FICA A SAUDADE DE UM DOS MAIS BELOS EXEMPLOS DE FÉ NA TRANSFORMAÇÃO, PELA PAZ E PELO AMOR DE NOSSA SOCIEDADE (Milbs 2008)
Foi uma segunda-feira de grande comoção e tristeza para quantos, como eu, tive a alegre e feliz convivência do este amigo. Cèzinha faz parte das grandes vivencias de Macaé, cidade que o viu nascer, crescer, brincar em suas ruas e vielas e ser um dos mais eminentes e corretos defensores do Meio ambiente.
Esta foto, tirada por Wanderley Gil, no ano de 1978, num baile de carnaval no Tenys Club, retrata seu belo sorriso de menino que o acompanhava sempre em seus tímidos e afetivos abraços. Ao lado do velho amigo Phydias Barbosa, num arquivo que nos deixou o saudoso Euzébio Luiz da Costa Mello, a gente pode guardar, nas nossas paredes memoriais, a presença vida deste velho amigo e companheiro nas saudosas lutas pela "transformação da sociedade nos anos de chumbo".
Luiz Cézar Mendonça foi criado ali mesmo na Rua AlfredoBakcer onde seus pais, na simplicade de uma Macaé Pura o fez caminhar nas suas empoeiradas ruas periféricas. Ele e Paulinho eram como dois anjos saidos dos altares de uma familia extremamente alicerçado no amor e no servir ao próximo. Herdou deles a certeza de que estava nas coisas simples e na natureza o grande valor desta vida passageira e curta.
Com Phidias, Euzébio, Wanderley, Ricardo, Claudio Santos, Nato, Manel, Armando Barreto e Rozário, Izaac, Sandra, Dodora, Mary, Marco Aurelio, Juarito, Fernando , Fred, Marquinho Brochado, Marilu, Eliane Gil,Tania Castro, Lucia Helena Souto, Alessandro Barreto, o querido Barretinho, Alvacyr Angela Lopes, Samuel, Frota, Fernando Marcelo, Nilton Carlos, o bom Niltinho, Ruy Jorge, o nosso Jojó, e outros que fogem a memória que já começa a "gaguejar no velho autor que vus fala", como a gagueira oral que herdei de meu pai, , refundamos o velho O SECULO dos anos de 1860.
Era de Luiz Cézar Mendonça que saiam os fluídos, como numa materialização, para nortear a todos nós na busca de um Mundo Maravilhosamente Puro e Ecológico. Com Euzébio ele criou um local de flores e ares novos na Praça Veríssimo de Mello. Flores, Cáctos, Bromélias, salvas das enchentes capitalistas na destruição do Lagomar ele catava, junto as lâminas cruéis dos tratores e lhes davam vidas nas exposição que fazia no Velho Casarão dos Mellos da Praça Verissimo de Mello.
Talvés tenha sido de Cèzinha a 1a. idéia de lutar pela conservação do Lagomar. As noites de Lua que a gente costumava ver nascer neste local, ainda intocado pela destruição, despertava nele o sentimento de fazer renascer as espécies que. moribundas, ficavam estiradas nas picadas. Eram bromélias que os olhos puros e lacrimejantes de Luiz Cézar olhavam e logo em seguida recebiam o calor de uma nova vida e que ele levava para a cidade.
Como professor prestou seus serviços em Educandários e foi um dos mais dedicados membros da Secretaria do Meio Ambiente,
Com Phydias, na ultima sexta-feira, depois de uma longa conversa telefonica, se mostrava esperançoso de um transpante de figado e que estava muito feliz por que iria ser avô em janeiro.
Em nome de minha geração e das gerações que conheceram o sorriso timido e afetivo de Luiz Cezar Mendonça, quero enviar aos seus familiares, especialmente Cici que junto com o Mendonça foram os responsáveis pela criação linda de seus filhos, os sentimentos de toda a equipe de O REBATE que, nos anos 70 teve o privilégio de ter o Luiz Cézar como colaborador. Jose Milbs de Lacerda Gama editor de www.jornalorebate.com 77 anos de Histórias...
Edito o jornal O REBATE desde 1968, buscando escrever as histórias e fatos que podem levar as pessoas ao caminho belo de suas lembranças. Faço isso como o objetivo de deixar para as gerações futuras textos que possam servir de encantamento e pesquisas de pessoas que viveram nos anos em que vivi.
Boas vindas
Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)
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5 comentários:
Milbs: Graças a Deus acumulei fatos, vivências que viraram histórias, com Cezinha.
Se os meus lhos já estão há alguns anos sem me devolver a imagem dele, tenho-o lindo, forte, vivo em meus pensamentos quando relembro nossas idas para o Luiz Reid, nossas aulas vagas, nossos recreios, nossas conversas.
