Não tenho culpa de ter nascido nos anos em que as noites eram de Serestas, alegres conversas em Cadeiras espalhadas nas Calçadas de ruas mal iluminadas e musicas de rádio "rabo quente". Não havia, salvo os filmes de bang-bang do USA e dos Indios, que a gente torcia pelos bandidos e pelos indios, maldades nem as violências importadas dos dias de hoje.
As pessoas se cumprimentavam não só nas cidades de porte pequeno como nas grandes. Quem conheceu o Rio de Janeiro e São Paulo nos anos 40 50 e início de 60 pode testemunhar o que falo. EM Copacabana e na Av. Paulista as pessoas se conheciam e havia este entrosamento social que fugiu dos interiores das cidades e já não existe nas grandes.
Está música me faz ver certas realidades. E vocês, meus amigos leitores. que acham? José Milbs, editor de O rebate)
Esse homem que hoje passa maltrapilho,
Fracassado no seu traje furta-cor,
Um dia já foi homem, teve amigos,
Teve amores, mas nunca teve amor,
Soberano da roleta e da campista,
Foi Sua Majestade. O Jogador !
Vermelho, 27,
Seu dinheiro, mil mulheres conquistou,
Vermelho, 27,
Seu dinheiro, tanta gente alimentou,
Um rio de champanhe,
Sorrindo derramou,
E a sua mocidade,
Em fichas transformou,
Vermelho, 27,
Quando a sorte caprichosa o abandonou,
Vermelho, 27,
Cada amigo num estranho se tornou,
Os ossos do banquete,
Aos cães ele atirou,
A vida, a honra, tudo,
Num lance ele arriscou,
Deu preto, 17,
Nem um cão, entre os amigos encontrou..
Edito o jornal O REBATE desde 1968, buscando escrever as histórias e fatos que podem levar as pessoas ao caminho belo de suas lembranças. Faço isso como o objetivo de deixar para as gerações futuras textos que possam servir de encantamento e pesquisas de pessoas que viveram nos anos em que vivi.
Boas vindas
Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)
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