados na busca do petróleo e na destruição do vital?

Acho que valeu a pena lutar, silenciosamente, numa guerra que só eu sinto contra a destruição deste pedaço de terra que seria transformada em cimentações e pisada por carretas e “caretas”.

Meus passos ainda são lentos. Não pelos 67 anos de existência. Mais porque a mente agora esta mais leve e com esta leveza contornasse meu corpo pedindo que caminhe mais lento. Que olhe mais para os outros vitais; para o ar que respiro; para o vento suave que o mês setembro e início de outubro trás com a estação da Primavera.

Que vontade de voltar a ouvir a frase: “Você é vital como todos nós somos”. Esta frase esta martelando as duas ex-Mentes e, agora uma só.

O passado alegre da vida, os momentos felizes da existência tudo parece belamente exposto nas claridades que entram na “Unamente”. Os bilhões de escaninhos de dentro da cabeça, parecidos com as casinhas que as abelhas fazem em formação do mel, estão sendo limpos. Como que se tivesse uma mão suave com Cotonete Brilhante fazendo esta limpeza. Alguns escaninhos estão cheios demais. Este deve ser o escaninho da sexualidade reprimida.

Muito cheios de “naos”, de mentiras criadas e ouvidas. O Cotonete, de Luz azul, volta com negras peles se parecendo argarças ou mesmo algas verdes/amareladas. Várias vezes este escaninho é limpo. Ali deve residir o Amor. Ali deve ser sempre o local sagrado de seus desejos. Usar este escaninho como ser vital, revestido de humano.

Olhe o Escaninho do Desejo dos seres em sua volta. Veja o Escaninho do Passarinho, do Pato ou do Peixe. Veja como os seres humanos que não tem esta “Unamente”, fazem uso deste Escaninho e como eles deturparam o amor. Veja a sexualidade que estas mentes expõem nos explícitos das tevês. Dos jornais etc. Eles são vitais iguais você mais ainda está com o lado escuro, misterioso e sombrio da Mente.

Agora olhe mais e seu redor e veja o Vital, seu irmão, nas Folhas das Flores, dos Galhinhos Verdes do Pé de Manga, da sutileza do frescor da Zínia. Eles estão com este Escaninho aberto, limpo, alegre e suavemente natural. Daí que todos são felizes e vivem em harmonia com o que denominou chamar de Natureza. O Amor esta agora com o Canal de Escaninho Aberto.

A PAZ E O AMOR

Os demais serão, na medida em que o Amor vai entrando, devagar, livre, leve e solto. A “Unamente” passa a ver, nas claras luzes que brilham e transmite ao vital, os momentos em que o Amor esteve presente. Faz ver , e neste instante, uma gotinha de lagrimas, cai na minha face e se fixa por entre as covas do sorriso que se prende, o significado da Paz de Amor. Quantos morreram, enlouqueceram, levaram porrada do sistema e tiveram que deixar famílias?

Quantos perambularam por estradas, cabelos ao vento, sem documento presos, espancados e até mortos nos anos 70 onde tudo parecia ser lindamente um Maravilhoso Mundo Novo? O amor, no silêncio que o escaninho aberto emite, faz mal a quem tem as duas mentes.

A escuridão quer a luz não por saber de sua claridade. Tão somente com intuito de posse. O silencio de quem leva o amor, com escaninho aberto, incomoda. Quantos que, desprendido das coisas vãs da matéria e com escaninho aberto, foram perseguidos e mortos por quem tem duas mentes. A mente misteriosa de formato quadrangular sempre estará atenta, atuando em Mentes de duas Mentes, para descobrir e tentar eliminar quem recebe este vital puro que é a “ Umamente”. Esta busca não é de hoje na humanidade.

Milhares de homens buscam este conhecimento que a Mente única dá, no formato redondo na unidade de seu corpo. As sombras estarão sempre em círculos e muitas paralelas ao quase infinito quando o espelho da vida é acionado. Mestres em filosofias, mestres em medicina, mestre em estudo das condições sociológicas do mundo tentam de todas as formas este entendimento.

Ininteligível para eles. Vivenciar os fatos da vida, sofrer na carne o desprezo da sociedade de consumo, saber a dor da magoa, a dor do não reconhecimento e até a tristeza pelo amigo que rejeita, faz parte da cimentação destes seres possuídos de “Unamente”.

O Amor que vai sendo colocado no Escaninho Limpo com o Cotonete de Luz Azul leva estas experiências humanas. Homens que sofreram as ingratidões do mundo, que buscava o amor jamais terão seu escaninho maculado e turvo. Por mais que se queira conhecer o significado do Vital, que abre as portas para uma só Mente, só terá acesso a este beneficio aquele Vital que for tocado pela Amplitude do Saber Maior. A residência do Amor, no Escaninho que habita e vive na Eternidade do Vital, sempre esteve presente na humanidade.

Bastam olhar os livros, os Poetas, os Escritores Iluminados, os grandes homens das descobertas, crianças que sorriem, velhos que olham, homens que meditam. Uma vasta legião de seres humanos, ou pregaram o Amor ou viveram este lindo sentimento. O Escaninho do Amor, quando tocado e limpo com o Cotonete Azul que brilha como a Luz do Sol, este coloca o humano no patamar dos outros vitais. Forma daí, quando este sopro bate ao rosto como brisa de verão, a experimentação de algo sublime.

Algo que vem no formato da beleza que toca, que faz brilhar e fornece ao Vital Possuído, a verdadeira essência do Viver. A harmonia com que a vida se torna, ao ser tocado pelo Cotonete Azul, e saber que ele esta atuando na limpeza do Escaninho do Desejo faz soar ao ouvido a sonora música dos deuses. Harpas, violinos inimagináveis dão a sinfonia do prazer de moldar uma sensibilidade impar. Ao ser tocado pelo Cotonete Azul, no escaninho do Amor, o Desejo de unifica.

Passa a ser a grande semente que, cultivada pelo amor, vai brotando e fazendo com que toda a extensão da “Unamente” trabalhe sob seu comando. A partir desta sementeira imaginária e fértil, toda a vitalidade do ser humano passa a ter o comando maior do amor, residência que passa a ter no escaninho limpo e perfumado. A partir daí, todos os sentimentos até então separados, sem formatação e desleixados, espalhados pelos bilhões de escaninhos da atual “Unamente”, passam a vigiar o Escaninho do Amor. Assim como fazem as Abelhas com sua “Abelha Rainha”.

Os bilhões de Escaninhos, já com a Mente Una, Indivisível e Aberta, passam a ficar de guarda no Escaninho do Amor. Vigiando os Desejos para que eles nunca mais turvem este Escaninho.

Sendo membro do vital e, por conseguinte, fazer parte do todo, o ser humano após a “Unamente”, estará em conformidade com os demais seres irmãos, começará a entender mais o significado da Existência. Começa a saber da Imortalidade do Vital.

Não a imortalidade egoísta de seres humanos e crenças terrestres que, pregam uma imortalidade diferenciada da real em busca de uma conotação essencialmente capitalista e mentirosa.

O Saber, que faz parte do Universo dos seres vitais o humanos, com a “Unamente” aberta, iluminada, com seu escaninho vigiado pelos bilhões de sentimento e o Amor sendo a Abelha rainha da Unidade da Mente, o homem vital passa a saber da sua necessidade de lutar, bravamente, pelos seus irmãos vitais na formatação de uma vivencia dedicada a este fortalecimento.

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O mesmo frescor do vento morno que passa a fazer parte do existencial do humano com a uma Mente, cede lugar a voz que veio através do ninho da rolinha. As sensações auditivas, sensitivas, e visuais que levam muitos humanos a gastar milhes em remédios caros e psiquiatria e psicanálise não voltam mais. Com a “Unamente”, estes informes, que a antiga mente dupla sentia, se espantava, se dopava em medicinas e iam em busca de pais de santos, igrejas e outras eternidades prometidas, não vem mais assim.

