Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

1.3.09

Um texto musical de David Nasser e Herivelto Martins que Nelson canta e que sempre esta acontecento nas vidas...

Não tenho culpa de ter nascido nos anos em que as noites eram de Serestas, alegres conversas em Cadeiras espalhadas nas Calçadas de ruas mal iluminadas e musicas de rádio "rabo quente". Não havia, salvo os filmes de bang-bang do USA e dos Indios, que a gente torcia pelos bandidos e pelos indios, maldades nem as violências importadas dos dias de hoje.
As pessoas se cumprimentavam não só nas cidades de porte pequeno como nas grandes. Quem conheceu o Rio de Janeiro e São Paulo nos anos 40 50 e início de 60 pode testemunhar o que falo. EM Copacabana e na Av. Paulista as pessoas se conheciam e havia este entrosamento social que fugiu dos interiores das cidades e já não existe nas grandes.
Está música me faz ver certas realidades. E vocês, meus amigos leitores. que acham? José Milbs, editor de O rebate)



Esse homem que hoje passa maltrapilho,
Fracassado no seu traje furta-cor,
Um dia já foi homem, teve amigos,
Teve amores, mas nunca teve amor,
Soberano da roleta e da campista,
Foi Sua Majestade. O Jogador !


Vermelho, 27,
Seu dinheiro, mil mulheres conquistou,
Vermelho, 27,
Seu dinheiro, tanta gente alimentou,
Um rio de champanhe,
Sorrindo derramou,
E a sua mocidade,
Em fichas transformou,
Vermelho, 27,
Quando a sorte caprichosa o abandonou,
Vermelho, 27,
Cada amigo num estranho se tornou,
Os ossos do banquete,
Aos cães ele atirou,
A vida, a honra, tudo,
Num lance ele arriscou,
Deu preto, 17,
Nem um cão, entre os amigos encontrou..

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