DAS PAREDES ENPOEIRADAS DE MINHA MENTE ALGUMAS LEMBRANÇAS PARA A HISTÓRIA DE MACAE... (Jose Milbs0...
Orlando Tardelly, Osmar Rocha, Eraldo Gomes , Olivier, faziam das noites enluaradas de Macaé o ponto alto das infinitas reminiscências que só o seresteiro encarna e vive...
Ademais, Dona Lindaura do Manel Bahiano, Chica, Peroba, Roberto, Seu Flanque, Moraes, Gilson Correa, Pacuçú, Dona Rola, Seu Joaquim e dona Elvira, Seu Walter, Adilson, Beto de Pacuçú,
”A noite estava assim, enluarada quando a voz”,
Já bem cansada, eu ouvi de um Trovador...
Lua vinha perto à madrugada, quando.
Em ânsias minha amada nos meus braços desmaiou...
...Hoje eu vivo tão sozinho... sem carinho... Na esperança mais atroz...
De que cantando em noites lindas,
”Está ingrata volte ainda, escutando a minha voz”.
Saudades de nossos seresteiros, das Violas Enluaradas...
Meus vizinhos de sítio nos anos 60, minhas poucas galinhas e galos abriam as madrugadas em cânticos e cocoricadas, os galos chamavam as suas parceiras sexuais oferecendo alimento que eram trocados malandramente por aconchegos puros e rápidos, alguns ainda frangotes.
Haviam repiques de cantar com os de dona Lindaura e “Manoel Baiano” com suas galinhas mestiças e galos batedores, outros eram respondidos pelos galos da terra, que coloriam as terras e o terreiro cercado de bambus de dona Rola mãe de “Peroba”, “Chicão” e Roberto, ainda não haviam chegados os ladrões de galinhas e quando elas sumiam, vinham 21 dias depois cheias de pintinhos colorindo ainda mais a harmônica cor do sitio.
Não existia ainda cercas de separação de propriedade. Os meus ---(olhem que possessividade capitalista)--- galos iam até os vizinhos e voltavam sempre com a cabeça pelada e sangrando.
Numa destas noites, onde o entardecer ficava para mais tarde das dezoito horas, sentei na varanda branca do sitio e comecei a observar os desafios entre os galos da região, não havia nenhum barulho de máquinas, o que é comum hoje, e os repiques sonoros iam desde o sitio de Gilson Correa, trançavam pelas casas ribeirinhas onde moravam Pacuçu, e se perdiam nos ecos que findavam no final da casa de Nélio Almeida e dona Rola.
O galinheiro onde Roberto prendia as suas vinham com estampidos maiores já que alguns galos cantavam juntos e estremeciam de beleza os sons que formavam o círculo de cânticos naturais.
Seu Franklin, ainda conserva a pureza humana que Leonídio, seu Joaquim trouxeram dos interiores de suas terras. Seu Joaquim espalhou a família por todo o bairro, ele veio de São Joaquim distrito de São João da Barra e trouxe um lindo, “Galo Macaé”, que também espalhou sua raça... Leonidio era da Serra de Santa Maria Madalena, depois veio seu filho, Bibi casado com Lena e se espalhou também pelo bairro...
Os cumprimentos ainda saiam das raízes do pensamento e se misturavam nas essências criativas herdadas das noites de lua e de estrelas.
Este cumprimento ainda conservava o brilho dos intelectos puros de gente que dificilmente baixam de novo neste mundo cruel.
Os poucos ladrões eram os de galinha e porcos que habitavam as noites na região. A filha de “Bibi” e “Lena”, “Papata”, se casou com o filho de Paulo Fernandes e iniciaram uma vida bonita no bairro onde seu pai sucedeu o avô. “Um dia qualquer nos anos
Corre-corre pra lá e pra cá em acusações generalizadas, eu, de minha parte, defendi o “Peroba”, acusando o “Moraes”, já que havia sito expropriado um porco no meu quintal e o Adilson havia deixado transparecer que tinha visto ser comido, no “Bar do Moraes”, uma carne de porco de roça, acusação e descoberta que até hoje não houve provas do fato havido, prometeram me pagar o porco mais até hoje, neca...