As informações agora, com a “Unamente” passam a vir numa brisa leve ao Sol de uma Manhã; ao olhar puro de uma Criança; ao Velho que suplica, com olhar de menino, um pão; ao balbuciar de Ondas nas Tardes Amenas; ao roncar de Trovoes anunciando a Chuva, enfim todos os antigos meios de se comunicar com a mente antiga e dava medo e temor, pensando ser “coisa de outro mundo” ou loucura, passa a entrar delicadamente na Mente Una e , depois de filtrada pelas “abelhas” vigiativas do Escaninho do Amor, dando o refrescamento necessário para o vital que tem, nestes informes naturais, o combustível do seu vital/maior.

A história esta repleta de contos, lendas, vidas e vivências de homens e mulheres que serviram de exemplos para o relacionamento de suas existências ao amor. Virtualidades, sonhos, mortes violentas, sofrimentos, martírios e outras tantas impurezas impostas com homens que não possuíam a “Unamente”. A destruição de quem está possuído da “Unamente” é importante para estes seres despossuídos. Até porque este confronto entre o Sim e o Não, o In e o Yang, o Bem e Mal, existe desde os primórdios da humanidade.

O humano nasce “Unamente” e a sociedade, a família estruturada na civilização, na busca de dias melhores apenas para os seus, sem pensar nos outros, a busca pelo enriquecimento, pisando nos pobres e oprimindo os humildes, vai criando a misteriosa mente escura. Esta mente escura quer derrotar a “Unamente” e esta guerra persiste de forma silenciosa mais dentro das pessoas. As perseguições a vitais como os que enumerei acima, e temos milhares de exemplos que podiam ser descritos, faz parte da tentativa de “matar” o ser vital com o Escaninho Aberto e limpo. Os de mente dupla não querem que os homens preguem o verdadeiro amor porque o verdadeiro amor tem luminosidade e ele pode abrir os caminhos para a “Unamente”.

Quer na vida do dia a dia quer se apresentando em sonhos e viagens noturnas. O ser de duas mentes sabe, no mais absoluto das suas entranhas misteriosas e sinistras, que sua existência depende da não existência da Luz.

Antes da limpeza do Escaninho do Amor, feita pelo Cotonete Azul, curiosas perguntas habitavam a mente sombria em sua dualidade. Não havia ainda o conhecimento do vital e portanto a existência era meio vegetativa. Daí as perguntas e respostas nos livros e pessoas que se diziam portadores dos conhecimentos.

Após a total abertura a tonalidade das cores ficaram mais livres para passearem, deitarem nas relvas esverdeadas de todo contorno da Nova Mente. As purificações de todos os escaninhos onde outrora residiam sentimentos passaram a ser também vigiados pelas “Abelhas” Imaginárias.

Vaidade, Tristeza, Alegria, Avareza eram alguns dos muitos que iam sendo, vagarosamente e delicadamente lapidados dando lugar aos desejos tendo como meta principal o verdadeiro sentido que era exercido pelo Amor. Sexualidade, paixão, volúpia, taras dos desvios de conduta iam sendo minuciosamente escovados com essências de flores colhidas, já nos canteiros da vasta “Unamente” onde vários florais e centenas de novas espécies de flores, ornavam todo o redor de onde residia a misteriosa mente escura e a ex-solitária mente. A maioria dos sentimentos estava turva. Muitos tinham apenas o nome mais seu verdadeiro objetivo nunca tinha sido exercitado em sua plena essência. É o caso da alegria. Seu escaninho existia desde que as mentes nasceram. Quando elas ainda não tinham se separado a alegria exercia sua total existência a que foi criada.

A comunhão com o muito exterior trazia para seu escaninho todos os olhares e vozes para seu interior. Porta aberta, ou melhor, nem existia a porta no escaninho da Alegria. Vozes de Mãe, Pai, pessoas que vinham fazer visitas, silencio, alimentos e músicas suaves davam alegria a Alegria.

O tempo, Senhor de todos os Escaninhos, fez com que a porta se postasse e, daí por diante a censura, os”naos”, e os “sins” destorcidos de verdades criadas e inventadas, começaram a dar uma forma de alegria diferenciada da verdadeira Alegria Nativa, quando o ser vital ainda tinha duas mentes.

Ser alegre por ganhar dinheiro, ser alegre quando um trator destrói centenas de árvores, ser alegre quando compra ou vende uma flor ou um pássaro, passou a ser a alegria mentirosa, dentre tantas outras que o vital fazia-se sentir e levava para dentro do Escaninho como sendo a verdadeira alegria.

Escaninho cheio de Alegrias falsas, não havia lugar para outras verdades por mais que estas quisessem entrar na dupla mente. Assim a alegria de ver um pássaro ninhar; de sentir o cheiro de uma flor sem tocá-la, ou tocando-a fazê-lo de modo diferenciado do vendedor de flores, enfim todas as verdades verdadeiras, na formatação da alegria real, não existiam.

Com o Escaninho limpo, feito, repito, com o Cotonete Azul que limpou o escaninho do Amor, a Alegria voltou ao nascimento e a “Unamente” reinando no Escaninho formando mais um elo de encantamento e solicitude a tudo que vem do exterior.

“Abelhas” vigitativas, alguns brilhando como lindos Pirilampos ficam postados na frente do Escaninho de modo que as alegrias “não alegres” os sorrisos frios, igual de vendedores de loja, de candidatos etc., nunca mais penetrem na Mente Una do Escaninho da Alegria.

MINHA DOCE CAMINHADA

A lentidão de minha caminhada até o “Casarão” que meu irmão Ivan Sergio, construiu e que habito, na Estância Vista Alegre, me faz sentir uma leve sensação de um flutuamento que não tem nada a ver com o corpo. É como, se a refrigeração dos sentidos estivesse boiando numa balsa imaginária em manhãs de Sol Azulado na ex-praia de Imbetiba, destruída nos anos 70.

Uma leveza suave e que parecia ter cor. Ou melhor cores.Todas dançando ao som de uma imaginária mais ouvida música. Os acordes faziam nascer algumas ondas de um mar lindo em forma de cachoeira onde via escritas páginas de jornais lindos, coloridos e que me acenava para ir para o computador e escrever. Caminho ainda lenta a e vagarosamente. Já estou quase na metade da Estância. Perto de uma linda mangueira. Olho para os lados de soslaio. Ainda vejo a correnteza da Cachoeira caindo em colorido lindo, no formato de jornais. Seria o jornal do Passado, onde os vitais liam as noticias/ordens da criação? Ou seria o jornal do futuro que seriam lidos nos respingos das águas cristalinas em formato inteligível para quem está com a Unamente?

Estou cercado de vitais que ainda resistem as “forças do não” em forma de progresso. Plantas pedem chuva e elas molham rostos lindos de borboletas que rodeiam os Pés de Mara caxeta ou Aipim de Mandioca e rumam com destino aos Pés de Ipês com suas flores amarelas e seus cachos caídos, quase ao ponto na espera do vento que, vindo após a chuva, espalharão suas sementes para nascimentos de novos Ipês.

PODEM BARULHAR

Os Escaninhos da “Unamente” agora estão protegidos. Podem buzinar, dar marcha-rés barulhenta, podem ligar as turbinas de seus compressores ou fazer presente as correntes de seus possantes tratores. Não mais enlouquecerão porque as “Abelhas” estão atentas ao primeiro sinal de vocês e seus asseclas multinacionais. As cores das folhas da Jabuticabeira se parecem com as da Pitanga que vejo após alguns passos lerdos. Estão floridos. Engraçado que quando as plantei, há 20 anos, um velho sábio que capinava comigo o sítio me disse: “Seu Zé, quem planta não chega a chupar as Jabuticabas. Morre antes”. Felizmente esta profecia de meu amigo Firmino falhou e eu ainda espero outras vezes ver florir estes lindos pés de jabuticabas.

Passo em frente onde outrora tinha uma linda Casinha de Sapê, de pau a pique, onde muita gente boa se abrigou nos anos 70. Algum, vitima da repressão política, outros apenas por precisarem de um canto onde pudesse deitar o corpo e respirar profundamente sem ter medo das cutucadas das frias baionetas da ditadura. Jovens, cansados pelas longas caminhadas repousaram ali, onde hoje ficaram apenas alguns destroços da arquitetura de bambu e barro que tanto encantava pelo artesanato da obra. Centenas de amigos, alguns mortos, outros sumidos no tempo me voltam à Mente Uma, como se eu estivesse apresentando-os eles à mente antiga.

