Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

23.7.12

Morre e vai para o Panteão dos Poetas o macaense Antônio Otto de Souza Filho o 'Ottinho'.

*Jose Milbs Lacerda Gama há 13 minutos Mais um Poeta morre em nossa Região de Petróleo... Antonio Otto de Souza Filho acreditou nas verdades dos anos 70 e partiu para sempre num tunel que não lhe deixou o caminho da volta. Sua vida ele dedicou a Poesia. Trocou os pesados livros do Cartório do 1º Oficio, onde foi Tabelião, pelas leves Folhas das achadas na Caminhada da Vida onde pousou, como lindas Borboletas, seus poemas e poesias. Amigo dos anos 70, Ottinho foi Lider num movimento que deixou saudadas e vivencias da Paz e do Amor... Fiel amigo de Xico Chaves, irmão do proprietário de uma pousada no distrito macaense do Sana, o 'Costinha' e dos igualmente macaenses o compositor-cantor Piry Reis, Helena, Branca e Paulinho. O poeta Ottinho fez história no Judicário e fez da Saudade uma presença constante em suas fugas pelo mundo Cigano e Poético. Pai de Betinha, campeã de Surf nos Estados Unidos e de Bruno que brilha na Austrália. Soube dixer não as fortunas fácies do Tabelionato careta e partiu para o mundo das estradas e dos conhecimentos. Em sua juventude em Macaé foi Lider Estudantil, jogou o Bom Futebol no Macaé F.,C, e amou mulheres e foi amado. Filho mais velho do Ex- Prefeito Antonio Otto e da tabeliã Estelita Lima de Souza, Ottinho residiu na Rua da Igualdade, em frente ao famoso "Campinho" das lindas peladas dos anos 50. Fomos amigos e colegas na Faculdade de Direito de Campos onde chutamos o Balde sem nos formar. Formar para que, dizia com seu sorriso infantil que saia do fundo de uma alma linda e pura.... Ottinho foi um dos primeiros Poetas Livres do Brasil. Seus Poemas ainda serão estudados por grandes pensadores. Hoje o nosso amigo comum o jornalista e advogado Armando Barbosa Barreto me ligou falando que seu coração parou em Itaperuna. Liguei para o serventuário aposentado e poeta Izaac de Souza que, sob lágrimas me mandou o Poema que publico. PARA OTTINHO - QUASE MEIO DIA... CAVALO ALADO/ OPACO/ ESPAÇO QUE ME FAZ AVANÇAR EM GALOPE/ QUALQUER PALAVRA LAVRA A TERRA/ REVIRA O VENTO QUE, EM TORMENTAS ME FAZ HORIZONTE SEM PRESSA COM AS INQUIETAÇÕES DAS OVELHAS/ ESTOU A OLHAR PARA A FLOR DO MAR SEM TORMENTAS? ENTÃO, EXPERIMENTO O SONHO PARA NÃO DIZER AQUELE ADEUS COM A SAUDADE DAS COISAS QUE NUNCA ESCREVI. - MORRE O POETA E NÃO SE ESQUECE A CANÇÃO DA VIDA... A ETERNIDADE SERÁ A NOSSA MELHOR VITÓRIA.. VIVA ANTONIO OTTO DE SOUZA, filho!!! sem tormenta, sem a interrogação - correição *jornalista e escritor - é editor e diretor-proprietário e responsável do jornal (atualmente on line) O Rebate.

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