Peroba nunca confessou o que não fez e Moraes continuou sem pagar o porco que prometeu arrecadar com quem o comeu.
Adilson era um negro de estatura avantajada, mãos grandes e dentes excessivamente alvos e brilhantes. Era morador do Sitio e mais tarde, após ter sido acusado de crimes contra vidas acabou morto em tocaia policial no “Bairro de Cantagalo”. Sempre alegre e cordial nunca tive motivos para julgá-lo. Era um bom amigo Mara, sua mulher sempre quis que eu batizasse sua filha Alessandra.
Ainda bem que as multinacionais trouxeram para a minha região centenas de Nortistas, Sulistas e gringos latinos que ainda conservam o dom natural de alegres sorrisos e cumprimentos nativos.
De São Paulo o seu Walter chegou e doou terreno onde se fez uma igreja e depois ele mesmo teve o desprazer de se ver fora da entidade assumida pela família de um pastor que lhe tomou as terras. Como bom cristão deixou que a coisa acontecesse e ele mesmo mudou para outra entidade.
Homem puro e bom seu Walter que conquistou a simpatia do bairro pelo seu jeito meigo de ser. Ultimamente vinha sempre aqui no sítio e levava Luís Cláudio para sua congregação. A construção de uma loja e um possível apartamento num pedaço do sítio que minha mãe deixou falado que seria de seu neto Luís Cláudio, fez com que ele conhecesse uma nova profissão.
De ajudante de pedreiro, meia colher e até quase pedreiro ele foi fazendo de um pedaço de terra umas construção bela e imponente, com um rapaz de nome “Edmar Jacaré” que veio de Conceição de Macabú ele aprendeu a fazer radies, montar vigas, foi aprendendo algo que lhe será útil na vida e, o que é muito melhor, esqueceu de jornalismo e oficina de jornal uma coisa que não era legal. Era um mundo onde ele não se adaptaria nunca a subserviência ao poder não é coisa que se pode evitar passar para os filhos.
Luís Cláudio trouxe nova vida ao seu pedaço de terra e muita gente boa foi chegando e, tijolo com tijolo, ele iniciou este milênio com jeito de terminar a obra.
No final do mês de julho de 2001 eu subi na laje da obra de Luís Cláudio. Veio a minha mente, e por isso, entro neste capitulo e falo de uma coisa que o tempo não apaga. Era o ano de l970 e aqui não tinha nada.
O sitio era apenas um local sem luz, sem água de rua, sem nada de progresso. Tinha lindos pássaros, uma nascente que ainda é conservada e nada de rua ou casas, era apenas esta que habito e nada mais. A “Estância Vista Alegre” que tinha escrito na casa, tinha sido uma homenagem do antigo dono de nome Moacyr que era mecânico em Macaé e que foi pracinha da FEB na última guerra. A “Vista Alegre” tinha sua descoberta no deslumbrante e belo cenário que era visto com a Lagoa de Imboassica e o Mar dos Cavaleiros que eram o fundo visual deste lindo lugar. Com a vinda do progresso foram construídas firmas que tiraram a Vista Alegre deste sitio. Não é que Luís Cláudio devolveu a beleza de olhar da Lagoa e do Mar em sua laje? o mesmo azul marinho que existia nos anos 70 estava na distante Lagoa, e o “Velho Azul Esverdeado” da Praia se fez presente.
As mesmas árvores que encontrei quando encontrei e que foram plantadas por Moacyr Amaral, Everaldo Esteves ainda se encontram... Podia falar e vou descrever suas existências embora cercado de firmas de Petróleo e de apoio da Petrobrás que tomaram conta de todo o bairro....
Os “Maracujás do Mato’ de formato oval, amarelo e com sabor silvestre ornam a vegetação do “Brejo” que chamo de “Lago” onde se encontra a nascente que faz jorrar água aqui em cima onde resido”. Ele, o Maracujá nasce e se espalha onde dezenas de passarinhos teimam em viver em sintonia plena com a beleza do lugar...