Antes a misteriosa mente escura, sinistra e fria. Hoje uma “Unamente” alegre, feliz e orgulhosa de ver passear nela as lindas figuras sofredoras, às vezes magoadas pela incompreensão familiar e reprimidas nos saudosos anos 70.

Quantos sobreviveram ao Sistema? Quantos conseguiram voltar e, com certeza estão abertas às manifestações do vital?

As plantas ainda respiram aliviadas. Chego ao “Casarão”, abro meu computador, presente de minha mãe Ecila para meu filho de 16 anos, Jose Paulo e presente dele para mim. Abro o Word, escuto o cantar de galos, os berros alegres dos gansos, a liderença nativa de um casal de Marrecos e o cruzamento de Patos que encantam o local onde moro...

Revejo toda a existência vivida. A leva doçura da caminhada até o final do sítio e homenageio os 10 anos da morte de minha mãe ecila um grande mulher que soube viver e romper com as barreiras de seu tempo...
( José Milbs de Lacerda Gama)


Agora volto e tentarei escrever a VIAGEM QUE NÃO FIZ.

Dedico aos amigos que buscam e falta de assentos em meu texto. Prefiro a criatividade e a inspioração

4.12.09

Texto do livro SAGA DE NHASINHA sobre a morte de José Milbs meu tio, com 2 anos de idade no ano de 1909 na região de petróleo....




O entardecer do Século XIX
No dia 6 de Dezembro de 2009, 10 anos da morte de minha mãe Ecila Maria de Lacerda. Responsável por minha existência e, materialmente doadora de todos os bens que fizeram nascer este jornal e a preservação da INSTANCIA VISTA ALEGRE onde edito este jornal on-line, quero marcar esta ausencia com texto do livro que fiz sobre sua mãe Nhasinha...

"No início do Século, precisamente em 1915 nascia um menino que viria se chamar José Milbs, numa homenagem dos pais Mathias e Alice. Era o nome de uma santa, sacada na folhinha do Sagrado Coração de Jesus (Santa MILBurgeneS)

Santa Milburgenes deu origem ao nome Milbs, a alegria de Alice e Mathias foi interrompida pela doença de nome crupe, que dizimava vidas no início do século em cidades do interior. José Milbs morreu aos 2 anos.

Uma catástrofe que o acalento dos amigos e a fé de Alice não conseguia sepultar. C om o tempo nova gestação veio criar novas alegrias e esperanças ao casal,

Mathias sempre dizia que tinha de deixar um filho homem para CUIDAR OS NEGÓCIOS DA FAZENDA. Das compras e venda de animais e, a maior das preocupações que era o transporte de madeira pelo Rio Macaé que cortava a fazenda Airys de ponta a ponta.

Em l919 nascia Ecila, uma nesga de tristeza, pois queriam, no íntimo, que viesse outro menino. Tudo bem, Ecila foi crescendo sempre ouvindo histórias, se relacionando com a morte e ausência presente de José Milbs. Sempre que sua mãe Alice ia a igreja era sempre rezando, orando pela alma do seu anjo desaparecido.

Não demorou muito tempo e o Mathias teve que ir ao Rio para exames de rotina. Era vereador e amigo do presidente Feliciano Sodré, Governador da Província do Rio de Janeiro.

Aceito o convite e tinha sido nomeado juiz da Comarca. Não chegou a tomar posse.

MATHIAS MORRE AOS 64 ANOS

A tarde ainda recebia os ventos frescos vindos das ilhas quando o apito do trem dos ingleses avisava que estava para chegar o Expresso.

Uma pequena multidão aguardava na estação, cabisbaixa, a longa espera. Num vagão agregado aos normais da rede ferroviária vinha um que tinha uma diferenciação dos demais.

Em Rocha Leão e em Rio Dourado tinham colocado uma bandeira negra avisando que o Capitão Mathias, vereador dos mais íntegros de Macaé, estava sendo levado para sepultamento. No horário certo o trem deixa aos cuidados de amigos e parentes o corpo embalsamado do homem que viria a ser o avô materno deste que escreve estas memórias.

Dona Nhasinha nunca tinha tido tanta dor. Se não bastasse a perda de José Milbs, tendo a filha Ecila com apenas 8 anos e ela tinha que perder o ente amado.

O homem que a havia feito conhecer o verdadeiro amor. Morria ali, não o pecuarista Mathias Coutinho de Lacerda, morria a eternidade, morria ela no seu mais sofrido dos sentimentos, o da perda total.

Não fosse sua força, sua tenacidade e saber que tinha uma menina de 8 anos para criar, achava que não resistiria. Ficou Alice viúva com uma imensidão de terras sem que pudesse ter ânimo para cuidar.

Viúva com duas enteadas jovens e uma filha de oito anos, sem um varão para cuidar da grande fazenda do Airys.

A noite ao deitar e embalar o sono sagrado da filha Ecila, Alice tinha forças para segurar suas lágrimas.

Agora rezava e orava por dois entes Mathias e José Milbs. Já tinha em sua companhia seus pais Emílio e Adelaide, que juntavam forças para o triste e prematuro golpe.

Ecila via todo esse sofrimento, embora muito jovem , pensou: "quando eu me casar, tiver um filho vou colocar o nome de José Milbs e dar a minha mãe essa alegria".

Ecila povoava de alegrias a vida de Nhasinha que além de ter as responsabilidades de cuidar dela, ainda cuidava de seus pais Emílio e Adelaide, com uma idade já avançada.

As correrias de Ecila no casarão da rua da Boa Vista, onde morava, eram alguns momentos onde Alice podia se deixar esquecer da imensa saudade que lhe torneava a mente".

Ecila, menina muito levada e esperta, tomava todo o tempo das preocupações dos velhos. Ora na casa de Pastora, vez por outra na casa de Brandina e Albertina, ou mesmo na de dona Elisa Diniz. O tempo ia passando belamente feliz nestes anos de dor e felicidade.

O Casarão da Rua da Boa Vista, que dava fundos para o límpido e imponente Rio Macaé estava sempre cheio de amigos e parentes que vinham em visitas diárias e felizes"...
Texto do livro SAGA DE NHASINHA que se encontra no O REBATE on-line. (José Milbs de Lacerda Gama editor)

N.R. Muitas famiílias da região, maioria parentes homenagearam seus filhos tentando dar o nome de Milbs a alguns. Sabe-se que os Tabeliões de interior, com sua cultura nativa dos anos de 1900, erraram na colocação de nomes. Dai que temos na familia Lobo o nome de um primo Mirnes Tavares Lobo, filhode Francisco lobo e Santa e outro na Família ds Silva Ribeiro de nome Milne Evaristo da Silva Ribeiro. Apenas Ecila colocou o verdadeiro nome.

3.12.09

A Presença de Amyra e o texto de meu amigo Santafé

SAIBA MAIS SOBRE AMYRA EL KHALILI

Amyra El Khalili* é beduína palestino-brasileira, da linhagem do Shayk Muhammad al-Khalili[1]. É Economista. Presidente da ONG CTA. Idealizadora e Fundadora do Projeto BECE (sigla em inglês) Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais e da Aliança RECOs Redes de Cooperação Comunitária Sem Fronteiras e do Movimento Mulheres pela P@Z!. Membro da Comissão de Assuntos Econômicos da Fearab-América (Federación de Entidades Americano Árabes). Professora de pós-graduação com a disciplina “Economia Socioambiental” em várias Universidades. Indicada para o “Prêmio 1000 Mulheres para o Nobel da Paz” e para o “Prêmio Bertha Lutz”. email: bece@bece.org.br

[1] Nascido no primeiro mês muçulmano de Shaban do Hijra do ano 1139, que corresponde ao ano A.D. 1724, era o líder da Irmandade Qadiri Sufi e talvez o “homem santo” mais famoso do seu tempo na Palestina.

A Profª Amyra é colaboradora e Consultora Voluntária do Instituto SOS Rios do Brasil.





