Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

18.8.10

Aos 101 anos, cercado de carinho, morre Dona ZILAH DOS REIS PEIXOTO



Uma história de alegrias, lutas e cordialidades marcaram os 101 anos de Dona Zilah dos Reis Peixoto. Sua residência sempre foi numa linda morada, perto da Rua Principal, com poucos metros do Centro da cidade e cercado de visinhos e velhos amigos que sempre estiveram em longas conversas no tempo em que a Região de Petróleo ainda tinha as SUAS CADEIRAS NAS CALÇADAS...
Nascida no visinho municipio de Silva Jardim, chegou em Macaé no ano de 1932, ano da chegada também do jornal O REBATE. Tinha um amor muito grande por Macaé e partiu sem receber uma Cidadania Macaense. Bom seria que isto tivesse acontecido...
Esposa paciente, amiga e fiel do inesquecível JOSE CORDEIRO PEIXTOTO, competente funcionário da Leopoldina e que marcou sua trajetória nesta vida cruel e terrena com atenciosas amizades e gestos nobres, jamais deixando de atender com carinho todos que o procuravam na Rede Ferroviária. Mãe de meus comtemporâneos Roberto, Marilia, Norma e do meu querido advogado e mestre SYLVIO ROBERTO DOS REIS PEIXOTO.
Uma vida de 101 anos que deixa um legado de netos e bisnetos e a certeza de que soube cumprir com alegria e simplicidade a missão que lhe foi outorgada pela criação.
O último Domingo ela saiu desta vida onde foi cuidada até o último momento, acariciada pelo agradecimento das vidas por seus filhos, netos e bisnetos, representados fisicamente pelo primogênito Sylvio Roberto.
Pouco mais de 30 dias estive conversando com o Mestre Sylvio e perguntei por Dona Zilah, pessoa que eu sempre gostava de ver quando da minhas idas a Chácara de minha Tia Santa, mulher de Chico Lobo. Sua casa era passagem obrigatória e sempre que podia perguntava por Roberto. Gostaria muito de ter conversado com ela para retratar histórias de uma cidade que se esvai no esquecimento neste túnel de tecnologia que cimenta, em muita gente, o calor humano que ainda brota na gente quando tocado pela vivência de pessoas tão felizes como como Zilah que, na simplicidade de uma longa existência, nos brindou com uma geração de filhos que honram nossa comunidade.
Queria um depoimento dela, suas experiêencias, falar das saudades, das dores nas perdas de Roberto e José Cordeiro, de suas alegrias em ter o restante da filharada, Deus sabe como, criados, sadios e, ao seu lado.
Não me foi possivel fazer esta entrevista mais, daqui da redação de O REBATE quero transmitir a todos os familiares dsta bela senhora de 101, que já deve estar sendo recebida com festas no Paraiso, os sentimentos de nossa equipe de colunistas e colaboradores em todo o Brasil.
Doravante, devido ao nosso convênio mundial com o "GOOGLE busca",todos poderão acessar e saber que, em Macaé, no ano de seus 200 anos de Emancipação, morou, viveu, amou e foi feliz,uma linda mulher de 101 que tinha como principal carisma a simplicidade...
Jose Milbs de Lacerda Gama, editor de www.jornalorebate.com

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