Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

10.8.09

2013... FUTURA PREFEITA E 1A. MULHER A ASSUMIR ESTE MANDATO FALA DO TEXTO DO BI-CENTENÁRIO


Macaé poderá ter em 2013, ano de seu segundo centenário uma Prefeita Mulher que, por coincidência histórica, faz parte ativa, através de seus pais, avós e bisavós, dos festejos do Primeiro Centenário. Os Pereiras de sua mãe Magdá e de seu Tio e meu amigo Roldão, se juntaram ao sangue do saudoso Carlos Augusto Tinoco Garcia formando este elo de humanismo que veio desembocar na presença jovem de Guto Garcia que honra e dignifica esta sequência de valores.
Recebi hoje e publíco um texto de Marilena Garcia, professora, mulher, simbolo de uma tenaz resistência fisica, várias vezes vereadora e atual vice-prefeita de Macaé.
Ela deixa fluir o de mais belo pode sair de uma mente que viveu a bocólica cidade dos anos 60 e a vigososa mega-metrópole dos anos 2000. Suas palavras, dirigidas a mim como Companheiro faz com que toda a simplicidade natural de uma amiga de lides escolares e de momentos felizes que vivemos na companhia de meu velho e corajoso Antonio Carlos de Assis que deixou este mundo cruel mais semeou muitas das ações educacionais que tenho visto brotar na cidade.
Antonio Carlos era um sonhador que imaginava os Trilhos do Trem servindo ao POVO pobre dos Bairros: distribuia flores e com elas seu sorriso matreiro de mineiro desconfiado e alegre: falava em Cursos Profissionalizantes que Guto, como bom tricolor e seguidor de seus conselhos, ai está pondo em prática: sonhava, sonhava, vivia, falava e pensava o Velho Capitão que sabia que Marilena ainda viria vencer mais e mais batalhas e chegaria onde chegou...
Assim como viveu sonhos, sonhos e sonhos o Carlos Augusto Tinoco Garcia, que no gargalhar das noitadas alegres do Belas Artes disse um dia: Vou construir um Hospital Moderno na Casa de Caridade. Rindo e se desafiando o construiu com seus recursos e com apoio de amigos...
Com muita emoção e com a certeza de que 2013 vai chegar e, com ele uma Nova Macaé nascerá dos escombros de uma politica personalista e ultrapassado, é que faço público o emails que recebi hoje de Marilena Garcia...

" Companheiro:

O nosso OBELISCO dos 200 anos terá cara da Macaé dos pescadores,
ferroviários,das belas mulheres nas praias despoluidas, do LAR de
MARIA,com caldo de cana feito na moenda tocada à mão , do Belas
Artes,do Imperatriz. Caso possível,com o cheiro da maresia, apito dos
trens , buzio das 11 horas do SENAI,bicicletas rodando a cidade.
A petrobrás,sim......a Petrobrás .Aparecerá como determinante num
ciclo PREDATÓRIO que nos fez sofrer e ensinar que somos um povo
guerreiro, que não sucumbiu. E aí estaremos iniciando o CICLO DO
SABER, do CONHECIMENTO. (Marilena)

Beijos





No Centenário de Macaé, homenagens, pessoas, a arte do Obelisco que foi, estrategicamente colocado no central de uma das mais antigas e famosas Praças da Região de Petróleo do Rio de Janeiro.

Esse obelisco foi instalado em 29 de julho de 1913, como parte das comemorações do 1º centenário de Emancipação Política do município. O projeto de execução de artistas portugueses que formam escolhidos pela sociedade da época.

Numa grande obra que tem ao seu fundo a presença de Documentos, jornais que eram editados no início do Século, fotos de muitos homens que faziam e fizeram a história desta região. Macaé era uma cidade, neste ano de 1813 com vocação agrícola e cercada por casas de pescadores. Meu avô Mathias Coutinho de Lacerda, Juiz de Paz, nomeado Pelo Presidente Sodré, e, na época do Primeiro Centenário, era proprietário da Fazenda do Airys, falava da importância deste Obelisco. Em 1924, juntamente com Júlio Olivier, Miranda Sobrinho, Custódio da Silva e outros da edilidade macaense, foi determinado que este Obelisco deveria ser aberto,em sua base, quando a cidade completasse 200 anos o que se dará no ano de 2009.

Neste dia deverá, segundo ficou assentado nos anais do Legislativo de Macaé, ser aberto, em sua parte inferior, uma gaveta com dados e coisas dos anos de 1813 e anteriores. Moedas, coisas de valores inestimáveis, deverão fazer parte do Museu dos Centenários de Macaé.

Neste mesmo dia em que se Inaugurou o Obelisco do Centenário de Macaé a Praça Veríssimo de Mello foi agraciada com um Moderno Chafariz que até hoje está ali para pesquisa dos artistas que se quedam ao seu valor arquitetônico.
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Preciosa peça, inteiramente confeccionada em ferro fundido. Seu burilamento conta com motivos marinhos vegetação, concha e peixe. Data do século XIX e tem autoria de célebre artista plástico Sérnes. Inaugurado em 29 de julho de 1913

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