Minha grande amiga Amyra uma mulher que erradia a Paz que flui de uma maneira natural estará em Macaé. Num lindo texto, elaborado pelo meu velho amigo e companheiro de bons momentos na imprensa, Martinho Santafé, pude rever a vida desta Mulher Simbolo da Luta pela paz no mundo.
Falar de Amyra é lembrar seu afeto por tantos, como eu, Joel Barcellos e Armando Rozário, que sabemos ter um lugar bem quardado em seu bom coração de guerreira.
O REBATE parabeniza o jornalista Martinho e aguarda com ansiedade e respeito a presença desta dama da paz.
Falaria melhor o amigo e professor Jarmuth em seu belo comentária a respeito da luta de Amyra. Abaixo o Texto:


Ambientalista lança e-book na Feira de RSE na Bacia de Campos


Por Martinho Santafé*



Ainda faltam seis meses, mas os preparativos para a III Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos, que acontecerá em maio de 2010, em Macaé, estão sendo acelerados. Os organizadores do evento realizado pela Revista Visão Socioambiental (ex-Visão Social), com o apoio de o debate e outros parceiros, estão convidando os palestrantes do Fórum que terá como tema “Consumo Consciente por uma Economia Sustentável”.



Durante o evento, será lançado o e-book “Commodities Ambientais em Missão de Paz”. Esta obra celebra a trajetória pacifista de três décadas da professora, economista e ambientalista Amyra El Khalili – que confirmou presença como palestrante -, como resultado dos primeiros dez anos da construção econômica socioambiental na América Latina e no Caribe. Trata-se da compilação de alguns de seus principais artigos e entrevistas reproduzidos, discutidos e apresentados em listas na internet, em diversas publicações, palestras, debates, congressos, conferências e seminários no Brasil e no exterior.


Nesta obra, o leitor refletirá sobre temas como economia de mercado, meio ambiente e finanças sustentáveis, redes solidárias e suas estratégias, mudanças climáticas e mercados emergentes, financiamentos de projetos e negócios socioambientais, conflitos sociopolíticos, espiritualidade e esperança, guerra e paz.



Personalidade


Amyra é um exemplo de ativismo a serviço da paz entre os povos, entre os gêneros masculino e feminino, entre progresso e preservação ambiental. Sua militância pela dignidade humana, pelo respeito à mulher, contra a discriminação de ordem racial e étnica, tem merecido o respeito e a admiração de quantos privam de sua amizade e daqueles que lêem os seus artigos.


Como economista, Amyra empenhou-se, acima de tudo, em demonstrar que é possível conciliar uma economia de mercado com a proteção do meio ambiente. Além de economista, Amyra El Khalili é presidente da ONG CTA, idealizadora e fundadora do Projeto BECE e da Aliança RECOs. É professora de pós-graduação e MBA em várias universidades, além de colaborar com diversas revistas especializadas em meio ambiente, direitos humanos e economia.



Amyra é de descendência palestina. Durante 20 anos atuou no mercado de capitais, trabalhando como operadora da BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros). A economista Amyra já realizou transações gigantescas, negociando contratos e títulos, moedas, ouro, petróleo, gado, café e outros artigos do gênero.



Seu pai veio refugiado do Oriente Médio em 1960. Tendo conhecido a fundo as mazelas sociais e os mecanismos perversos de exploração da natureza, também do homem pelo homem, Amyra sempre esteve engajada na luta pelos direitos das minorias, pelo equilíbrio ambiental e, principalmente, pela paz, razão pela qual já foi indicada para o Prêmio Bertha Lutz, 2007, e o Prêmio Mil Mulheres, ao Nobel da Paz, 2004.



Trabalhou no Projeto de Reconstrução Econômica no Líbano, que apoiou o Estado Palestino nos Acordos de Oslo (93). Conferencista e palestrante em diversos seminários para ministérios e as Forças Armadas no Brasil e no exterior. É fundadora do Movimento Mulheres pela P@Z! e membro-fundadora do “Movimento Portas abertas: dois estados para dois povos”.



Recursos naturais



Amyra define "Commodities Ambientais" como mercadorias originadas de recursos naturais em condições sustentáveis e são os insumos vitais para a manutenção da agricultura e da indústria. Constituem um complexo produtivo que envolve sete matrizes: água, energia, minério, biodiversidade, madeira, reciclagem e controle de emissão de poluentes (água, solo e ar).



As commodities Ambientais, segundo ela, obedecem a critérios de extração, produtividade, padronização, classificação, comercialização e investimentos e dá um tratamento diferente aos produtos que no jargão do mercado financeiro são chamados de commodities (mercadorias padronizadas para compra e venda). Não são mercadorias que se encontram na prateleira dos supermercados, na lista de negócios agropecuários, nem entre os bens de consumo em geral industrializados, mas estão sempre conjugadas a serviços socioambientais - ecoturismo, turismo integrado, certificação, educação, marketing, comunicação, saúde, pesquisa e história, entre outros.




Diferentemente das commodities tradicionais, as commodities ambientais obedecem a um modelo em cujo topo se encontram os “excluídos” (aqueles que não têm emprego e renda), pequenos produtores, extrativistas entre outros; à direita está o mercado financeiro e, à sua esquerda, o meio ambiente. A diferença está na base do modelo monetário deste novo mercado que está sendo construído no Brasil.




Para Amyra, “o desenvolvimento desse novo mercado requer a conscientização de todos os segmentos da sociedade civil organizada e a sensibilização de todos sobre a importância de se criar condições para uma economia justa, socialmente digna e politicamente participativa e integrada”.



Isto se dará por meio de discussões que envolvam princípios filosóficos de desenvolvimento sustentável e debates sobre as interações entre meio ambiente, direitos humanos e mercado financeiro. “Não poderia ser diferente, uma vez que seria praticamente impossível desenvolver mecanismos para gerar negócios, financiados pela democratização do capital, sem o envolvimento e o comprometimento daquele que será seu proprietário e maior beneficiário: o povo brasileiro”, declara.



Projeto BECE



A Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais - BECE é nada menos do que a criação de um novo mercado financeiro com conceitos totalmente renovados, embasados na responsabilidade social e ambiental, na ética e na transparência.



Destinado à implantação de um novo mercado, cuja produção objetiva adotar critérios de justiça social e responsabilidade ambiental, este Projeto prevê, em acordos e protocolos, que estas receitas sejam voltadas para o meio ambiente e para as comunidades que as terão produzido. As quantias reverterão diretamente para o financiamento auto-sustentável de projetos sociais ou ambientais na escala local. “Gerenciado localmente através dos seus Fóruns Regionais e virtualmente monitorados em redes, o Projeto BECE é de fato um instrumento concreto para fomentar e operacionalizar efetivamente a Agenda 21, pela qual nenhum dos signatários da ECO-92 pôde honrar seus compromissos”, ressalta a professora.



É principalmente nisso que o Projeto BECE é inédito no mundo, bem como pelo fato de que ele abre as portas do “Mercado” aos pequenos produtores, associações e cooperativas pelo viés dos acordos firmados pela Aliança RECOs. Inclusive promover a possibilidade para que os compradores tenham acesso livre e direto com os vendedores, sem intermediários e especuladores.



O projeto, por esta metodologia, prevê comprometimento com promoção do desenvolvimento sustentável. Conscientiza sobre a importância da preservação de valores históricos, artísticos, culturais, paisagísticos, antropológicos, socioambientais. Promove a inclusão social com a mudança de paradigmas (inserção dos excluídos, aposentados e minorias em geral numa sociedade digna, ética e participativa).



Transformação



Nesta perspectiva, propõe-se transformar estruturas, analisados os efeitos micro e macroeconômicos. São mudanças lentas e de longo prazo, porém já se pode avaliar estes efeitos. Efeitos microeconômicos dentre os quais está a viabilização da geração de ocupação e renda com inclusão social; o fomento da geração de novos mercados, produtos e serviços; o aumento da base da integração social com cidadania e qualificação. Nos efeitos macroeconômicos propõe-se criar riquezas com aumento do PIB; aumentar a arrecadação fiscal; aumentar a mobilidade social; melhorar a distribuição de renda dentre outros como reduzir a carga tributária do País.



“Finalmente, diz Amyra, commodities ambientais é muito mais do que um modelo alternativo para o desenvolvimento sustentável. É o resgate de princípios e valores universais, em que se busca a inclusão social sem o assistencialismo e a dependência sobejamente conhecidos no modelo tradicional”, afirma.





