Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

2.7.11

A morte, a uns 15 anos, de Paulinho - Buzique - ... como foi isso?






A Praça da Matriz na cidadezinha de Macaé, noroeste do Estado do Rio de Janeiro, era igual a todas as Praças deste Brasil. Sempre cercada de frondosas àrvores, com centenas de crianças pisando seu solo macio e aconchegante, longe dos asfaltos e dos ruidos de caminhões e carretas.
Pássaros cantam em galhos caídos em troncos cbeios de Orquideias naturalente nascidas sob o molhar das chuvas das 4 estações...
Uma coisa diferenciava esta Praça e nos familiarizavamos com ela. Era nela que a gente brincava de Bolebas, de Guerra de Coquinhos com Atiradeiras, de Jogos de Papão, soltamento de Pipas ou Estrêlas, ver suber os Balões alegres no mes de Junho e saborear os frutos de Oltís Amarelos que caiam sompre nos meses que antecediam o Verão Macaense...
Paulinho Buzique morava nesta Encantada Praça. Brincava e cresceu ali, visinho de Euzébio da Costa Mello, tomando os Picolés redondos do "Depósito de seu Clóves" e frequentando os carnavais do Tenys Club e do Fluminense. Poucas pessoas devem se lembrar mais havia um HOTEL TUPÃ entremeando a casa dos Mellos com o Club. Era ali que Paulinho Buzique e sua linda irmã Marilda davam o toque de alegria e beleza a todos que residiam nesta cidadezinha de grandes esquecimentos. Sempre feliz ao nascer do Sol ia pelas Ruas do Meio, Sacramento e Igualdade para os banhos de Mar em imbetiba e, nas tardes amenas em passeios nas ruas periféricas do centro da cidade...
Estudando em Escolas Públicas, jogando um Bom Futebol e dono de uma simpatia que o tornava timido ao sorrir, Buzique fazia belas histórias nas Ruas Empoeiradas e belas desta cidadezinha.
Participou com destaque na Diretoria da Federação dos Estudantes de Macaé (FEM) nos anos de lutas pela doação do Governo do Estado de um terreno para a construção da CASA DO ESTUDANTE DE MACAÉ.
O tempo foi passando e Paulinho foi para o Rio de Janeiro. Assim como Jair Nascimento e Zé Uca abriu-se lacuna grande nas amizades que ficaram. Não se sabe como nem como uma noticia chegou dando conta de sua morte prematura num Bairro simples da Zona Norte do Rio de Janeiro. Não se sabe até hoje definir ao certo o motivo desta tragédia...
Fato é que a saudade, que habita muitos dos pensamentos de seus amigos, ainda permanece viva e atenta...
José Milbs de Lacerda Gama editor de www.jornalorebate.com

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