Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

8.4.09

Uma lembrança com homenagem ao meu primo português Antonio Fino da Costa...

A região de Petróleo não tinha lá muitas coisas de novidades nos anos 60. Afora alguns velhos portugueses, conterrâneos de meus ascestrais, como o Velho Joaguin Sucena, Zacarias Ferreira de Moraes,Joaquim da silva morteira, poucos outros se ancoravam aqui. Até por que a cidade era mais chegada as pescas e ferrovias.
As construções mais belas de Macaé e de Cabo Frio foram desenhadas pelas mãos dos grandes arquitetos portuguêses que não tinham a formação acadêmics e eram orgulhosamente chamados de Construtores.
Casas e palácios recebiam placas, maioria feitas com esmero e carinho com a frase: JOAQUIM DA SILVA MURTEIRA, construtor licenciado e ou ZACARIAS FERREIRA DE MORAES, construtor licenciado...
Mais quero hoje falar de meu primo Antonio Fino da Costa que não vejo a muitod anos. Jovem portugues de Lisboa, com grandes histórias contadas e para contar, este belo exemplar de além-mares marcou muito as gerações de macaenses dos anos 60-70. Alegre, sempre cercado de um humor extraordinário ele conquistou a cidade e todos que tiveram o prazer de ter vivido com ele.
Viajou mundos e não tem voltado para rever os amigos. Foi com seu braço amigo que fui trabalhar no Rio de janeiro com 17 anos.
Não Rua do Acre, onde conheci muitos mundos novos, pude acompanhar o campanheiros de outros portugueses que se tronaram meus amigos.
Noites de Praça Mauá, Centro, Cenelância, Bar do Gordo da Maua, debaixo da prédio da Radio Nacional se tornaram o meu dia a dia. Sempre com a apresentação do Antonio Fino da Costa, uma espécie de Rei das Noites.
Conhecido por todos, desde a Beneditino até a Senhor dos Passos, este amigo era saudado por onda passava e me familiarizava com o Rio de Janeiro. Foi com eles, os portguêses da Rua do Acre, que aprendi o gosto do bom Azeite e do Bacalhau com batatas...
Vai ai minha lembrança...
Lisboa, velha cidade...
Cheia de encantos e beleza...
Sempre formosa a sorrir, a luzir, sempre airosa.../
No branco véu da saudade. Cobre seu rosto, linda princesa...
Olhai senhor, esta lisboa de outra eras. Dos 5 reis das esféras e das toiradas reais...
Das festas, das seculares procissões. Dos seculares pregões natinais, que já não volta mais..
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Jose Milbs de Lacerda gama editor de O rebate

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