*Martinho Santafé, é jornalista radicado em Macaé há 28 anos, filiado à Rede Ethos de Jornalistas e, junto com Bernadete, que é publicitária, lançaram em junho de 2005 a revista VISÃO SOCIAL (visaosocial.net), - hoje Visão Socioambiental - com foco em Responsabilidade Social Empresarial e Sustentabilidade. Em maio de 2008 realizaram a I Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos (feirarsebaciadecampos.com.br), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro), evento que procura debater questões planetárias e regionais nas áreas de RSE e Sustentabilidade, voltado para os municípios da área de influência da Bacia de Campos, que têm como principal fonte de riqueza o petróleo, ou seja, uma energia não renovável e agressora do meio ambiente.



A Feira abriga stands de empresas, instituições diversas (Firjan, entre outras), poder público e ONG´s, para mostrar seus projetos e suas ações nas áreas temáticas. Além disso, realizam o Fórum de palestras e debates, as Oficinas do Conhecimento - onde empresas, universidades e ONG´s apresentam seus projetos ecoeficientes - e a rodada de negócios sustentáveis.

Este ano, organizaram a segunda versão do evento, também em maio, com cerca de 6.500 visitantes, cujo Fórum contou com a participação de Amélia Gonzalez (editora do Razão Social), o ambientalista Fábio Feldmann, representantes da Shell, Petrobras, Sistema Firjan, dos governos dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo e de prefeituras da região, entre outros palestrantes.

O público alvo do evento é formado por empresários, gestores públicos e de organizações não governamentais, estudantes universitários e de ensino médio, professores, profissionais liberais, pesquisadores e todas as demais pessoas interessadas nos temas Sustentabilidade, Responsabilidade Social e Responsabilidade Socioambiental.

A próxima Feira será realizada nos dias 11, 12 e 13 de maio de 2010, no mesmo local, e contará na abertura com a conferência de lançamento do E-book de Amyra El Khalili.

Martinho Santafé
Revista Visão Socioambiental
(22) 9984-4624
(22) 2772-2569



Parabéns ao Martinho e a Visão SocioAmbiental por esta bela iniciativa de fazer presnte em Macaé a nossa Amyra ( Jose milbs de Lacerda gama editor de www.jornalorebate.com

Amyra escreve ao O REBATE e, como sempre, fala pelo coração:
Que momento esperado!
Eu disse para Joel Barcellos que seria mais fácil chegar em Macaé do que nos encontrarmos em São Paulo.

Será a gestação de um filho, que nascerá em Maio (parto de 6 meses) na querida Macaé, seio da Bacia de Campos.

Estou emocionada......engasgada e sem palavras!

Allahmdulilah
(Graças a Deus!)

Amyra El Khalili - mulherespelapaz@bece.org.br
Movimento Mulheres pela P@Z!

27.11.09

Pingos de memórias no catucamento afetivo de minha doce amiga de Portugal Marie Thereza...



"Que seria do Poeta, do Artista sem o sofrimento? seria pedir de mais a criação" José Milbs editor

UM DIA CONVERSEI COM MINHA MÃE ECILA, ELA ESTAVA NO LIMIAR DOS SEUS JOVENS 80 ANOS. DIABÉTICA, AINDA FAZIA QUESTÃO DE PREENCHER SEUS CHEQUES DO BANERJ FRUTOS DE SUA APOSENTADORIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RJ NO NIVEL DE JUIZA. OS CHEQUES, DEVIDO A SUA VISÃO JÁ CANSADA, IA FAZENDO CURVAS QUE O SEU GERENTE E AMIGO JARBAS DA CENTRAL DO BANERJ EM SP PAGAVA E SE EMOCIONAVA COM TANTA DIGNINDADE. NA CONVERSA EU FUI BEM REAL. MINHA MÃE, SE A SENHORA TIVER QUE PERDER A PERNA DEVIDO A SUA INFERMIDADE, COMO SE SENTIRIA? ELA, COM A SABEDORIA DE QUEM DEVIA ANTEVER MINHA PREOCUPÇÃO, RESPONDEU. MEU FILHO, EU JA CAMINHEI 80 ANOS COM AS DUAS PERNAS E POR QUE NÃO FAREI COM UMA? Faleceu antes deste acontecimento. Rosto sorridente que escondia suas tristezas na câmara mortuária que a trouxe de SP para Macaé para ficar junto comm seus antepassados.
hOJE RECEBO DE UMA AMIGA DE PORTUGAL QUE SABE DO SOFRIMENTO DA PERDA E PUBLICO ESTA MENSAGEM QUE MAIS OU MENOS A VERDADEIRA POESIA DO VIVER..
Marie thereze:
PERGUNTARAM A UM VELHO PINTOR.
SE O SENHOR PERDESSE A VISÃO,O QUE FARIA DA VIDA?
ELE SABIAMENTE RESPONDEU, PRIMEIRO COMPRARIA UMA BENGALA,
SEGUNDO UM LINDO ÓCULOS ESCURO E DEPOIS...........ESPERA AI, NÃO SOU PINTOR NÃO SOU UM ARTISTA, PORTANTO CONTINUARIA PINTAR.
AI ENTRA O INDAGADOR MAIS COMO?
RESPONDEU ENTÃO O VELHO ARTISTA, COM AS MÃOS E PINCÉIS É CLARO.
DE NOVO O INDAGADOR, MAIS COMO SE NÃO VERÁS?
RESPONDEU ENTÃO O SÁBIO PINTOR, COMO SOU ARTISTA É FÁCIL MINHA ALMA É QUE PINTA E MEU CORAÇÃO SE EXPRESSA.
bjos de portugal

26.11.09

PRIMEIRA MULHER A OCUPAR CARGO DE PREFEITA NA CIDADE DE MACAÉ. MARILENA GARCIA ABRE UMA NOVA LIÇÃO DE HISTÓRIA...


Prefeito se licencia:

MARILENA GARCIA, ASSUME A PREFEITURA DE MACAÉ, E É A PRIMIERA MULHER A OCUPAR ESTE CARGO.

Marilena Pereira Garcia, assume a prefeitura da cidade. Possuidora de uma das mais longas biografias da vida pública de nossa região, ex vereadora e atual vice-prefeita, tem uma vasta história ligada as raizes da educação. Professora e também Secretária de Educação recebe o cargo do Prefeito Riverton Mussi Ramos numa das mais alegres regiões de nossa cidade. O Bairro Nova Holanda, no Ciep, local desta importante transmissão.

Liderança do PT local, acaba de ver eleito, por quase 80% de votos para a presidencia do partido, seu filho Guto Garcia Assis. Foram 605 eleitores e alavancou a jovem liderança de um dos mais eficientes jovens de nossa atual safra de politicos.

Marilena vem de uma familia de pessoas extremamente enraigada na vida social e humanista de nossa região. Nacionalmente conhecida e respeitada por suas posições voltadas para o social e para educação, se fez presente em todos os recantos onde podia falar e exigir obras para Macaé. Amiga pessoal da ex Ministra Benedita da Silva, minha companheira de fundação do PT, juntamente com o inesquecivel "Bola" seu ex companheiro e petista das primieras horas.

Marilena não confirma mais seu nome é um dos mais cotados pora a Prefeitura no mandato que irá comemerar o II CENTENÁRIO DE NOSSA EMANCIPAÇÃO.

O Presidente Lula, a partir de 2011, irá pessoalmente custurar várias alianças na Região de Petróleo e uma das mais importantes, será em Macaé onde o PT sempre esteve presente com dezenas de mulheres nos deus 33 anos de existência. Vários partidos estarão sendo contactados objetivando uma grande coligação para levar Marilena a ser 1a. nativa mulher a chegar a este cargo.

A presença de desta batalhadora professora, mulher e mãe, à frente do executivo, numa passagem de cargo num lugar simples e cercado de crianças pobres e alegres da Nova holanda, é o sinal evidenciado da clara diferenciação de Marilena de outras aspirações eleitorais ao longa da vida politica de Macaé.