A nossa amizade começou a se sedimentar quando estávamos no ginasial (alunos de Edith Arenari, Maria Tereza, Ana Maria,etc).
O Curso Normal nos tirou horas de convivência, mas, diariamente, compensávamos colocando nossos assuntos em dia nos eventos que frequentávamos.
Faltou falar de Tânia Castro, Lúcia Helena (hoje Souto Maior), Eliane Gil.
Acredito num grande encontro, mais para a frente, afinal, ele era um pouco o nosso John Lennon e, com certeza, o "Sonho" não acabou.
"Imagine all the people" ...
CARO AMIGO MILBS, ESTOU ABRINDO ESTA REPORTAGEM AGORA DO SEU JORNAL,E DE CARA TIVE ESTA NOTÍCIA DO INESQUECÍVEL AMIGO CEZINHA; ESSAS PESSOAS O QUAL VOCÊ CITOU, SÃO COLEGAS DE GUERRA NOS ANOS 70, QUANDO ANDÁVAMOS EM MACAÉ TRANQUILAMENTE SEM ASSALTOS,CRIMES BÁRBAROS,REPREÇÃO A DROGAS,CONDIÇÃO DE VIDA FRATERNAL, ENFIM, GRAÇAS A DEUS VIVI NESTA ÉPOCA E CONHECI TODOS ESTES AMIGOS O QUAL VOCÊ MENCIONOU AÍ, EMBORA ALGUNS JÁ PARTIRAM , MAS AS BOAS LEMBRANÇAS NUNCA APAGAM.DONA CICI, MÃE DO CEZINHA VEM A SER PARENTE NOSSO TAMBÉM E GOSTO MUITO DELA, DO PAULINHO, MARIZA E FILHOS.QUANDO DESENCARNA UM AMIGO, É COMO ARRANCAR UMA FOLHA DE UM LIVRO, O QUAL FICA SEM O PEDAÇO DA HISTÓRIA.FALTARAM MUITOS NESTA LISTA COMO A MARILU FALOU, MAS SEI QUE SE FOSSE COLOCAR TODOS, NÃO DARIA NÃO É? O RESTO É ORARMOS PELO SEU ESPÍRITO E TENHO A CERTEZA QUE ESTÁS EM UM LUGAR DE LUZ, POIS ERA UM GRANDE AMIGO E UM CARA DO BEM.
ABRAÇOS AMIGO MILBS E OBRIGADO POR COMPARTILHAR DESTA TRISTA NOTÍCIA PARA TODOS OS MACAENSES QUE TIVERAM ESSE CONTATO COM GRANDE AMIGO CEZINHA.
ALVACIR LOBO MACHADO.
Encontro-me,trite mais uma vez.Por perder um macaense digno,honrado e honesto.Presenciei uma macaé,onde podíamos nos encontrar com total segurança.No bar vanda,do nosso amigo Jojó.Sáiamos pelas ruas,encontrando todos esses que você relacionou acima.Éramos uma tribo,uma tribo do bem. Econtrei como Cezinha em Santa Tereza,onde relembramos a nossa velha macaé.A útima vez que o vi,foi num almoço no restaurante beringela,estavam almoçando a Alexandre Semerene e o Cezinha.Quando me viram,convidaram-me,para almoçar.Ficamos ali conversando sobre a vida,sobre tudo.Estava feliz,pois,seria avô.Uma pessoa do bem,um grande amigo,que deixará em nossos corações,uma grande saudade.Ainda bem que faço parte dessa geração,dessa tribo.Macaenses natos,pessoas queridas,que certamente jamais esqueceremos.Que DEUS o receba no reino da glória.E certamente muitos dos quais partiram,estarão esperando por nosso amigo Cezinha.A família,meus sinceros e profundo pêsames.
Na Sexta Feira, conversei com Luiz Cézar pela última vez. Sua voz estava fraca, mas ainda o senti animado com a possibilidade de estar fazendo o transplante em breve. A surpresa desagradável com a sua morte deixou-me abalado, triste e saudoso. E fiquei relembrando nossos momentos felizes, no trabalho, nos passeios e nas noites agradáveis com Maisa em Santa Teresa. Continuarei orando por esse espírito amigo, que, de tão leve, já deve ter sido transportado para um belo local de tratamento. Cezinha, vc foi cedo demais. Deixa muita saudade.
Infelizmente Macaé está perdendo a sua identidade e quem aqui viveu nos anos 60/70 sabe do que estou falando. Todos eram amigos, conhecidos, irmãos. Cezinha, que Deus o acolha no Reino dos Céus. Paulo Xavier-Imbetiba
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