As Pitangas ainda resistem,seus galhos rasteiros e com formato de que nunca foram podados servem de alimentos também para Sanhaços, “Sabiás do Brejo” e “Biquinhos” que sempre estão no sitio quando a primavera chega e a chuva fina e criadeira vem acariciar o solo...
Enquanto isso, em plena vigorosidade da estação as Acerolas que comprei do Manoel Jatobá dão seus frutos junto as mangueiras que me, trouxe filhotes, o Diomedes Paes e que sombreiam grande parte do lugar... As jaqueiras, com seu formato secular trazem o sabor. Algumas de “Jacas Duras” outras chamadas de “Jaca Mole”. Alimentam galinhas quando caem e os peões de firmas vizinhas que entram no sítio e as deliciam apos seus alimentos de trabalhadores. Fazem suas entradas, pensando que são furtivas mais são observados por mim e Luis Cláudio que autorizamos a “expropriação” num gesto de entendimento e carinho.
Os Cajus, as Goiabeiras, as Jabuticabas, os Araçás, que tanto encantava meu amigo Euzébio estão ainda intocados no seu habitamento primitivo. O pé de Abricó serve de pousada para o casal de Gavião espreitar os pintos e filhotes de rolinhas em ninhos que ficam expostos ao sol e ao vento em tarde de beleza e meditação... Os coqueiros, em sua maioria com 35 ou 40 anos teimam em fornecer cocos com o mesmo sabor dos anos 70 e 80. Privilegiam, em sua copa verde e de balancear divinos os casais de Sanhaços que fazem seu ninho onde a mão faminta do Gavião não alcança... As amoras vermelhas continuam a fornecer alimentos para passarinhos e gente que por seu pé passa e a vê carregadas e lindamente posta perto do pé de Ameixa amarela que orna a parte superior do sitio...O Pé de Limão resiste a seca de um tempo sem chuva e ainda nos fornece frutos. A ausência das Laranjeiras deu lugar ao nascimento de dezenas de pés de Ipês Amarelos que nasceram quando da vinda das mudas a uns l5 anos..O envelhecimento das laranjeiras e sua transformação em “Pé de Limão Galego” abriu espaço para o florescer do Ipês que , paralelo a sua morte, vive em seus mais lindos dias de encantamento dando um colorido diferente ao Sitio...As carambolas, nascidas de uma descoberta de Luis Cláudio quando de suas andanças por entre a nascente e um final de águas ainda pode dar seus frutos em forma nativa e rudemente existencial..Tem o mesmo sabor das Carambolas comuns e se igualam ao dos Cajás que ainda não vieram a nascer na primavera que escrevo estes acontecimentos....
”Cai”... cai balão...
.Cai... Cai balão.
Aqui na minha mão...
”Eu sou pobre, pobre, pobre”.
De marre, marre, marre...
Eu sou rico, rico, rico.
De Marre, Marre, Marre...
Vem cá Bebido... Vem Cá... Bebido...
Vem Cá Bebido vem cá.
Não vou não... não vou não, não vou não, tenho medo de apanhar”....
O DESCOBRIMENTO
Descobrimos que tinha muita galinha chocando no terreno de dona Lindaura, uma mulher maravilhosa, que morava no sítio de “Paulo Careca,” dono de uma farmácia no centro da cidade e que era de uma simplicidade que bem demonstrava suas origens nas serras do Estado do Rio, Paulo pouco falava e sua educação era tanta que não falava, balbuciava.
Hoje tenho com vizinho uma multinacional de petróleo que expulsou também daqui o Lafaiete Ciryaco, Alfredinho Tanus, filho de Camil e Nélinho Almeida. Eu resisto, continuo no meio das multinacionais com seus tratores esporrentos, máquinas diferentes, e gente falando língua trocada, não sei até quando, ou um outro sucumbe... Por mim eu fico até quando viver..Tenho uma nascente no fim do Sítio, cercada de container e galpões..Ela resiste porque está na aba do morro e eu vou ficando também na luta.