Aluna de Escolas Públicas, hoje ela tem trânsito livre em todas as salas de aulas de nossa Educação. Sabe e fala a mesma linguagem que emana do sofrido POVO das periferias macaenses e é amada por milhares de pessoas que ja sentem o efeito de seu trabalho na educação de nossa Região.

Com a mesma garra quando exercia o mandato de vereadora e foi resposnável pela criação dos Royalties do Petróelo, ela agora se debruça na férrea missão de dar ao nosso municipio escolas Publica em nivel altamente competitivo e uma gama de centenas de cursos de especializações que estão sendo realizados em sua gestão...

Lembranças em Pingos de Memórias. Alertadas pela Poetisa, Artista e Amiga Marie Thereza de Portugual...

UM DIA CONVERSEI COM MINHA MÃE ECILA, ELA ESTAVA NO LIMIAR DOS SEUS JOVENS 80 ANOS. DIABÉTICA, AINDA FAZIA QUESTÃO DE PREENCHER SEUS CHEQUES DO BANERJ FRUTOS DE SUA APOSENTADORIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RJ NO NIVEL DE JUIZA. OS CHEQUES, DEVIDO A SUA VISÃO JÁ CANSADA, IA FAZENDO CURVAS QUE O SEU GERENTE E AMIGO JARBAS DA CENTRAL DO BANERJ EM SP PAGAVA E SE EMOCIONAVA COM TANTA DIGNINDADE. NA CONVERSA EU FUI BEM REAL. MINHA MÃE, SE A SENHORA TIVER QUE PERDER A PERNA DEVIDO A SUA INFERMIDADE, COMO SE SENTIRIA? ELA, COM A SABEDORIA DE QUEM DEVIA ANTEVER MINHA PREOCUPÇÃO, RESPONDEU. MEU FILHO, EU JA CAMINHEI 80 ANOS COM AS DUAS PERNAS E POR QUE NÃO FAREI COM UMA? Faleceu antes deste acontecimento. Rosto sorridente que escondia suas tristezas na câmara mortuária que a trouxe de SP para Macaé para ficar junto comm seus antepassados.
hOJE RECEBO DE UMA AMIGA DE PORTUGAL QUE SABE DO SOFRIMENTO DA PERDA E PUBLICO ESTA MENSAGEM QUE MAIS OU MENOS A VERDADEIRA POESIA DO VIVER..
Marie thereze:
PERGUNTARAM A UM VELHO PINTOR.
SE O SENHOR PERDESSE A VISÃO,O QUE FARIA DA VIDA?
ELE SABIAMENTE RESPONDEU, PRIMEIRO COMPRARIA UMA BENGALA,
SEGUNDO UM LINDO ÓCULOS ESCURO E DEPOIS...........ESPERA AI, NÃO SOU PINTOR NÃO SOU UM ARTISTA, PORTANTO CONTINUARIA PINTAR.
AI ENTRA O INDAGADOR MAIS COMO?
RESPONDEU ENTÃO O VELHO ARTISTA, COM AS MÃOS E PINCÉIS É CLARO.
DE NOVO O INDAGADOR, MAIS COMO SE NÃO VERÁS?
RESPONDEU ENTÃO O SÁBIO PINTOR, COMO SOU ARTISTA É FÁCIL MINHA ALMA É QUE PINTA E MEU CORAÇÃO SE EXPRESSA.
bjos de portugal
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24.11.09

GUTO GARCIA UM LIDER QUE SURGE




Um Lider que Surge:
ELEIÇÃO DE GUTO GARCIA RESGATA A HISTÓRIA MACAENSE DENTRO DO PT NA REGIÃO DE PETRÓLEO...
Independente de estar participando do governo municipal e, não tendo nada contra os não macaenses que controem a região e enobrecem a vida de nossa comunidade na mistura de sua genética com os nativos e vice versa, sou obrigado a registrar para a História de Macaé a eleição de Guto Garcia Assis para a presidencia do PT local.
Para refrescar a memória de alguns malucos engravatados e irônicos que teimam e falar que o PT foi fundado por um bando de loucos e outros adjetivos comuns ao Humor da direita, devo fazer viver os anos de fundação deste partido que não milito mais e exijo respeito aos dedicados fundadores nos anos de 1978.
Participei da Fundação Tijolo por Tijolo do PT. Ao meu lado, aqui em Macaé, Euzebio Luiz da Costa Mello, Honório do José da Silva, Omir de Sá Rocha, Dilma Lóes, Phydias Barbosa o nosso querido Barbosinha), e alguns metalúrgicos de Diadema, amigos de Luiz Inácio da Silva.
Era numa salinha embaixo do Minhocao em SP, com a presença do Airton Soares que a gente ia banhar-se no conhecimento e da formação do PT.
No Rio de Janeiro, onde fomos o Primeiro Núcleo do Estado do Rio, faziamos as reuniões com Eudes e Souza, ambos fundadores do PT nacional.
Incorporado ao PT de Macaé vieram dezenas de jovens e, depois de uma luta intensa foi criado o partido,
Vieram as eleições de 1982 tentamos uma cadeira no Legislativo. Iza Correa de Aguar aceita ser candidata a Prefeita, sendo a 1a mulher a ter a ousadia de enfrentar uma elite machista, cheia de ameaças e outros milongas que ainda são usadas por alguns remanescentes da reação,
Maria das Graças, ainda uma jovem professora é a nossa candidata a vereadora na Barra do Rio Macaé. Vereadores e asseclas do Poder Municipal ameaçam as duas jovens mulheres. Ambas professoras municipais. Ameaças que, vinham misturadas com "não se metam que esta gente do PT ou então, olhe seu emprego..etc. etc....
Elas resistem e o PT de 1982 lança Prefeito, 28 vereadores, vice prefeito e eu candidato a Deputado Estadual...
Lizâneas Macial, aceita meu convite e vem até Macaé dar os últimos retoques nas candidaturas. Fomos ao Morro veja texto e Maria de Jesus http://www.jornalorebate.com/colunistas/milbs16.htm onde falo da nossa visita as favelas de Macaé....
O que a gente não sabia era que um Juiz Eleitoral, totalmente ligada a hierarquia feudal dos anos de chumbo, estava "armando uma pra cima de mim". Impugnou 18 dos nossos pré candidatos a vereança. ele sabia que a gente ia fazer 1 representando e usou sua Toga, manchada pelo véu da ironia e da subserviencia a elite para impedir nossa vitória...
Pergunto: onde estão os malucos, os maconheiros, os marginais que tanto alegria dá a alguns petistas que se arrotam de esquerda?
Sabem onde estavam e estão os banditos? estavam lá, encrustados no Poder Judiciário e ainda estão por ai a buscar, dentro do PT alguma boquinha, algum corgo público para continuar a arrotar que são petistas, que conhecem o PT desde a sua fundação e que este partido está ai robusto com gente engravatada e com carros luxuosos, alguns conseguidos a custa de grana corrupta e do uso da cafetinagem...
A hipocrisia de taxar de maconheiro, maluco, travesti, louco e outros termos, serve apenas para encobrir os verdadeiros Heróis que ousaram acreditar que Luiz Inacio Lula da Silva, um simples retirante viria ser Presidente da Republica do Brasil...
Não estou em busca de emprego ou cargos. Não " roí as cordas" . Para sobreviver, além dos meus 700 por mês da aposentadoria do ministério da Saude, vivo e moro num sitio que minha mãe Ecila trocou por uma herança de familia, fiz um Kiosque onde aumento meu sustento.
Como estão os que se dizem de "esquerda do PT"? com raras excessões tipo Moctezuma e Almir estão "comendo e passando muito bem com a grana que pinga do poder que tanto abminam na fala. A prática é bem outra...
Não se metam comigo nem com os velhos fundadores do PT. saí do Partido, (agradeço a nacional me manter ainda lá no PED como filiado) mais estou em outra. Respiro transquilamente o ar da luta.
Metam-se com outros. Comigo nao...
Guto Garcia Assis, repito, é o resgate da história de nosssa região. È um lider nato. Este negócio de direita do PT, centro do PT, Esquerda do PT é história para boi dormir. È papai noel fantasiado de vermelho. Não creio em esquerda no poder que se acocora ao que está Ai...
Que esquerda é essa que "cumpre o que determina os empregados assalariados do Daniel dantas? Que esquerda é essa que na teoria é uma posição e na prática se banha nas mesmas aguas perfumadas nas niscinas da borguesia que fede? - Escondinho, pode?...

