Boas vindas

Que todos possam, como estou fazendo, espalharem pingos e respingos de suas memórias.
Passando para as novas gerações o belo que a gente viveu.
(José Milbs, editor)

17.3.08

Minha ida ao nordeste do Brasil com passagem em Conceição do Coité BA

O REBATE VAI A BAHIA:

CONCEIÇÂO DO COITÉ, UMA LINDA CIDADEZINHA

À tarde ainda nem começou quando tomo a condução que me levaria a uma das mais lindas cidades do Brasil. A distancia de Salvador e a busca por estar sempre atualizada em suas obras e socialmente bonita, a cidade de Conceição do Coite encanta a todos que, como o autor, tem a felicidade de conhecer. Ruas bem traçadas e um ar de natureza pura fazem com que as infâncias sejam revistas no interior da mente e abre as portas da beleza que brota em cada passada nesta cidadezinha pura.

Conceição do Coité abriga as belezas que buscamos existir em lugares que estão se perdendo nas esquinas enfumaçadas do progresso das grandes cidades. As pessoas caminham suavemente leves em passadas que buscam, a cada pessoa que é avistada ao longe, os cumprimentos que sumiram nas ruas de todas as capitais do universo. O homem que olha de soslaio para o automóvel que para na Semáfora, perto do sobradinho onde trabalha Mariandre Maciel com seu simpático pai, é saudado pelo jovem que vende sorvetes e picolés num carrinho ambulante. Não existe diferença entre as pessoas. Elas se conhecem desde criançinhas. Muitos são nativos e base da formação da história da cidade.

A descida na pequena rodoviária e o atento observar de uma pequena charrete faz contraste com alguns automóveis de luxo. Aceno de mãos, entre o motorista do auto e o condutor da charrete azul dá a dimensão carinhosa desta população que pouco "se reta" quando recebe um sorriso de algum estranho, mais fica "virado na zorra" se alguém fala mal deste paraíso baiano.

As meninas são todas lindinhas e caminham em suas "fardas" delicadamente bonitas para os colégios públicos. Uma faculdade de letras se faz presente e muitas destas adolescentes buscam ali, sua formação cultural. Mariandre me recebe na chegada. Seus olhos brilham com o brilho do belo puro que revi em mais olhares em Coite. Ela se orgulha deste paraíso baiano e vai mostrando toda a cidade. Mary, no esplendor de seus 18 anos não se cansa de apontar o belo de seu paraíso natal.

Mary sabe que minha demora em Coite é muito rápida. Tenho que ia ainda ao Pará, Santarém, Rondônia, Roraima e Pernambuco. Em Garanhuns uma simpática amiga vai me falar das histórias deste paraíso pernambucano. Nelminha de Barros sabe tudo de Garanhuns e me espera. Assim como Maryandre ela me guiará nas historias dos sertões de Pernambuco.

Em matéria de Educação e Cultura Coite esta bem servida.Claro que deveria ter uma escola Técnica ou mesmo uma faculdade de Medicina. Mais isso fica para um futuro próximo.Os adolescentes sabem que tudo tem sua hora certa de vir.

Hospital Novo ainda está muito a desejar. Como em todo o Brasil a saúde está doente também em Coite. Pobres ficam horas para serem atendidos e ainda se pode sentir uma diferenciação no trato. O Hospital Almir Passos sofre as dificuldades comuns em outros no interior deste Estado. Doentes, principalmente pobres e idosos são as principais vítimas desta precária situação médica. O povo coitense clama por melhores condições de saúde para sua população pobre.

O sol ainda teima em se fazer presente nesta linda cidade e eu caminho ao lado de Mary por ruas e locais lindos. Ela vai me contando das coisas que sua cabeça escutou dos mais velhos e as histórias que são passadas de pai para filhos neste paraíso baiano. Como tenho pouco tempo de estadia vou olhando, despedidamente da "cidade pura" que nos faz sentir a existência do divino. Ao final da tarde tenho que voltar a Salvador. Marcar minha passagem no vôo que me levará ao Pará. Aproveito uma paradinha de Mery com alguns meninos e neninas com lindas fardas de um Colégio Público, para o Iguatemi onde falo com Kelly, outro encanto de menina que mora em Salvador para ver se o vôo para o Pará está no horário. Kelly Rocha Bittar, 21 anos, soteropolitana que prefere ser chamada de baiana mesmo, será minha próxima cicerone em Salvador quando eu voltar de Roraima e do Pará.

Horário para cumprir, peço a Maryandre que voltemos a Rodoviária. Pequena refeição e deixo este mundo lindo de Conceição Coité

Antes de partir ainda pude ouvri a doce vóz de Mariandre Maciel em alegria pela minha presença em sua encantada cidade. "Obrigado, meu Rei"

. Jose Milbs de Lacerda Gama editor de www.jornaorebate.com

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