Ainda sobre dona Lindaura era uma Baiana que tinha vindo para Macaé com seus filhos e casada Manoel Vieira. Já me referi a esta figura mais sempre que repito me sinto confortável. Ela me disse, “-seu Zé, não se preocupe não, que o seu galo prata vem sempre aqui e tem duas galinhas do senhor pondo aqui no meu quintal, que faço? O senhor quer os ovos ou deixa para chocar”. Era assim a relação neste sitio que eu habitava no meio da década de 70, com que me lembrasse da minha infância na Rua do Meio e de meus vizinhos daquela época.
Via que a beleza do relacionamento afetivo está sempre ligada à simplicidade, quando esta se torna burguesa, a forma de afetivo perde a significação da essência, e se fixa no capital, que é, sem sombra de dúvida, o grande mal da raça humana.
Dona Lindaura morreu ali mesmo onde morava, e muito jovem. Há pouco tempo, quando viajava para o Rio de Janeiro parei num posto um rapaz muito simpático me chamou pelo nome e perguntou sobre Macaé sem ter coragem de perguntar quem era para não magoar sua alegria, esperei que a conversa se desenrolasse para situar-me, ele, desconfiado antecipou, me distraindo falou, Sabe quem sou? Sou filho de dona Lindaura, o senhor me deu uma vez uma porção de gaiola, lembra? Era um dos seus filhos que tinham vindo com ela da Bahia e com sua morte se espalharam por ai. Revi uma outra filha dela que casou com Paulinho sobrinho de Milward.
Na ”viagem" fui revendo este tempo maravilhoso de um bairro que começava a virar cidade...
Quando Vicente Klonoswisk morou, com Gilberto, no sítio, numa casinha que tinha nos fundos conversamos sobre a fundação de um movimento ecológico, Vicente achava que se a gente mudasse os métodos poderia atingir todo o universo que girava em torno e com isso mudar.
”““ ““Fundamos o movimento Ecológico MUTIRÃO que tinha a participação de “Marcelão” Marquinho” “Baixinho do PT”,” Marcus Carola”, “Marcinho”, “Soninha”, “Carlitinho” e algumas meninas que não me lembro. Sônia era a única mulher do grupo e contrabalançava com sua meiga figura, dava sempre suas opiniões que eram aceitas e discutidas.
O imaginário fértil, que embala as noites das maricotas e mariquinhas do disse me disse alheio, via na presença desta menina com a gente algo mais que político. Era fácil tentar minar a ideologia e misturar desejos de sexualidade. Maneira fácil e burguesa de separar as pessoas. acho que correu esta opção na vocação das pessoas da época e, até hoje, paira uma incompreensível presença de coisas que nada tinha a haver e que no ar foi lançado.
Havia um forte respeito até por que elas se faziam respeitar...
Sei que uma das poucas investidas foi pichar o “Farol Velho”, indo com “spray”, dentro da sunga, a nado, rodando as pedras e o “Rodrigo”, e mensageando as pedras no interior da Petrobrás que até hoje deve se perguntar como que entraram lá com toda a parafernália de segurança...
Ser ecologista nesta época era coisa de subversivo e muitas pessoas ficavam de pé atrás. As lutas pela conservação da Lagoa, do Mar do Norte, do Rio Macaé e muitas outras eram comuns a este grupo que se espalhou...
O fato é que o “Mutirão” foi o pioneiro na defesa ecológico/política em Macaé nos meados dos anos 70. As nossas reuniões eram sempre nas praças, rua da Praia e lugares abertos..Na fundação do PT este grupo entrou e fundou o núcleo ecológico.
SOL NASCENTE
Quando o dia começava a receber os primeiros raios de sol e que entravam pelas portas nunca fechadas do “Imperatriz,” e seu Aristeu já caminhava para abrir seu bar na rua principal, era comum ver a moto de Iberê Madureira caminhando em zigue zague em direção ao primeiro que tivesse um cafezinho fresco. Às vezes era mesmo no Bar de seu Aristóteles que, meio sonolento, rendia o plantão de Zé Mengão que ia caminhando a pé até o outro bar, conversava com Itagiba, Flaubert e Frota e ia para mais um dia de descanso de mais uma madrugada das noites macaenses.