A verdadeira esquerda está em outro lugar e eu estou caminhando para lá. A liga Operária, com muitos ex petistas e intelectuas honestos está a para a luta.
A história de Guto passa pelo humanismo de seu avô Carlos Augusto Tinoco Garcia, pela perspicácia de seu pai e meu amigo Antonio Carlos de Assis e pela coragem, ousadia e competência de sua mãe Marilena Garcia...
Barrar o continuimismo de uma elite assanhada, faminta de casas luxuosas em Búzios com restos de propinas e de desvio de dinheiro é o objetivo principal de quem ama Macaé que fará 200 anos em 2013.
Do alto de meus quase 80 anos, de minha vida politica, nascida no PTB de Roberto, Pauva muniz, Jango e outros, de meus filhos e netos, exijo que dobrem a lingua, suja dos sabores e vinhos importados, quando se dirigirem aos "malucos que fundadoram o PT. Malucos de amor ao POVO e de desejo de uma sociedade livre e fraterna...

Jose Milbs de Lacerda Gama editor de www.jornalorebate.com e fundador do PT nos anos de 1978...

19.11.09

Ingrid de Agrolândia Santa Catarina: Uma linda mensagem de uma mulher que deve merecer uma reflexão mesmo...




Ingrid de Agrolândia, Santa Catarina fez este lindo texto que tomo a liberdade de expor no meu blog...
Sou uma pessoa comum. E você?

Fui criado com princípios morais comuns.
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era o flagrante do lanterninha dos cinemas!

Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximo, e/ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder deseducadamente a policiais, mestres, idosos, autoridades.

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais de todas as crianças da rua!
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.

Hoje, sinto uma tristeza infinita por tudo que perdemos.
Por tudo o que meus filhos precisam temer.
Matar pais, avós, violentar crianças, sequestrar jovens, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade no noticiário policial.
Não levar vantagem é ser otário!
Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão.
Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.

O que aconteceu conosco?

Professores agredidos em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas portas e janelas.

Crianças morrendo de fome, gente com fome de morte.

Que valores são esses? Carros que valem mais que abraços, filhos pedem como brindes por passar de ano.

Mais vale vinténs do que um gosto?

Que lares são esses?

Bom dia, boa noite, até mais. Jovens ausentes, pais ausentes, droga presente e o presente uma droga.
Quando foi que fechei a janela do meu carro? Quando foi que me fechei?

Quero de volta a minha dignidade, a minha paz e o lugar onde o bem e o mal são contrários, onde o mocinho luta com o bandido e o único medo é de quem rouba e mata.
Quero de volta a lei e a ordem.
Quero liberdade com segurança. quero tirar as grades da minha janela.
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter. a cara limpa e o olho no olho.
Quero empregos decentes, salários condizentes, uma oportunidade a mais.

Uma casa para todos, comida na mesa, saúde a mil.
Quero livros, cachorros, sapatos e água limpa.
Eu quero voltar a ser feliz!

Quero xingar quem joga lixo na rua, quem fura a fila, quem ultrapassa a faixa,quem não usa cinto, quem não paga a conta, quem não dignifica meu voto e cobra mensalão.

Abaixo o "ter", viva o "ser" e o "sentir"!

E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã!

16.11.09

fome:BARRIGAS VAZIAS SÃO TAMBORES DA REVOLUÇÃO.




Suor, lágrimas e saudades

José Milbs
Publicado originalmente no jornal A Nova Democracia

O sol permanece escondido entre os raios de Lua que teimam em reinar no amanhecer da cidade. O dia ainda nem começou, quando centenas de homens deixam os alojamentos e caminham com destino à obras que lhe fornecerão "o pão de cada dia". A barriga ronca, o hálito diz da precariedade da dentição o e os braços se erguem num espreguiçar que deixa à mostra a musculatura rígida feita de pancadas de estacas e levantamento de sacos e mais sacos de cimento.

Sorrisos trocados com companheiros, olhar escantilhado para os lados em busca de capacete e roupagens coloridas com os logotipos de empresas tercerizadas fazem a rotina destes homens cujas rugas na face dão conta dos anos em que servem de "mão-de-obra", deixando transparecer o belo olhar infantil que brota na universal identidade com seus companheiros de labuta.

O ranger da porta, feita de restos de taipas de outras obras e a tramela fixada ali com carinho e arte, deixa entrar os primeiros raios de sol que, como que pedindo licença, começa a esquentar as entranhas do alojamento. Os beliches, com esteiras abertas pelos anos de uso, deixam à mostra o madeirame duro que se faz de estrado.

Rostos lavados em vasilhames, bochechos e abrir de bocas são as primeiras identidades desta universalidade humana. As xícaras de alumínio, algumas já amassadas pelo uso antigo, recebem os lábios sedentos de sede e fome destes homens que partem para as obras da construção civil nos luxuosos bairros da cidade de Macaé, estado do Rio de Janeiro, arrotada pelo monopóio dos meios de comunicação como a "capital do petróleo" e a "melhor cidade para se viver, morar e trabalhar".

Ainda com o estômago embrulhado pelo alimento do dia anterior, eles sorriem entre si, falam, em seu linguajar alegre e partem para a luta. Assobios, cantigas, versos ao vento e, sei lá onde tanta pureza brotando da brutal vida que a sonorização dos versos e cânticos, penso, os elevam ao patamar dos pássaros.

Uns fumam, outros biritam. Uns falam de mulheres, outros de religião. Todos, no entanto, arquejam no andar e deixam à mostra a incerteza do dia seguinte. Se a fome aumenta, engolem o último pedaço de pão comprado no mercadinho perto do alojamento. Se sentem sede, bebem da água encanada. "Barrigas vazias são tambores da revolução", dizia Adão Nunes que, nos anos de sua militância ainda acreditava no parlamento. Os tempos passam, outras barrigas batem tambores em outras fomes.

A construção civil não pode parar. Hotéis de luxo para abrigarem os patrões do patrão. Suas carteiras de trabalho não pesam mais em seus bolsos. Elas foram requisitadas pelo jagunço das empreiteiras e viajaram para outros estados para serem "assinadas".

A fachada da obra tem nomes suntuosos de conhecidas empresas no ramo nacional. Publicidades são feitas em seu nome, jantares e reuniões idem, retratos e visitas caritativas em clubes sociais também. Colorida e iluminada, a fachada das obras ostenta o nome de socialites famosos, com suas caretas famigeradas e seus cabelos pintados que deixam transparecer o olhar cruel de quem enriqueceu à custa do sacrifíio de homens e mulheres indefesos e puros.
A mais-valia astronômica que esses cafajestes da construção civil embolsam é tão monstruosa que eles abrem hotel em cima de hotel, como se estivessem construindo barquinhos de papel. Fazem edifícios com andares em local antes proibidos e em praias que terão seus dias finitos pelas sombras que, por certo, virão em pouco tempo.

O bolso vazio do traseiro que não tem mais a carteira de trabalho é preenchido com papéis e anotações. Uma espécie de diário onde se pode ler, em alguns "garranchos" gramaticais, anotações de dias, horas, sábados, domingos e tardes noites de extras.

O jagunço que pegou as carteiras fala grosso. Gesticula em gestos brutos sem saber que põe para fora sua homoxessualidade reprimida. Fala com os trabalhadores como se estivesse em campo de batalha e dando voz unida. Diz-se assessor do dono do hotel e que as carteiras irão chegar de São Paulo em menos de 3 meses. Os operários se olham em silêncio. O último que ousou desafiar este monstrengo em forma de humano foi despedido e está passando fome nas ruas empoeiradas dos bairros periféricos de Macaé. Quer voltar para o Maranhão e está esperando ser atendido pela assistência social.

- Ele mesmo disse - falam quase balbuciando - que o maranhense já viu várias vezes o jagunço tomando chope com o pessoal da prefeitura.

Todos os operários foram pinçados fora de Macaé. Uns vieram do interior da Bahia, convidados por outro jagunços, que se diz dono de empreiteira e que assinou mais de cem carteiras de trabalho. Outros foram trazidos do Maranhão, cidades bem do interior. A maioria trouxeram de São Paulo e Minas.

