Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

11.9.08

MAX MANCEBO, FILHO DO PATRIARCA DOS MANCEBOS, PAI DO MEU AMIGO MAXTONI E TIO DA BELA LUANA MORRE EM MACAÉ


Max fazia parte das ruas empoeiradas de nossa região. Gostava de política, herdada dos Mancebos dos Sertões bravios de minha carapebus. Brisolista dos mais ferrenhos foi suplente de vereador e misturava suas belas alegrias em contador das história de Macaé e sua gente como pequeno comerciante que, na verdade usava a profissão quase como troca. Não visava lucros e sim fazer grande amigos. Ao redor de suas falas todos se encantavam com peripécias que vinham desde as vielas de Carapebús, passando pelas caçadas na propiredade de Zé Paco Mancebo até as terras virgens do velho tio e amigo Diogo Mancebo Reis. Fiel a tradição de sua familia, berço dos valentes jovens como Celso Mancebo, covardemente abatido por trás, a mando de policiais coruptos e medrosos até a meiga presença de Mirian Mancebo que fe e faz histórias na publica de Macaé.
Max Mancebo foi um autêntico Carapebuense/Macaense. tinha orgulho de seu filho e meu amigo Maxtone e se encantava com a simplicidade de Luana Patrocinio, menina inteligente que presta seus serviços no Cetep, aos 16 anos, ao Projeto nova Vida. A tristeza de Luana era a tristeza que brotava em todos, como o autor, que soube de sua morte.
Filho do seu "Chico Paco", velho comerciário que criou a "Formula do Licor Pesseguete" que até é vendido em vários Estados do Brasil. "Seu Chico" nunca ensinou a verdadeira e original fórmula do Licor. Dizem que foi cortejado por grandes quantias e negou a fórmula...
Os anos 60 e 70 foram de grandes amizades nas ruas macaenses, com idas e vindas ao Cine Taboada e Santa izabel. Era ali, nas andanças da Ruy Barbosa que ficava fechada com cavaletes para que "as meninas e os meninos" pudessem se entreolhar de soslaio e começarem seus namoricos, que o vulto belo de olhos esverdeado e olhar timido de Max seu suas primeiras cartadas.
Com seus primos Moacyr Prata Mancebo, Marlécio, Celso Mancebo e uma gama de moradores das periferias de Macaé, Max forjou sua presença e malhou com ferro e fogo, na bigorna da existencia, sua marca registrada de menino simples e bom...
Aos seus familiares os sinceros sentimentos de toda equipe do "O Rebate" que ele sempre gostava de ler as notícias e dava informes das velhos histórias de Macaé e carapebus. ( Jose Milbs de Lacerda Gama editor de www.jornalorebate.com

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