Dimas e Flaubert recolhiam seus carrinhos de milho e os restos de carvão para uma nova investida no dia que começava. Dimas foi outro que Campos nos mandou de presente como foram também Ubiratan, “Manduca do SAPS” e Carlos Emir..
A tranqüilidade era reino eterno e os transeuntes, ora Ary Carvalho Charret, ora “Gugu” não nuviava nem balançava com os pensamentos existentes. Faziam parte do quotidiano real e mental e nem sombra era notada quando dos passamentos lentos e cabisbaixos.
Era como que o nascimento de algo já nascido e que não criava a gota d’ água num trasbordamento.
A própria presença de “Felix do Mercado”, Elbo Sodré, “Motinha” ou Álvaro e suas loucuras ébrias não destoava. Não afetava um centésimo de segundos sequer nas energias que haviam em torno das conversas. Fazia parte deste equilíbrio que Macaé tinha com sua gente e suas histórias... Era quase final do século...quase início de um mundo novo que iria abafar as nascentes, destruir praias, matar passarinhos, bitolar habitantes, prostituir pobres indefesas moradoras de bairros periféricos e elevar a cidade ao pedestal de sua auto destruição histórica.. Eram os últimos suspiros ecologicamente puros da cidade que viraria a Capital Brasileira do Petróleo.
Álvaro Paixão ainda caminhava com sua calma franciscana para o “hotel Brasília” que o fogo quis que se perdesse no tempo. As poucas ruas iluminadas não escondiam o medo. Faziam parte do silencio que a claridade podia interromper.
Era como que a meia-luz estivesse ali para anuviar os pensamentos e, com alguns vaga-lumes bailando, pudesse fixar na hora harmônica deste silêncio a beleza estonteante de centenas de mariposas que ao longe podiam se ver nos postes contados a dedo, nas noites que iam e vinham quase iguais mais que se diferenciava no toque alegre dos dias que nasciam.
Antes mesmo das revoadas dos pardais nas árvores que se avizinhavam nas ruas do centro, o “Félix Guarda” já vinha se aproximando do Café e sua velha e bem cuidada bicicleta Monark. Saudado por todos que habitavam a cidade no fim de mais uma tarde. Feliz nos deixou seus filhos Felinho, Amilton e uma menina de nome Therezinha que trabalhava na loja de Nilda ao lado do belas Artes. Ela hoje é proprietária de uma loja no centro da cidade e, se recorda das nossas andanças pelo velho Belas Artes e do próprio Cláudio, de quem conta passagens pitorescas e belas...
Doutor Silveira ainda andava por nossas mesas contando as suas descobertas nas terras de Glicério e as buscas por pedras preciosas que ele descobria a cada dia no distrito...Sempre acompanhado do vereador Manoel Jatobá que a tudo observava. Jociene ainda, elegantemente fardado, era o guarda da Rede Ferroviária e presenteou o nascimento de um bezerro num trem cheio bois que ia para Campos. Para não ser esmagado e morresse o bezerrinho, o velho e bondoso José Cordeiro Peixoto, o “Peixotinho da Estação”, pegou e levou para casa. Deu o nome de "Felicidade" ao bezerrinho que foi criado na mamadeira até ficar grande. Sylvio Roberto dos Reis Peixoto confirma o fato e ainda afirma que, ele mesmo, deu muita mamadeira a este lindo animal salvo pela intuição afetiva e ecologicamente reikiana de seu pai.
Amilcar Quinan Macedo afirmava, quando de suas últimas aparições na Barbeadria do Fanor Monteiro que “Quando Peixotinho ia para estação o bezerrinho o acompanhava...
A cidade era toda cercada de ruas empoeiradas e nitidamente belas.Memórias de José Milbs de Lacerda Gama para o livro "O Pinguin da Rua do Meio. Editoria: www.jornalorebate.com
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