O jagunço que se diz empresário e recolheu as carteiras sumiu das obras. Dizem que foi para São Paulo. Lá uma outra obra, precisamente em Bauru, deixou centenas de operários sem receber. Como eles eram, a exemplo dos daqui, de outros estados, não ficam para "por no pau estes canalhas". Precisam viver e partem para outra.

Num canto da cidade os donos das construções e seus jagunços festejam mais uma grandiosa obra, inaugurada com a presença de todas as autoridades civis, militares e eclesiáticas do município.

4.11.09

A REGIÃO CRESCEU TANTO QUE SÓ SOUBE, POR ABRAÃO ELETRICISTA,, 6 MESES DEPOIS, DA MORTE DE LELEY MARTINS VIANNA...



Poucas saídas tenho feito de meu sitio, onde edito e escrevo o jornal O REBATE que só sei de muita coisa quando aqui me aparece algum amigo da chamada "Velha Guarda".
Foi assim hoje, quando recebi a presença amena de Abrãao Eletricista que, em conversa vai, conversa vem,falou da morte de Derciley Martins Vianna, nascido e criado nas cercanias da Rua do Meio e que tinha o afetivo apelido de Leley. Fomos criados juntos nas poeiras das Ruas da Região de Petroleo. Dona Maria e seu Bráulio foram grandes nas recordações de milhares de macaenses. Casou-se com Gilda, de quem tenho afetiva recordação pessoas que tive o prazer de conviver em momentos felizes de minha vida. Leley se uniu a esta grande familia e, desta união, soube criar com digninidade seus filhos...
O tempo me afastou de muitas pessoas de minha juventude. Por motivos de atuação em outros afazeres sociais ou mesmo por questões de tempo de encontros e cumprimentos. Isto, no entando, nao tirou de minha mente o comprimiso de perpetuar no Jornalismo Nacional,através de nossa parceria com o Google Mundial, a passagem de Derciley Martins Vianna pela sociedade e cultura macaense.
A simplicidade que ele herdou de seus pais,de seus irmãos mais velhos e a meiguiçe de suas alegres irmães foram motivos de ter realizado uma trajetória de sucessos no mundo financeiro.
Jamais, no entanto,deixou-se levar pelo apego aos bens materiais e nem perdeu sensibilidade que é marca registrada em todos os seus familiares.
É muito dificil, hoje, fazer citações de alguma morte de como a deste velho descenddente dos Martins Viannas. Leley era um dos mais novos, senão o caçula. Viu, com uma grande curiosidade e uma pespicácia nativa, eles entrarem no mundo profissional da Macânica de Autos. Dalcyr, Wanderley e Décio forjaram nele o desejo de seguir este caminho. Numa Empresa de venda de peças firmou-se financeiramente e deixa uma lacuna de dificil preenchimento.
Em nome de O REBATE, em nome do afeto que sempre tive por parte de seus pais Braulio e Doan Maria e, também pela amizade com a familia de Dona Carminha e seu Josias, estendo meus sentimentos a seus filhos, esposa e demais familiares. (Jose Milbs de Lacerda Gama editor)

3.11.09

UMA PRINCESA QUE MORA NA SUIÇA E QUE SEMPRE LE E DIVULGA O REBATE FALA DE SUAS SAUDADES E DE SEU BONDOSO AVO PRESTES

ARTISTA PLÁSTICA e HIH Princesa Eliana Lamine dos Santos of Bokanga of Lobaya
Nascida em Itapeva S.P
Mora na Suíça há 20 anos indo sempre visitar os familiares.
Coroada a Princesa pela Princesa Lydia Lamine do Império do Kongo
Possui alguns títulos tais como:
Diploma de Honra e Mérito “Professor Edison de Oliveira Martho” da Prefeitura de Itapeva S.P
Embaixadora da Arte Solidaria Brasil-Suiça
Chanceler Honorária da FALASP _ Conde Thiago de Menezes
Embaixadora da Paz da NOBLE DINASTY PRINCE SALVATORE CAPUTO OF GUATEMALA

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Descendente das Famílias Prestes Rolim e Moreira dos Santos. A Princesa Eliane fala:“É difícil de começar uma história, mas para mim esta é uma da mais linda de minha infância. Meus Avós, jóias que nos inspiram assim também como nossos pais.
José Prestes Rolim e Benedita Prestes Rolim eram fazendeiros respeitados e amados por muitos, eles defendiam toda sua família com unhas e dentes mostrando o valor da união familiar.
Meus pais João Moreira e Dirce Prestes dos Santos que nas férias nos levava para visitar meus avôs, naquela época em Santa Cruz dos Lopes, uma viajem longa mais linda pela Natureza selvagem que existia ainda naquela época.
A fazenda era um Paraíso, mais ou menos 240 alqueires de terra, a Cede da fazenda que era um enorme casarão feita de madeira, sustentada com pilar para não ter o problema com cobras e outros animais rasteiros, ali embaixo da casa era um abrigo ideal para os animais tais como porcos e galinhas que ali se abrigaram.
Na fazenda meus Avôs criavam suínos, e muitas cabeças de Gado para Carne e leite, e também a agricultura.
À noite se reuníamos enfrente a fogueira onde toda a família ali estava e meu avô começava a contar causos (historias) de fantasmas, boi tatá, mula sem cabeça, e outras histórias que me deixava de cabelos em pé.
Eu depois de ouvir estas histórias, dormia agarrada com minha irmã, lhe pedindo para não dormir antes de mim.
Minha avó acordava às 3 da manhã com a luz de lampião (naquela época não era eletricidade na fazenda), e ordenhava as vacas todos os dias, eu acordava para ir ver e ficava admirando tanto amor com o qual ela tratava os animais.
Ao lado da Casa um lindo pomar, laranja e mexerica Pokan era em fartura, eu e meus irmãos passávamos quase a manhã toda a colher frutas e degustá-las diretamente ao pé da árvore. O
Meu Avô José Prestes, quando ele sabia que vínhamos ordenava para que colhessem melancias no pasto para nós, hoje quando eu degusto uma melancia lembro-me deste tempo de fartura e família reunidas.
O meu avô tinha tratores carros naquela época, mas ele amava era andar de charrete (carroça) com seu fiel cavalo que somente obedecia a ele.
Infelizmente toda esta maravilha foi se acabando, isso pelo financeiramento em Banco, naquela época de 1980.
Toda a lavoura foi financiada pelo Banco e infelizmente a Natureza não foi gentil... E nesta mesma época deste financeiamento, uma chuva com granizo devastou todas as terras.
Os meus avôs não havia feito o seguro de proteção, e sem saber da gravidade que estaria para lhe acontecer.
Para pagar os Bancos foi vendendo terras, vendendo... vendendo ...até que ao decorrer dos anos não lhe sobrou mais nada, pagando toda dívida com os Banqueiros, se viu sem dívida mais também sem seus sonhos ...a Fazenda...
Viveu seus últimos instantes na cidade de Buri interior de São Paulo, junto com sua mulher amiga e companheira de longos anos, minha Avó Dita guerreira, há qual nós muito aprendemos com os dois.
Aprendemos a lutar pelo que amamos e nunca abaixar os braços, aprendemos a ter sempre dignidade mesmo depois de perder algo que muito conta aos nossos olhos.
Agradeço meus avôs e eles serem sempre amados por nossa família, e agradeço às avós de todos, pois são História nesta pagina do livro da Nova Generação”. (
Princesa Eliana Lamine dos Santos

2.11.09

Colégio Estadual Luiz Reid onde passaram as grandes cabeças da cultura da Região de Petróleo.


O Poeta e Escritor macaense Luiz Cláudio Bittencort fala das saudades de toda uma geração. Faço dele as nossas saudades de todos que viveram os anos 60 em diante.
Este colégio existe, hoje, gratuitamente, devido a uma luta da FEDERAÇAO DOS ESTUDANTES DE MACAÉ que, em memoráveis greves, exigiu do então Governador Celso Peçanha, tranaforma-lo em Estadual. A geração de Luiz Cláudio é parceira vida deste feito memorável... (José Milbs ex aluno e editor de O REBATE